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Pequenos negócios mineiros receberão atendimento gratuito de Agentes de Crédito e Finanças

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Consultorias personalizadas oferecidas pelo Sebrae Minas orientam sobre organização financeira e acesso ao crédito
 
Em Minas Gerais, mais de 3 mil donos de pequenos negócios que pegaram empréstimos concedidos pelo Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), ou que desejam melhorar sua gestão financeira, receberão consultorias gratuitas do programa Agentes de Crédito e Finanças. A ação faz parte das iniciativas do Sebrae Minas para orientar os empreendedores a fazerem uma gestão consciente de seus recursos e manterem a saúde financeira dos seus negócios.
 
O Agente de Crédito e Finanças visitará o estabelecimento e fará um diagnóstico para avaliar a situação financeira do negócio, levantando os dados dos últimos 12 meses. Com base nessas informações será feito um planejamento financeiro, estabelecendo metas de faturamento, redução de custos e definição de indicadores que serão úteis para a tomada de decisão do empreendedor. Ao final do encontro será entregue uma devolutiva e um plano de ação com sugestões de melhorias e de ferramentas gerenciais a serem implementadas para uma melhor gestão.
 
O atendimento personalizado – presencial ou on-line – é gratuito e feito por um consultor especialista em gestão financeira. As empresas que tiveram crédito concedido pelo fundo de aval serão selecionadas aleatoriamente pelo Sebrae Minas. Outros pequenos negócios que não receberam o Fampe, mas que estão enfrentando problemas na gestão financeira e queiram receber a visita de um Agente de Crédito e Finanças também poderão solicitar o atendimento pelo 0800 570 0800 ou em uma das Agências do Sebrae Minas espalhadas pelo estado.
 
“O objetivo é melhorar a gestão financeira dos pequenos negócios que conseguiram empréstimos nos bancos conveniados em Minas Gerais – BDMG, Caixa e Sicoob – com a garantia do Fampe, para que mantenham adimplentes com os seus compromissos financeiros, além de ajudar aqueles que estão com dificuldades de manter suas contas em dia, ou que já estão inadimplentes e desejam reverterem essa situação”, afirma o analista do Sebrae Minas Igor Martins.
 
O programa Agentes de Crédito e Finanças foi realizado pela primeira vez em Minas Gerais, em 2022. Na ocasião, foram atendidos mais de 2 mil estabelecimentos, a maioria deles eram micro e pequenas empresas (88%) dos setores de comércio (48%), serviços (36%) e indústrias (15%).
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Polícia Civil desmantela suposto esquema milionário de notas frias ligado a funcionário do Sindicato Rural

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Polícia Civil deflagra Operação Contrafactual em Passos
Na manhã desta terça-feira, 07/10/25, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a uma investigação que apura desvio de recursos e uso de notas fiscais falsas em uma empresa cerealista de Passos.
A ação integra a Operação Contrafactual, instaurada para apurar indícios de apropriação indevida de valores que superam R$ 1,5 milhão, além da utilização de documentos fiscais sem respaldo em operações reais de compra e venda.
Segundo as investigações, o esquema envolvia a emissão de notas fiscais “frias” para justificar movimentações financeiras e manipulação de balanços, possibilitando o uso irregular de cheques e depósitos bancários. O caso também aponta para o envolvimento de um funcionário do Sindicato Rural (SINRURAL) de Passos, cuja atuação foi considerada essencial para a emissão dos documentos fiscais utilizados no esquema.
Como resultado das medidas cautelares, a Polícia Civil obteve o afastamento do referido funcionário de suas funções.
O nome da operação, Contrafactual, faz referência à estratégia dos investigados de criar uma realidade paralela — sustentada por notas fiscais e registros contábeis fictícios — para ocultar a inexistência de produção agrícola e justificar movimentações financeiras que, na prática, não correspondiam a negócios efetivos.
Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos celulares e outros materiais que servirão para aprofundar a apuração dos fatos.
“A investigação busca descontinuar um sistema que simulava operações rurais inexistentes para gerar lastro contábil falso e movimentar recursos de origem ilícita. Nosso objetivo é garantir que práticas fraudulentas como essa sejam identificadas e interrompidas, protegendo a competitividade do mercado e a sociedade”, destacou o delegado responsável pelo caso, Felipe Capute.
A investigação segue em andamento.

  • O SINRURAL se manifestou oficialmente sobre o caso.
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