Controle ou Proteção?
Deputada Júlia Zanatta (PL) Se Posiciona Sobre Proibição de Celulares nas Escolas

Proibição de Celulares nas Escolas: Uma Solução ou um Avanço Perigoso do Controle Estatal?
Na última sessão da Comissão de Constituição e Justiça, um projeto de lei que visa proibir o uso de celulares nas escolas foi aprovado, desencadeando um intenso debate sobre os rumos da educação e a atuação do Estado no controle da vida dos estudantes. Para muitos, a medida representa um passo decisivo para proteger as crianças de distrações tecnológicas, mas para outros, trata-se de uma intervenção excessiva e uma ameaça à liberdade individual.
O projeto que agora segue para votação no Senado propõe que os celulares sejam banidos de maneira geral dentro das escolas, com exceções limitadas a situações específicas. A aprovação na comissão foi vista por muitos como uma vitória do controle sobre a autonomia dos alunos e dos pais. Para os defensores da medida, o celular é um fator de distração que prejudica o aprendizado e promove comportamentos inadequados entre os estudantes. “O celular nas escolas não só interfere no ensino como também expõe nossas crianças e adolescentes a riscos, como o bullying virtual e a exposição a conteúdos inadequados”, argumenta um dos apoiadores do projeto.
Por outro lado, críticos da proposta enxergam essa proibição como parte de uma estratégia maior para restringir a liberdade de expressão e silenciar as vozes dissonantes. Em uma postagem nas redes sociais, um dos opositores do projeto declarou que a medida faz parte de uma política “nefasta da esquerda”, que visa controlar a forma de pensar das futuras gerações. Para essa parcela da sociedade, a proibição do celular nas escolas não passa de uma censura velada, que, no futuro, pode ser expandida para outras formas de controle social, afetando diretamente o direito dos pais e educadores de decidirem sobre a educação de seus filhos.
Liberdade ou Proteção?
O grande ponto de discordância gira em torno da questão de quem deve ter o poder de decidir o uso de celulares nas escolas: o Estado ou os responsáveis pelas crianças? De um lado, está a opinião de que a autonomia dos pais e das instituições educacionais deveria ser respeitada, já que eles conhecem melhor as necessidades e os limites de cada aluno. “O Estado não pode ditar como os pais devem educar seus filhos. Cada família e escola sabe o que é melhor para seus filhos”, ressalta um defensor da liberdade parental.
Por outro lado, a proposta de proibição também levanta a questão da proteção. Em um mundo cada vez mais digital, onde as redes sociais e o acesso irrestrito à internet podem ser prejudiciais para a formação dos jovens, a medida surge como uma tentativa de limitar o acesso a conteúdos indesejáveis e reduzir a influência das tecnologias no ambiente escolar.
Com a aprovação do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, a batalha está longe de ser decidida. Agora, o projeto segue para votação no Senado, onde mais uma vez o debate será acirrado. O que está em jogo não é apenas a proibição do celular nas escolas, mas uma discussão mais ampla sobre o papel do Estado na educação e o controle social. Para muitos, essa é apenas uma das muitas etapas de um movimento maior que visa moldar a sociedade a partir da censura e da imposição de ideologias.
Por enquanto, a solução para o uso de celulares nas escolas segue indefinida. O futuro dirá se a proibição será efetivamente implementada ou se o debate sobre a liberdade de expressão e o controle estatal continuará a pautar as discussões sobre o futuro da educação no Brasil.
Veja no vídeo abaixo o posicionamento da deputada federal do PL de Santa Cantarina, Julia Zanata:
https://www.instagram.com/reel/DDdKdpFuuTI/?igsh=MXdwMW80OGhncG1xcg%3D%3D


Brasil e Mundo
Homem é preso em flagrante após série de crimes em Alpinópolis

Discussão em contexto de violência doméstica evolui para ameaças, danos materiais e resistência à prisão; suspeito foi conduzido ao presídio de Passos
Na madrugada desta segunda-feira (14), a Polícia Militar prendeu em flagrante um homem em Alpinópolis/MG, após uma sequência de crimes iniciada ainda na noite anterior. O caso teve início com uma discussão em contexto de violência doméstica e evoluiu para ameaças, depredação e resistência à prisão.
De acordo com as autoridades, o investigado, visivelmente sob efeito de álcool, iniciou uma discussão com sua companheira, proferindo ameaças e destruindo objetos dentro da residência. Temendo por sua segurança, a mulher deixou o local acompanhada das filhas e buscou abrigo na casa de uma amiga. No entanto, o agressor prosseguiu com as ameaças e, munido de uma enxada, destruiu o muro da residência da amiga.
Durante a intervenção policial, o suspeito se recusou a obedecer às ordens dos militares, mesmo após disparos de advertência. Em atitude agressiva, avançou em direção aos policiais portando uma faca. Ele foi contido e encaminhado à Delegacia de Polícia.
O delegado de plantão ratificou a prisão pelos crimes de ameaça no contexto de violência doméstica (Art. 147, §1º do Código Penal), dano qualificado com emprego de violência (Art. 163, parágrafo único, I) e resistência à prisão (Art. 329). Juntas, as penas previstas podem ultrapassar seis anos de reclusão, além das agravantes legais.
O investigado será transferido para o presídio de Passos/MG, onde permanecerá à disposição da Justiça.
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