Coluna Minas Gerais
Prêmio ATeG destaca o trabalho no campo do Norte de Minas

FAEMG SENAR | Divulgação
“Eu não tive o privilégio de estudar, fui para a roça trabalhar, mas o tempo passa e hoje estou muito feliz. Este prêmio eu dedico a todos os agricultores.”
O depoimento emocionado é do apicultor Deraldo José Santos, de Porteirinha, um dos produtores rurais premiados como destaque do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) no Norte de Minas.
A iniciativa, organizada pelo Sistema Faemg Senar e pelo Escritório Regional de Montes Claros, foi realizada no último sábado (31/5), em Janaúba, e reconheceu seis produtores rurais em diferentes cadeias produtivas.
O reconhecimento foi recebido com satisfação e gratidão por Deraldo, que viu sua atividade ser transformada pelas orientações técnicas recebidas. Entre o primeiro e o segundo ano de atendimento do ATeG, ele conseguiu repovoar 100% das colmeias, elevando a produção de 1.700 kg para mais de 3 mil kg de mel.
“Quero agradecer aos meus professores do ATeG. Todo o conhecimento que adquiri foi com o Sistema Faemg Senar. Se o apicultor trabalha na escuridão, é porque quer, pois a instituição está aqui para apoiar”, destacou.
Valorização e transformação no campo
O Prêmio ATeG, além de valorizar os produtores pelo bom desempenho em campo, também reconhece o trabalho dos técnicos de campo e dos agentes de desenvolvimento rural (ADR).
“É uma forma que o Sistema Faemg Senar tem de reconhecer e valorizar quem se dedica, melhora a vida no campo, aumenta a renda e conquista ganhos em produtividade e qualidade,” afirmou o gerente regional, Dirceu Martins.
Entre os premiados está o produtor Charles Cristiano Santos, de Guaraciama, destaque na categoria Bovinocultura de Leite. Antes do ATeG, ele tirava, em média, 40 litros de leite por dia. Ao fim dos atendimentos, alcançou uma média de 350 a 400 litros diários. O salto foi possível graças à organização gerencial do negócio e melhorias no manejo dos animais.
“O programa superou as expectativas e abriu novos horizontes. O ATeG nos ajudou a acessar grandes empresas e laticínios, criando mercado para nosso produto. Esse reconhecimento técnico mostra que vale a pena investir em conhecimento e continuar no campo,” relatou.
Para o gerente da Assistência Técnica e Gerencial do Sistema Faemg Senar, Wender Guedes, a premiação tem como objetivo valorizar o esforço coletivo, com foco na qualidade de vida e na rentabilidade dos produtores.
“Queremos que o produtor tenha renda, qualidade de vida no campo e que a sucessão familiar se fortaleça. O técnico do ATeG é um agente de transformação. Ouvir esses depoimentos confirma que estamos no caminho certo,” destacou.
ATeG no Norte de Minas
O ATeG do Escritório Regional de Montes Claros atende, atualmente, 825 produtores, direta e indiretamente, em sete cadeias produtivas, com 30 grupos em andamento, sendo 12 deles dedicados à bovinocultura de leite.
A região está entre as que mais formaram grupos do programa no estado, com 107 grupos finalizados entre 2019 e fevereiro de 2025.
Conheça os premiados:
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Agroindústria de Derivados Lácteos
Queijaria Rubi – Rubi Santos e Regino Rodrigues (Porteirinha) -
Apicultura
Deraldo José Santos – Apiário Boa Sorte (Porteirinha) -
Avicultura
Hildon Carley Rodrigues – Rancho Salomão (Porteirinha) -
Bovinocultura de Corte
Geraldo Batista Antunes – Fazenda Santa Rita G2 (Montes Claros) -
Bovinocultura de Leite
Charles Cristiano Santos – Fazenda Félix Porções (Guaraciama) -
Fruticultura
Josafá Ferreira Lima – Fazenda Estreito Magro 1 (Espinosa) -
Técnico de Campo Destaque
Cleison Augusto Alves – Apicultura (região de Porteirinha) -
Agente de Desenvolvimento Rural Destaque
Patrícia Henriques – SPR Janaúba


Coluna Minas Gerais
Presidente da AMM defende PEC 66/2023 como vital para as finanças dos municípios

AMM | Divulgação
“O tema é pertinente à sobrevivência dos municípios. Pedimos aos prefeitos, vereadores e todos os representantes que solicitem aos deputados federais a assinatura desta emenda. Será um impacto bilionário para os municípios mineiros. Contem comigo. Contem com a Associação Mineira de Municípios nessa luta por equilíbrio fiscal para nossos municípios”, destacou o presidente da AMM e prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão Ferreira, durante o Seminário Estadual sobre a PEC 66/2023, realizado nesta segunda-feira (2/6), em Uberlândia.
Falcão participou do evento a convite da deputada federal Ana Paula Junqueira Leão. A proposta, considerada a principal pauta do movimento municipalista em 2025, trata de questões essenciais para o equilíbrio fiscal das prefeituras, como:
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Parcelamento especial de débitos previdenciários;
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Definição de tetos para pagamento de precatórios;
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Ampliação da desvinculação de receitas;
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Flexibilização no uso da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).
“Cuidar dos municípios é cuidar das pessoas. Essa PEC oferece um fôlego necessário às prefeituras e ajuda a evitar o colapso de serviços essenciais, como saúde, educação, infraestrutura urbana e assistência social”, afirmou a deputada Ana Paula.
Durante o seminário, foi reforçada a importância da subscrição de três emendas à PEC 66/2023, conhecida como PEC da Sustentabilidade Fiscal. As emendas, sugeridas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), representam um impacto positivo estimado em R$ 400 bilhões nas finanças municipais.
As três emendas propostas são:
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Emenda 1 – Extensão automática da reforma da previdência aos municípios
De autoria do deputado Gilson Daniel (PODE-ES), estabelece a aplicação das novas regras previdenciárias da União aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) municipais. -
Emenda 2 – Aprimoramento das regras de pagamento de precatórios
Proposta pelo deputado Hildo Rocha (MDB-MA), prevê uma gradação mais justa dos limites de comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) com precatórios, respeitando o prazo máximo de 10 anos para quitação do estoque. Também estabelece um limite de juros reais de até 4% ao ano para atualização dos valores. -
Emenda 3 – Substituição do indexador da dívida previdenciária municipal
De autoria do deputado Valdir Cobalchini (MDB-SC), propõe trocar a atual taxa Selic — que gera juros excessivos — pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acrescido de juros de até 4% ao ano, assim como já ocorre para estados e Distrito Federal, conforme a Lei Complementar 212/2025 (PROPAG). A medida também amplia para 360 meses o prazo de refinanciamento das dívidas dos municípios com a União.
O objetivo central da proposta é assegurar maior equilíbrio fiscal e previdenciário às gestões municipais, considerando o cenário de envelhecimento populacional e o consequente aumento dos gastos com aposentadorias.
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