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ALPINÓPOLIS E REGIÃO

Lafayette Andrada afirma que PEC da transição é uma irresponsabilidade fiscal

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Para o deputado Lafayette Andrada a PEC é uma irresponsabilidade fiscal e segundo ele, a matéria deveria ser debatida pelo próximo Congresso, eleito em outubro.

A Câmara dos Deputados está apreciando nesta quarta-feira, 21, a PEC da Transição (PEC 32/22), que permite ao novo governo deixar de fora do teto de gastos R$ 145 bilhões.

O deputado Lafayette Andrada, vice-líder do Republicanos na Câmara dos Deputados, utilizou a tribuna para orientar a bancada do Republicanos a votar contra a aprovação da matéria.

“Nós orientamos a bancada a votar contra essa PEC, primeiramente por se tratar de uma irresponsabilidade fiscal e depois por entendermos que a apreciação de tal matéria é de competência do próximo Congresso, eleito em outubro”, destacou.

Confira abaixo o vídeo durante a votação:

 

O deputado Lafayette Andrada

O deputado federal Lafayette de Andrada é advogado, membro do Instituto Mineiro de Direito Constitucional e do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais. Além disso, estudou Agronomia na Universidade Federal de Lavras (UFLA) e é técnico licenciado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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Foi vereador em Lavras/MG (1992-1996), secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Barbacena/MG (1997-1998), vereador em Juiz de Fora/MG (2001-2004), secretário de Estado de Defesa Social de Minas Gerais (2011-2012), deputado estadual por três mandatos tendo sido vice-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.  Nessa época o então presidente da Câmara de Alpinópolis, Alex Cavalcante Mochila (PSDB) foi assessor de Andrada no parlamento. Atualmente o parlamentar assumiu pelo Republicanos o seu segundo mandato.

O deputado tem capitaneado discussões relevantes no setor elétrico, inclusive sendo relator do substitutivo ao Projeto de Lei n° 5829/2019 que institui o novo marco legal da geração distribuída no país. O Deputado Lafayette também é autor da criação da Frente Parlamentar Mista da Energias Limpa destinada ao desenvolvimento de projetos de energias renováveis dentro da Câmara, e compensação ambiental da geração de energia elétrica e a certificação de créditos de carbono para empreendimentos de geração por fontes alternativas. Lafayette é também relator da Comissão Destinada à elaboração do Código Brasileiro de Energia Elétrica.

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Em 2021 e 2022, Lafayette teve desempenho destacado na aprovação e encaminhamentos de questões sociais de alta relevância para uma enorme parcela da população, a exemplo, projetos como o Auxílio Brasil, Auxílio Gás, Auxílio Caminhoneiros e Taxistas. Além disso, a sua atuação foi decisiva para contribuir com a redução da conta de luz e da inflação.

 

Arquivo Gmais/ Lafayette Andrada recebe o vereador Alex Cavalcante em seu gabinete em Belo Horizonte

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JÚRI POPULAR ABSOLVE RÉU QUE TENTOU MATAR EX-ESPOSA COM 5 FACADAS

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ALPINÓPOLIS –

Nesta terça-feira (19) a Vara Única da Comarca de Alpinópolis, no sul de Minas Gerais, foi palco de um julgamento que mobilizou os atores do judiciário e chamou a atenção de moradores da cidade. O réu J.V.A., de 52 anos, acusado de tentativa de homicídio qualificado contra sua ex-companheira, M.M.L.F., foi absolvido pelo Tribunal do Júri por 6 votos a 1.

O caso, amplamente divulgado, começou em 12 de novembro de 2023, quando J.V.A. foi preso em flagrante sob acusação de esfaquear M.M.L.F. na rua Benevenuto Augusto de Sousa, no bairro São Benedito. A vítima sofreu cinco perfurações, duas delas quas fatais, na região do pulmão e do pescoço, mas foi socorrida a tempo e sobreviveu ao ataque. Na época, testemunhas relataram que o réu havia agido por ciúmes após o término de um relacionamento de 28 anos com a vítima.

Durante o julgamento, os jurados (composto por 5 homens e 2 mulheres) analisaram as provas apresentadas pela acusação e a defesa do réu. O Ministério Público baseou-se nos depoimentos das testemunhas, entre elas o irmão da vítima, J.L.F., que flagrou o ataque, desarmou o agressor e o conteve até a chegada da polícia. Os policiais militares J.P.S.B. e J.M.C.L. também relataram o ocorrido, detalhando o cenário de violência e as circunstâncias da prisão.

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Em sua defesa, J.V.A. confessou o ataque, atribuindo-o a uma perda de controle emocional causada pelo término da relação. Ele alegou arrependimento e cooperou durante todo o processo, além de afirmar que não possuía histórico criminal.

O resultado do julgamento surpreendeu parte da comunidade local e até mesmo ativistas que defendem e se posiconam contra a violência da mulher. Com base nos argumentos apresentados durante o julgamento, os jurados entenderam que as circunstâncias não justificavam uma condenação e optaram pela absolvição do réu. A votação final ficou em 6 votos a 1, livrando J.V.A. das acusações.

Após a decisão, o advogado de defesa comemorou o desfecho, destacando que o réu já havia demonstrado arrependimento e cooperado com as investigações. A vítima, por sua vez, não se pronunciou publicamente sobre o resultado.

O caso levanta reflexões sobre a atuação do Tribunal do Júri e o impacto das decisões nos envolvidos e na comunidade. Enquanto J.V.A. foi absolvido e está livre, o episódio continua sendo debatido em Alpinópolis, dividindo opiniões e reacendendo discussões sobre justiça e violência doméstica.

O Ministério Público deve recorrer!

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