Coluna Minas Gerais
Parceria entre sindicatos da Câmara da Comunicação garante mercados e visibilidade internacional para produtos mineiros

Inteligência Artificial, competitividade e associativismo também foram destaques na reunião do colegiado.
A parceria consistente entre os sindicatos da Câmara da Indústria da Comunicação, aliada ao apoio do Sistema FIEMG em inovação e competitividade, foi destaque na reunião do colegiado, realizada na sede da entidade. O presidente da Câmara, Rodrigo Fernandes, destacou que todos os elos do processo produtivo do setor estão representados na Câmara, e celebrou os resultados alcançados em maio:
“Foram resultados impressionantes, fruto da interação entre os membros — desde a formação profissional, passando pela produção, até as diversas formas de divulgação por meio da comunicação”, comemorou.
Nesse contexto, uma parceria inédita entre os sindicatos integrantes da Câmara proporcionou a produção de material promocional que pode abrir e ampliar mercados para produtos industriais mineiros no exterior. A Primacor, empresa associada ao Sindicato da Indústria Gráfica de Minas Gerais (Sigemg) — presidido por Vicente Aleixo Dias —, foi responsável pela impressão dos folders de apresentação do cinema mineiro. Esse material foi utilizado pelo Sindicato da Indústria Audiovisual (Sindav), que representou Minas Gerais no Festival de Cinema de Cannes, o maior do setor no mundo, realizado em maio.
A presidente do Sindav, Daniela Fernandes, destacou a importância da colaboração:
“Essa parceria foi fundamental para que o mundo conhecesse as nove produções mineiras apresentadas em Cannes, que devem ser a base para muitos negócios que estão por vir”, ressaltou.
Produção mineira como referência internacional
Entre os nove filmes apresentados em Cannes estava “Maria: A Rainha Louca”, que contou com apoio da Escola SENAI Audiovisual, tanto no processo de produção quanto na elaboração de roteiro e figurinos. A gerente da escola, Karla Bittar, fez um balanço das atividades e anunciou uma novidade:
“Estamos elaborando uma proposta para interiorizar nossos cursos, levando formação audiovisual para todas as regiões do estado”, afirmou.
A reunião também contou com a presença da secretária de Cultura de Belo Horizonte, Eliane Parreiras, que falou sobre a missão mineira, coordenada por ela, no Festival de Cannes. Ela elogiou os esforços da FIEMG:
“É uma satisfação estar aqui, vendo os resultados de um trabalho que se consolida”, destacou.
Em seguida, passou a palavra para Thaylane Cristina, coordenadora da BH Film Commission, que apresentou um balanço das atividades e dos avanços da capital como polo de produção cinematográfica.
Inovação, tecnologia e defesa do setor
Outro ponto de destaque na reunião foi a apresentação das soluções em Inteligência Artificial oferecidas pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL), através da Gerência de Projetos para a Indústria. A palestra foi conduzida pela analista Alice Machado Campos e Souza, que detalhou como a IA pode apoiar o desenvolvimento das indústrias criativas.
Além disso, foi ressaltado o sucesso do Seminário da Indústria Gráfica, realizado em maio, dentro do programa FIEMG Competitiva. A analista Ana Isabella Ferrarez, que também apoia o Sindicato dos Proprietários de Jornais, Portais, Revistas e Similares do Estado de Minas Gerais (Sindijori), relatou as dificuldades enfrentadas pelo setor em razão dos critérios atuais de geolocalização de acessos, utilizados como base para a remuneração de publicidade em meios digitais por governos e entidades mineiras.
O presidente da Câmara e do Sindijori, Rodrigo Fernandes, solicitou ao IEL orientações e apoio técnico para a elaboração de um parecer, que subsidiará a defesa dos interesses de um setor estratégico para a indústria da comunicação em Minas Gerais.


Coluna Minas Gerais
Presidente da AMM defende PEC 66/2023 como vital para as finanças dos municípios

AMM | Divulgação
“O tema é pertinente à sobrevivência dos municípios. Pedimos aos prefeitos, vereadores e todos os representantes que solicitem aos deputados federais a assinatura desta emenda. Será um impacto bilionário para os municípios mineiros. Contem comigo. Contem com a Associação Mineira de Municípios nessa luta por equilíbrio fiscal para nossos municípios”, destacou o presidente da AMM e prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão Ferreira, durante o Seminário Estadual sobre a PEC 66/2023, realizado nesta segunda-feira (2/6), em Uberlândia.
Falcão participou do evento a convite da deputada federal Ana Paula Junqueira Leão. A proposta, considerada a principal pauta do movimento municipalista em 2025, trata de questões essenciais para o equilíbrio fiscal das prefeituras, como:
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Parcelamento especial de débitos previdenciários;
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Definição de tetos para pagamento de precatórios;
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Ampliação da desvinculação de receitas;
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Flexibilização no uso da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).
“Cuidar dos municípios é cuidar das pessoas. Essa PEC oferece um fôlego necessário às prefeituras e ajuda a evitar o colapso de serviços essenciais, como saúde, educação, infraestrutura urbana e assistência social”, afirmou a deputada Ana Paula.
Durante o seminário, foi reforçada a importância da subscrição de três emendas à PEC 66/2023, conhecida como PEC da Sustentabilidade Fiscal. As emendas, sugeridas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), representam um impacto positivo estimado em R$ 400 bilhões nas finanças municipais.
As três emendas propostas são:
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Emenda 1 – Extensão automática da reforma da previdência aos municípios
De autoria do deputado Gilson Daniel (PODE-ES), estabelece a aplicação das novas regras previdenciárias da União aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) municipais. -
Emenda 2 – Aprimoramento das regras de pagamento de precatórios
Proposta pelo deputado Hildo Rocha (MDB-MA), prevê uma gradação mais justa dos limites de comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) com precatórios, respeitando o prazo máximo de 10 anos para quitação do estoque. Também estabelece um limite de juros reais de até 4% ao ano para atualização dos valores. -
Emenda 3 – Substituição do indexador da dívida previdenciária municipal
De autoria do deputado Valdir Cobalchini (MDB-SC), propõe trocar a atual taxa Selic — que gera juros excessivos — pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acrescido de juros de até 4% ao ano, assim como já ocorre para estados e Distrito Federal, conforme a Lei Complementar 212/2025 (PROPAG). A medida também amplia para 360 meses o prazo de refinanciamento das dívidas dos municípios com a União.
O objetivo central da proposta é assegurar maior equilíbrio fiscal e previdenciário às gestões municipais, considerando o cenário de envelhecimento populacional e o consequente aumento dos gastos com aposentadorias.
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