Doença

ALERTA DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA: CORONA VÍRUS

Diante da emergência de um novo vírus denominado 2019novel-Coronavírus, detectado na China em dezembro de 2019, com vários relatos de casos humanos de doença respiratória grave e morte em pessoas com histórico de viagens à cidade de Wuhan, na China, ou com contato com casos originados no local, já detectados em várias províncias daquele país e […]

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  • Diante da emergência de um novo vírus denominado 2019novel-Coronavírus, detectado na China em dezembro de 2019, com vários relatos de casos humanos de doença respiratória grave e morte em pessoas com histórico de viagens à cidade de Wuhan, na China, ou com contato com casos originados no local, já detectados em várias províncias daquele país e outros países, a Organização Mundial de Saúde (OMS) está monitorando a situação epidemiológica e fazendo alertas de prevenção e preparação a todos os países, que podem ser consultados em hps://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019.
  • Os Coronavírus comumente causam infecções também em animais, porém as investigações ainda estão em andamento para identificar a fonte animal (incluindo espécies) e estabelecer o papel potencial de um reservatório animal nessa doença.
  • O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está acompanhando a situação em contato com o Ministério da Saúde, que já emitiu orientação técnica para vigilância e atenção à saúde no Brasil em conformidade com diretrizes da OMS, que podem ser verificadas no Bolem Epidemiológico 4, de janeiro de 2020 em hp://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/janeiro/23/Bolem_epidemiologico_SVS_04.pdf.
  • O Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (DSA/SDA/MAPA) traz alguns esclarecimentos de interesse para o monitoramento da situação, prevenção e redução de risco de transmissão de doenças emergentes de animais e produtos de origem animal para seres humanos, conforme orientações da OMS e OIE:
  1. Com base nas informações disponíveis não se sabe se o 2019-nCoV tem algum impacto na saúde dos animais e nenhum evento específico foi relatado em qualquer espécie animal, até o momento.
  2. Como recomendação geral, animais doentes nunca devem ser abatididos para consumo; animais mortos devem ser enterrados ou destruídos com segurança e o contato com carcaças e fluidos deve ser realizado apenas com uso adequado de roupas protetoras.
  3. Ao visitar mercados ou feiras de venda de animais vivos, carnes, peixes ou produtos de origem animal frescos, devem ser aplicadas medidas gerais de higiene e prevenção, como: lavagem das mãos após tocar os animais e produtos de origem animal; evitar tocar nos olhos, nariz ou boca com as mãos e evitar contato com animais doentes ou produtos animais deteriorados.
  4. Cuidado com o contato com animais de origem desconhecida como gatos e cães vadios, roedores, pássaros, morcegos, e contato com resíduos ou fluidos animais potencialmente contaminados.
  5. O consumo de produtos animais não inspecionados, crus ou mal cozidos deve ser evitado. Carne crua, leite ou órgãos animais devem ser manuseados com cuidado, para evitar contaminação cruzada com alimentos crus, conforme boas práticas de higiene alimentar.
  6. Trabalhadores de matadouros, veterinários responsáveis pela inspeção de animais e produtos de origem animal, trabalhadores em locais de manipulação de animais vivos e produtos animais frescos devem fazer uso de roupas e equipamentos de proteção individual e boas práticas de higiene pessoal e operacional, para evitar a contaminação antes, durante e após manusear animais e produtos de origem animal.
  7. Os veterinários devem manter um alto nível de vigilância e relatar às autoridades veterinárias qualquer evento incomum detectado em qualquer espécie animal.
  8. Qualquer suspeita de doença exótica ou emergente ou mudança no perfil epidemiológico de doenças animais deve ser notificada imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial conforme a Instrução Normativa Mapa no 50/2013, para investigação oficial. Para a notificação pode ser usado o link e-SISBRAVET.
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A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) orienta que, com base nas informações atualmente disponíveis, não são recomendadas restrições de viagem ou comércio, conforme esclarecimentos em hps://www.oie.int/en/scienfic-experse/specific-informaonand-recommendaons/quesons-and-answers-on-2019novel-coronavirus/

FONTE: BLOGS UAI (https://blogs.uai.com.br/zeaparecido/2020/01/28/alerta-do-ministerio-da-agricultura-sobre-2019-novel-coronavirus/)

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Doença

Com LIRAa de 5.0%, Passos tem risco de uma nova epidemia de dengue

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Nesta quinta-feira, 14, a Prefeitura Municipal de Passos, através do Núcleo de Controle de Zoonoses(NCZ), concluiu  o Levantamento de Índice Rápido Para Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), o primeiro do ano de 2021, e o resultado apontou para um Índice de Infestação Predial (IIP) de 5.0%, preocupando as autoridades locais já que enquadra a cidade na categoria de alto risco de uma epidemia de dengue.

