Luto no Esporte

Dois velejadores morrem em acidentes durante a regata Sydney-Hobart

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Dois participantes faleceram em acidentes separados durante a renomada regata Sydney-Hobart, na Austrália, conforme comunicado pelos organizadores. As tragédias ocorreram quando tripulantes dos barcos Flying Fish Arctos e Bowline foram atingidos pelas retrancas das velas enquanto navegavam na costa de Nova Gales do Sul, que conecta as cidades de Sydney e Hobart, na ilha da Tasmânia.

O primeiro incidente foi registrado pouco antes da meia-noite (horário local), quando um integrante do Flying Fish Arctos foi atingido pela retranca. Aproximadamente duas horas depois, um tripulante do Bowline enfrentou um acidente semelhante. Em ambas as situações, as equipes tentaram realizar manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP), porém os esforços não tiveram êxito.

De acordo com a organização da prova, patrocinada pela Rolex, o Flying Fish Arctos, com 10 tripulantes, navegava a cerca de 30 milhas náuticas (aproximadamente 55 km) da costa quando o incidente aconteceu. Já o Bowline, com sete integrantes, estava em outro trecho da costa sob condições similares.

As autoridades locais, incluindo a Polícia Aquática, iniciaram investigações detalhadas para esclarecer os fatos. A regata Sydney-Hobart é mundialmente famosa por seus desafios extremos, como as condições climáticas adversas e a complexidade do percurso, consolidando-se como uma das competições de vela mais respeitadas do planeta.

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Breve histórico das regatas pelo mundo

As regatas, competições de barcos à vela, possuem uma longa tradição na história marítima. A primeira corrida oficial de que se tem registro ocorreu em 1661, na Inglaterra, quando o rei Carlos II organizou um desafio entre sua embarcação real e outro barco. Já no século XIX, a regata mais antiga ainda em disputa, a America’s Cup, foi criada em 1851 e segue sendo uma referência no esporte até hoje.

Além disso, eventos como a Volvo Ocean Race e a Vendée Globe desafiam competidores a enfrentarem o oceano aberto em condições extremas, testando não apenas a habilidade técnica, mas também a resistência física e emocional. Essas competições ajudaram a moldar a vela esportiva como uma modalidade de prestígio e tradição global.

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ESPORTES

Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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