Coluna Minas Gerais
AMM propõe criação de consórcio específico para a Defesa Civil no Vale do Aço

Foto: AMM | Divulgação
O presidente da Associação Mineira de Municípios (AMM) e 1º vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Dr. Marcos Vinicius, propôs, na manhã desta terça-feira (28), a formação de um consórcio da Defesa Civil no Vale do Aço. “Se fizermos um consórcio, trabalharemos de maneira preventiva, com uma equipe robusta para fazer o planejamento do que a gente precisa no dia a dia. Quando tiver algum desastre, estaremos aptos e prontos para atender aos municípios deste consórcio”, afirma. O anúncio foi feito durante solenidade de abertura do AMM nas Macros, evento de capacitação de servidores municipais promovido pela AMM, em Ipatinga.
“A gente vem enfrentando esses fenômenos climáticos há alguns anos. As chuvas desabrigaram famílias em Antônio Dias, Timóteo e uma tragédia ainda maior em Ipatinga e Santana do Paraíso ceifou vidas. Vimos a necessidade de consorciarmos todos os municípios do Vale do Aço com uma Defesa Civil robusta. A forma mais eficaz de trabalhar as políticas públicas é por meio dos consórcios. A união entre todos é que dá resultado. Então, a AMM traz soluções ao dia a dia dos municípios”, reforça o presidente da AMM.
O prefeito de Ipatinga, Gustavo Nunes, ressalta que a criação do consórcio pode auxiliar muito os gestores públicos. “Tudo o que a gente faz por meio de um consórcio, faz em larga escala e, consequentemente, tem custo menor daquela operação, além de ter mais eficiência”, reforça o gestor.
A mesma opinião é compartilhada pelo prefeito de Rio Piracicaba, Augusto Silva, ao falar que a criação do consórcio é uma forma de apoiar os prefeitos com respostas rápidas, uma vez que a maior parte dos municípios do Vale do Rio Doce são populações ribeirinhas, então, há o risco de acontecer incidentes.
AMM nas Macros
Nesta semana, o Vale do Jequitinhonha/Mucuri e o Vale do Rio Doce recebem o AMM nas Macros, evento de capacitação de servidores municipais realizado pela Associação Mineira de Municípios (AMM). Os eventos são realizados em Ipatinga, no dia 28 de janeiro, e em Teófilo Otoni, no dia 30 de janeiro, ambos das 8h às 17h. O público-alvo do AMM nas Macros são prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais e demais gestores, que receberão orientações estratégicas para a implementação de políticas públicas de forma eficaz.
Em Ipatinga, o encontro acontece na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) – Vale do Aço, na Avenida Pedro Linhares Gomes, nº 5.431; enquanto em Teófilo Otoni o evento será na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), na Avenida Dr. Luis Boali Pôrto Salman, nº 1.370.
“Com o sucesso da edição anterior, o AMM nas Macros se consolida como uma iniciativa essencial para promover avanços na gestão pública municipal em Minas Gerais, contribuindo para uma administração mais eficiente e integrada. Este é um momento único para fomentar a troca de experiências e fortalecer a governança local”, destaca Dr. Marcos Vinicius.
SERVIÇO:
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Tatiana Moraes |
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Coluna Minas Gerais
Primeiro registro de Queijo Cabacinha é de produtor atendido pelo ATeG

FAEMG SENAR | Divulgação
O produtor José Alves dos Santos, de Joaíma, no Nordeste de Minas Gerais, alcançou um feito inédito: sua queijaria é a primeira em todo o estado a obter o registro de inspeção sanitária para comercializar o “Queijo Artesanal Cabacinha do Vale do Jequitinhonha”.
Essa conquista contou com o apoio do programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Agroindústria, do Sistema Faemg Senar, da Comissão Técnica (CT) de Queijo Minas Artesanal, da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais (Seapa) – por meio do IMA, Epamig e Emater –, além do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Baixo Jequitinhonha (Cimbaje) e da Associação de Produtores de Queijo Cabacinha (Aprocaje).
De economista a produtor premiado
José Alves, acompanhado pela esposa Rita de Cássia Trindade Alves, iniciou sua trajetória no agro em 2001, após se mudar de Sergipe para Minas Gerais, seguindo os passos dos pais. Sem experiência no campo, buscou capacitação no Senar, realizando cerca de 10 cursos, incluindo seu primeiro curso na área de queijos.
“Comecei do zero, sem entender nada da propriedade. Meu primeiro curso foi em 2001, aprendendo a fazer muçarela. Já o Cabacinha comecei a produzir em 2010, incentivado por um vizinho que dizia haver muita demanda. Em 2021, entrei no programa ATeG Agroindústria e não parei mais!”, relembra.
Ao longo dos anos, sua queijaria, Queijo Cabacinha da Fazenda Terra Estranha, colecionou prêmios importantes:
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Medalha de ouro no 2º e 3º Mundial do Queijo do Brasil;
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Medalha de ouro no VI Prêmio Brasil de Queijos Artesanais.
Rumo à regulamentação sanitária
Com o fim do ciclo do ATeG Agroindústria em sua propriedade, José decidiu seguir em frente com o sonho da regulamentação. Ele ingressou no projeto Pós-ATeG, arcando com os custos da técnica de campo Liliane Duarte, que já o acompanhava, e buscando o apoio da especialista em registro sanitário Lívia Maria.
“Desde 2023, quando comecei a acompanhá-lo, o José demonstrava muita vontade. O grande gargalo era a falta de regulamentação do Queijo Cabacinha. Mesmo assim, ele nunca desistiu e fez todas as adequações necessárias, acreditando nos benefícios que viriam”, explica Lívia.
Regulamento técnico construído a várias mãos
A conquista do registro foi resultado de um esforço conjunto entre instituições. A regulamentação do Queijo Cabacinha foi construída com o envolvimento do Sistema Faemg Senar, por meio do ATeG Agroindústria e da CT de Queijo Minas Artesanal, da Seapa, com o suporte de IMA, Epamig e Emater, além do Cimbaje e da Aprocaje.
O Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Queijo Cabacinha foi oficialmente lançado no dia 15 de maio, em Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha.
“Essa conquista mantém as características tradicionais da produção artesanal, garantindo segurança alimentar ao consumidor. Todos ganham: produtores e sociedade. O Sistema Faemg Senar e os sindicatos se sentem com o dever cumprido por apoiar essa jornada, que começou ainda na Rota do Queijo, em 2024, em Medina, e foi coroada agora em 2025, com a assinatura da regulamentação”, afirmou Frank Barroso, vice-presidente do Sistema e presidente da CT de Queijo Minas Artesanal.
Valorização do território e autoestima para os produtores
Para a analista de ATeG, Paula Lobato, o feito é simbólico e transformador para os produtores do Vale do Jequitinhonha:
“Essa conquista é fruto de anos de trabalho, dedicação e saberes tradicionais passados de geração em geração. Representa valorização do território, aumento das oportunidades de comercialização e, principalmente, autoestima para os produtores. Para o Sistema Faemg Senar, é a prova de que, quando se trabalha em equipe e em rede, os resultados aparecem”.
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