Coluna Minas Gerais
Pesquisa da Fecomércio MG revela alta adesão das empresas para a Black Friday

FECOMÉRCIO MG / Divulgação
A Black Friday, tradicionalmente marcada por grandes promoções e descontos, promete movimentar o comércio mineiro em 2024. Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG revelou que 46,5% das empresas do estado pretendem participar da data, com ações que vão desde descontos expressivos até promoções e campanhas de divulgação. No entanto, alguns empresários mineiros já estão antecipando promoções e liquidações de seus produtos, buscando atrair os consumidores antes mesmo da data oficial, que esse ano, acontece no dia 29 de novembro.
A expectativa dos empresários é positiva. A maioria (56,5%) prevê um aumento de até 40% no volume de vendas, e 20,6% esperam um crescimento ainda maior, superior a 50% em relação ao ano passado. A Black Friday se consolidou como uma importante data para o varejo, impulsionando as vendas e ajudando o comércio a renovar os estoques para o final de ano. “A antecipação das promoções demonstra a importância que a Black Friday adquiriu no calendário do varejo”, afirma a economista Gabriela Martins da Fecomércio MG. “Os consumidores estão cada vez mais atentos a essas ofertas e as empresas precisam se adaptar para garantir um bom desempenho nas vendas”, completa.
Os descontos continuam sendo a principal estratégia para atrair os consumidores. Quase metade das empresas (49,4%) oferecerá reduções de até 50% nos preços. Além disso, promoções e ações de divulgação também estão entre as ações mais comuns.
A Black Friday ganhará força tanto nas lojas físicas quanto no e-commerce. Quase metade das empresas (46,5%) realizará ações em suas lojas físicas, enquanto 24,9% também apostarão no comércio eletrônico.
A maioria dos empresários (61,3%) acredita que a Black Friday não interfere nas vendas de Natal. No entanto, uma parcela (21,8%) enxerga um impacto positivo, com a antecipação de algumas compras. Por outro lado, 17% acreditam que a data pode prejudicar as vendas de fim de ano, principalmente devido à antecipação de gastos e à possibilidade de os consumidores já terem esgotado seu orçamento.
Apesar do otimismo, alguns desafios podem impactar as vendas na Black Friday. O clima, com a época de chuvas, e a concorrência foram apontados como fatores que podem influenciar negativamente os resultados. No entanto, as empresas estão preparadas para superar esses obstáculos e aproveitar as oportunidades que a data oferece. Gabriela destaca que a Black Friday se tornou uma data fundamental para o varejo mineiro. “A adesão das empresas é cada vez maior, demonstrando a importância dessa data para o setor. Além disso, as expectativas são positivas, o que indica que o empresário está ansioso por boas oportunidades para o aumento de suas vendas”, conclui.
A pesquisa da Fecomércio MG ouviu empresas de diversos segmentos do varejo em todas as regiões do estado de Minas Gerais, entre os dias 21 e 31 de outubro com o objetivo de analisar a adesão das empresas à Black Friday, identificar as principais estratégias e expectativas para o período, além de avaliar o impacto da data nas vendas no período de Natal.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.
Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.


Coluna Minas Gerais
Presidente da AMM defende PEC 66/2023 como vital para as finanças dos municípios

AMM | Divulgação
“O tema é pertinente à sobrevivência dos municípios. Pedimos aos prefeitos, vereadores e todos os representantes que solicitem aos deputados federais a assinatura desta emenda. Será um impacto bilionário para os municípios mineiros. Contem comigo. Contem com a Associação Mineira de Municípios nessa luta por equilíbrio fiscal para nossos municípios”, destacou o presidente da AMM e prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão Ferreira, durante o Seminário Estadual sobre a PEC 66/2023, realizado nesta segunda-feira (2/6), em Uberlândia.
Falcão participou do evento a convite da deputada federal Ana Paula Junqueira Leão. A proposta, considerada a principal pauta do movimento municipalista em 2025, trata de questões essenciais para o equilíbrio fiscal das prefeituras, como:
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Parcelamento especial de débitos previdenciários;
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Definição de tetos para pagamento de precatórios;
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Ampliação da desvinculação de receitas;
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Flexibilização no uso da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).
“Cuidar dos municípios é cuidar das pessoas. Essa PEC oferece um fôlego necessário às prefeituras e ajuda a evitar o colapso de serviços essenciais, como saúde, educação, infraestrutura urbana e assistência social”, afirmou a deputada Ana Paula.
Durante o seminário, foi reforçada a importância da subscrição de três emendas à PEC 66/2023, conhecida como PEC da Sustentabilidade Fiscal. As emendas, sugeridas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), representam um impacto positivo estimado em R$ 400 bilhões nas finanças municipais.
As três emendas propostas são:
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Emenda 1 – Extensão automática da reforma da previdência aos municípios
De autoria do deputado Gilson Daniel (PODE-ES), estabelece a aplicação das novas regras previdenciárias da União aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) municipais. -
Emenda 2 – Aprimoramento das regras de pagamento de precatórios
Proposta pelo deputado Hildo Rocha (MDB-MA), prevê uma gradação mais justa dos limites de comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) com precatórios, respeitando o prazo máximo de 10 anos para quitação do estoque. Também estabelece um limite de juros reais de até 4% ao ano para atualização dos valores. -
Emenda 3 – Substituição do indexador da dívida previdenciária municipal
De autoria do deputado Valdir Cobalchini (MDB-SC), propõe trocar a atual taxa Selic — que gera juros excessivos — pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acrescido de juros de até 4% ao ano, assim como já ocorre para estados e Distrito Federal, conforme a Lei Complementar 212/2025 (PROPAG). A medida também amplia para 360 meses o prazo de refinanciamento das dívidas dos municípios com a União.
O objetivo central da proposta é assegurar maior equilíbrio fiscal e previdenciário às gestões municipais, considerando o cenário de envelhecimento populacional e o consequente aumento dos gastos com aposentadorias.
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