Se não bastasse a pandemia de Covid-19 em pleno crescimento só nesta semana Passos teve dois dias com mais de 100 casos confirmados do novo coronavírus a nova administração municipal se vê agora diante de umnovo desafio  no setor de saúde, que  é conter o avanço da dengue e a proliferação do mosquito transmissor, o  Aedesaegypti.

De acordo com  Thiago Salum, diretor de Saúde Coletiva e atual coordenador do Núcleo de Zoonoses, o LIRAa foi realizado entre os dias 11 e 14 de janeiro e pesquisou 2591 imóveis. 61 Agentes de Combate a Endemias (ACE) trabalharam na ação, além de 12supervisores, equipe de apoio e coordenação da NCZ.

O resultado do levantamento assusta ao apontar que 5% dos imóveis pesquisados em Passos apresentaram focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus e que quase todas as amostras coletadas foram positivas para a espécie do Aedes aegypti.

O maior volume de larvas foi encontrado nos depósitos móveis representados por vasos de plantas, frascos com água, pingadeiras, recipiente de desgelo localizado atrás da geladeira,  bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, materiais de construção,objetos religiosos etc.

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Esse levantamento mostrou que  os depósitos em que foram encontrados mais larvas do Aedes são aqueles depósitos de fácil de remoção tanto pelo proprietário do imóvel, quanto pelo agente de endemias”, declarou Tiago já sinalizando uma possível ação de limpeza destas áreas.

Para a pesquisa, o município foi dividido em seis áreas chamadas de estratos. O estrato que apresentou o maior índice é o de número 3,  apresentando Índice de Infestação Individual de 9.7% e que inclui os bairros: Canjeranus, Carmelo, Distrito Industrial I, Bela Vista, Bela Vista II, Jardim Colégio de Passos, Recanto do Bosque, Residencial Villágio D’Itália, Mirante do Vale, Parque Alvorada, Condomínio das Nações, Condomínio Vale Verde, Vila Rica,  Novo Mundo III, Casarão, Residencial Novo Mundo, Condomínio Park Club.

Temperaturas mais altas e chuvas colaboraram

Na visão do coordenador da Zoonoses, o aumento dos focos da dengue em Passos tem relação com as temperaturas mais elevadas no início deste ano, juntamente com as chuvas em maior volume, além do próprio descuido na limpeza por parte da população. Essas seriam as condições favoráveis para a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

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Além disto, o coordenador afirma que em 2020  o município enfrentou muitas recusas por parte dos moradores em relação a entrada dos agentes de endemias nos imóveis por conta dos riscos de contaminação pela Covid. Um agente declarou para a reportagem que a cada dez imóveis visitados, dois moradores não permitiram asua entrada.  Tiago completa dizendo que a equipe da Zoonoses enfrentou ainda desfalque de profissionais porconta da contaminação pelo coronavírus e também por outras doenças.

LIRAa de janeiro de 2020 foi de 4.2%

Comparando o resultado do LIRAa atual com o domesmo período do ano passado, o que se observa é um crescimento de 4%. Foram realizados dois levantamentosnaquele ano, e o de janeiro de 2020 apontou para  IIP de 4.2%. Já o de outubro, ficou em 0.6%.

“Todos nós sabemos que o município de Passos é infestado por Aedes e sempre tem epidemias. Estamos preocupados em relação a isso. Sabemos que temos que tomar todas atitudes que forem possíveis e o prefeito já deixou a nossa disposição, tudo o que for necessário para quebrarmos esse ciclo de epidemia que vem de dois em dois,três em três anos”, finalizou Tiago.

Crédito Foto: Valéria Faleiros

Legenda: Agente de Endemia  conta que a cada 10 imóveis visitados, dois barraram a sua entrada por conta da pandemia de coronavírus

#dengue#gmais#passos#zoonoses

 

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