ALPINÓPOLIS E REGIÃO

Documentário “Memórias da Ventania” celebra Alpinópolis e convida o público a revisitar suas raízes

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Há obras que informam. E há obras que, antes de qualquer coisa, tocam. Tocam como o vento passando pela pele, como a memória que insiste em voltar para lembrar quem somos. É exatamente esse o efeito do documentário “Memórias da Ventania”, lançado pelo Policial Militar e Historiador, Sargento Juliano Pereira de Souza, que tem emocionado moradores e devolvido à cidade capítulos inteiros de sua própria alma.

Exibido oficialmente em 6 de novembro deste ano, durante o “1º Encontro Literário Amigos da História”, na Câmara Municipal de Alpinópolis, em Minas Gerais, o curta-metragem reuniu escritores, autoridades e apaixonados pela cultura local em uma noite em que passado e presente se abraçaram.

A produção nasceu em julho, quando a equipe percorreu fazendas, ruas e antigas residências de Alpinópolis. Ali, entre conversas despretensiosas e lembranças guardadas nas gavetas, moradores abriram seus baús de histórias, oferecendo memórias que atravessam gerações. O roteiro se apoia no livro “Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas”, e ganhou vida por meio da Mix Produtora, de Diogo Miranda, com supervisão histórica minuciosa de Juliano Pereira.

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Com sensibilidade e precisão, o documentário costura temas essenciais, como religião, política, educação, cultura e economia, que fazem parte do nascimento e da identidade do município. O resultado é um registro audiovisual de 32 minutos que vai muito além do informativo: é um gesto de preservação da história, um convite ao pertencimento, uma carta de amor à cidade.

Selecionado pela Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), o documentário reafirma o compromisso com a memória coletiva e com a democratização do acesso à cultura. Um dos destaques da obra é seu cuidado com a inclusão; linguagem simples, legendas e intérprete de Libras permitem que todos — absolutamente todos — tenham acesso à história de Alpinópolis-MG.

E não para por aí. O documentário tem como missão chegar às escolas do município, onde será exibido aos estudantes, professores e funcionários, ampliando o seu impacto e garantindo que “A Ventania” continue soprando também nesta nova geração.

“Minha intenção é despertar nos jovens o interesse pela história local, fortalecer o sentimento de pertencimento à terra e valorizar a cultura do nosso povo”, afirma Juliano Pereira de Souza.

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“Memórias da Ventania” já está disponível gratuitamente no YouTube. Assistir é mais que um ato cultural, é uma exaltação da própria origem.

👉 Assista agora: https://www.youtube.com/watch?v=GQ2EnUy8Izw

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ALPINÓPOLIS E REGIÃO

Alpinópolis escreve sua própria história

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Há cidades que guardam suas histórias em silêncio — e há outras que resolvem contá-las.

Nos dias 5 e 6 de novembro, Alpinópolis falou por meio dos livros, das vozes e dos olhares que se encontraram na Câmara Municipal durante o 1º Encontro Literário dos Amigos da História.

Idealizado pelo escritor e sargento Juliano Pereira de Souza, o evento reuniu autores, leitores e escolas num gesto de amor à cultura. Por dois dias, a cidade respirou literatura: páginas virando memórias, conversas virando inspiração, e cada palavra abrindo caminho para o futuro.

A abertura teve o brilho da escritora Conceição Lima, alpinopolense de alma inquieta e autora de mais de vinte obras. Falou aos jovens sobre Inteligência Artificial, um tema moderno, mas abordado com a delicadeza de quem entende que o pensamento humano ainda é o que dá sentido a qualquer máquina. E mostrou, com a naturalidade dos grandes, que a tecnologia pode muito — mas jamais criará emoção.

No dia seguinte, o plenário ficou pequeno para tanta história.

Vieram escritores da cidade e da região, cada um trazendo no rosto o reflexo do que viveu e no livro o que decidiu eternizar. Entre leituras, homenagens e sorrisos, Alpinópolis se reconheceu: uma terra que tem voz, memória e talento.

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Mais de cem exemplares do livro Caminhando pela História – Um Passeio pelas Ruas foram distribuídos a estudantes, graças à Política Nacional Aldir Blanc e ao apoio do Sicoob Credialp. Outros títulos de autores locais também ganharam novos leitores — gesto que é mais que simbólico: é a certeza de que a leitura é o melhor investimento em futuro.

Durante a manhã, o público se emocionou com o documentário Memória da Ventania, que transformou lembranças em cinema. Imagens antigas e depoimentos sinceros revelaram a essência de uma cidade que sabe de onde veio — e, por isso, sabe para onde vai.

Quando as luzes se apagaram, ficou no ar algo difícil de nomear: um silêncio bonito, de quem ouviu mais do que palavras.

Porque a literatura faz isso — nos devolve o sentido do tempo, o valor das origens e a beleza do que somos.

E Alpinópolis, nesse encontro, aprendeu a se ler de novo, com seu jeito sereno e suas colinas de histórias, entrou para o mapa da literatura mineira — não como ponto de passagem, mas como destino.

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E quem esteve lá, talvez tenha entendido que escrever é isso: transformar memória em futuro, e silêncio em poesia.

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