ALPINÓPOLIS E REGIÃO

Cargo INCONSTITUCIONAL, criado pelo prefeito e que gastaria mais de 300 mil reais não vai sair do papel.

Publicados

em

A novela começou no final de fevereiro quando o prefeito de Alpinópolis, Rafael da Silva Freire (PSB) mandou para a Câmara dos Vereadores o projeto de lei 005/2021 para criação de cargo de confiança (comissionado) de Assessor Especial de Convênios e Repasses após “extinguir gastos com o cargo de Assessor Especial de Obras”.

No dia da votação os vereadores da base do prefeito até comentaram que a pessoa que assumiria o cargo era muito competente e que iria trazer inúmeros benefícios para o munícipio. Também foi relatado por alguns vereadores que tratava-se de criar o cargo para gerar economia para o erário. Todavia, a prefeitura iria gastar mais de R$ 300.000,00 reais para bancar o apadrinhado.

Durante a discussão a mesa diretora da casa de leis fundamentada no parecer jurídico dos advogados  Rhanya Piantino Queiroz Leitão e Roger Prado Aun (especialista) apresentou uma emenda alertando sobre a INCONSTITUCIONALIDADE do projeto, mostrando que o cargo de Assessor Especial de Obras poderia ser extinto, mas que havia irregularidades que contrariariam a Constituição Federal na criação de um novo cargo comissionado, que no entendimento jurídico exigia competência técnica e a pretensão não se enquadrada como cargo comissionado, ou seja de nomeação política.
“Além de diversas irregularidades apontadas, também nos posicionamos diante a realidade que estamos enfrentado: não é o momento para criação de cargos, tem muito pai de família perdendo emprego, tem comerciante fechando as portas, tem estudantes apavorados com a possibilidade de perder a faculdade e vem a prefeitura e tenta criar um cargo fora da lei. Não pra ser cumplice disso. ” Disse o presidente, Alex Cavalcante ( PSDB).
“Infelizmente na primeira votação a emenda apresentada foi reprovada e fui convidada a “ter vergonha na cara” pelo vereador Denílson Lima (PP) num ato de total desrespeito, não só comigo, mas com a Constituição, com o povo alpinopolense e com a justiça.” Disse a vereadora, Maísa Marques (PSD) e autora da emenda.

Leia Também:  Morre, vítima de Covid, a escritora alpinopolense Hilda Mendonça

Nem sempre o caminho certo é seguido por todos.  Na política uma mentira contada várias vezes pode virar uma verdade, enquanto que uma verdade atacada por fanáticos desprovidos de discernimento pode se calar. Alguns por falta de empatia, outros por inveja, vários por lado político e uma minoria por birra preferem acreditar no conto do vigário.

Anexo parecer jurídico da Câmara.

Parecer Jurídico Gestor Contrato

Discussões políticas a parte sigamos com a pauta, o tempo passou, vários pedidos para que os assessores jurídicos da Câmara mudassem o parecer chegaram até o conhecimento da câmara, menos da população, porém todos eles sem sucesso.
Finalmente chega o dia 14 de abril e todas as argumentações e publicações que acusavam alguns vereadores caíram por terra, toda Casa Legislativa foi surpreendida pelo envio do VETO, publicado pelo Prefeito Municipal.

E a partir daí várias perguntas surgiram.

Será que temeu a justiça e a punição no futuro?  Porque os vereadores de situação não usaram os mesmos critérios da primeira votação? Onde foi parar o discurso de economia para o município? Porque dessa vez ele não deu publicidade nas redes sociais sobre tal atitude?

Leia Também:  Furto de veículo consumado em Alpinópolis

O importante, é que mesmo tendo se ausentado das redes sociais sobre o tema o prefeito assumiu com o VETO que a a Câmara estava certa e que o seu jurídico não. Desta forma o projeto ficou exatamente da maneira que manda a justiça. Contrariando parte da mídia e até mesmo os vereadores que votaram a favor.

No dia 10/05 o veto foi mantido por unanimidade e a vergonha mudou de lado.

Isso demonstra que o CERTO É CERTO. E deve ser feito sempre.

Abaixo temos as duas reuniões na íntegra.

 

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

Polícia Civil desmantela suposto esquema milionário de notas frias ligado a funcionário do Sindicato Rural

Publicados

em

Polícia Civil deflagra Operação Contrafactual em Passos
Na manhã desta terça-feira, 07/10/25, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a uma investigação que apura desvio de recursos e uso de notas fiscais falsas em uma empresa cerealista de Passos.
A ação integra a Operação Contrafactual, instaurada para apurar indícios de apropriação indevida de valores que superam R$ 1,5 milhão, além da utilização de documentos fiscais sem respaldo em operações reais de compra e venda.
Segundo as investigações, o esquema envolvia a emissão de notas fiscais “frias” para justificar movimentações financeiras e manipulação de balanços, possibilitando o uso irregular de cheques e depósitos bancários. O caso também aponta para o envolvimento de um funcionário do Sindicato Rural (SINRURAL) de Passos, cuja atuação foi considerada essencial para a emissão dos documentos fiscais utilizados no esquema.
Como resultado das medidas cautelares, a Polícia Civil obteve o afastamento do referido funcionário de suas funções.
O nome da operação, Contrafactual, faz referência à estratégia dos investigados de criar uma realidade paralela — sustentada por notas fiscais e registros contábeis fictícios — para ocultar a inexistência de produção agrícola e justificar movimentações financeiras que, na prática, não correspondiam a negócios efetivos.
Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos celulares e outros materiais que servirão para aprofundar a apuração dos fatos.
“A investigação busca descontinuar um sistema que simulava operações rurais inexistentes para gerar lastro contábil falso e movimentar recursos de origem ilícita. Nosso objetivo é garantir que práticas fraudulentas como essa sejam identificadas e interrompidas, protegendo a competitividade do mercado e a sociedade”, destacou o delegado responsável pelo caso, Felipe Capute.
A investigação segue em andamento.

  • O SINRURAL se manifestou oficialmente sobre o caso.
Leia Também:  Morre, vítima de Covid, a escritora alpinopolense Hilda Mendonça

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA