Reels e Stories

Quem são os deputados mineiros queridinhos da Internet

Publicados

em

 

Queridinhos da internet: quem são os três deputados mineiros que podem eleger estaduais só com a força das redes sociais?

Nikolas Ferreira, André Janones e Maurício do Vôlei são hoje os três deputados federais mais influentes de Minas Gerais nas redes sociais e, com isso, entraram em um patamar onde já não dependem apenas de partidos ou estruturas tradicionais para influenciar eleições. Com milhões de seguidores e altíssimo engajamento, os três são apontados como nomes com capacidade real de transferir votos e ajudar a eleger deputados estaduais em 2026 apenas com a força de suas plataformas digitais.

Nikolas Ferreira, do PL, é o exemplo mais evidente desse novo fenômeno. Com mais de 12 milhões de seguidores no Instagram e presença constante em rankings de influência digital, o deputado lidera com folga em alcance e engajamento. Em 2020, já havia demonstrado poder de mobilização ao eleger aliados no conselho tutelar e na Câmara Municipal de Belo Horizonte, onde seu ex-assessor se tornou o vereador mais votado da história da capital. Em 2026, Nikolas deve repetir a dose e é dado como nome capaz de eleger até três deputados estaduais, desde que os candidatos estejam alinhados com sua narrativa conservadora e tenham um perfil que dialogue com sua base eleitoral: jovens, cristãos, moradores do interior e usuários ativos de redes sociais.

Leia Também:  Tráfico; Mulheres são presas em motel

Outro nome em evidência é o também deputado federal Maurício do Vôlei, que se firmou como uma das grandes surpresas da nova direita mineira. Com mais de 2,2 milhões de seguidores, o bicampeão olímpico atraiu uma audiência fiel misturando esporte, patriotismo e pautas conservadoras. Seu público está concentrado no interior do estado e acompanha com entusiasmo seu posicionamento político. Nos bastidores, há consenso de que Maurício seria plenamente capaz de eleger um deputado estadual com folga, desde que o nome indicado carregue a mesma simbologia e afinidade com o eleitorado que o segue diariamente.

André Janones, por sua vez, mantém uma presença digital robusta com cerca de 14 milhões de seguidores somando todas as plataformas. Diferente de Nikolas e Maurício, Janones atua no campo progressista e tem um público majoritariamente popular. Embora sua especialidade tenha sido converter engajamento em votos próprios — como fez em 2018 —, sua força pode ser determinante na montagem de chapas estaduais do campo governista, especialmente em regiões como o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

Leia Também:  Ladrão quebra portão, invade casa e faz um limpa geral! O crime foi no Umuarama.

A transferência de votos, no entanto, não é automática. Ela depende da harmonia entre o padrinho digital e o candidato. O eleitor precisa enxergar no indicado o mesmo conjunto de valores, causas e narrativas que já admira em quem endossa. Não basta aparecer em uma selfie ou ser marcado num post: é preciso ter identidade política, trajetória coerente e presença regional. Quando há esse alinhamento, a influência das redes se converte em votos nominais e pode definir cadeiras na Assembleia Legislativa.

A eleição de 2026 se aproxima com um novo ingrediente: a força bruta das redes sociais. E Minas Gerais deve ser palco de uma transformação no modo como campanhas são feitas, alianças são formadas e nomes são eleitos. Nikolas, Maurício e Janones não são apenas deputados. São vetores eleitorais capazes de moldar o mapa político estadual com um clique.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

Polícia Civil desmantela suposto esquema milionário de notas frias ligado a funcionário do Sindicato Rural

Publicados

em

Polícia Civil deflagra Operação Contrafactual em Passos
Na manhã desta terça-feira, 07/10/25, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a uma investigação que apura desvio de recursos e uso de notas fiscais falsas em uma empresa cerealista de Passos.
A ação integra a Operação Contrafactual, instaurada para apurar indícios de apropriação indevida de valores que superam R$ 1,5 milhão, além da utilização de documentos fiscais sem respaldo em operações reais de compra e venda.
Segundo as investigações, o esquema envolvia a emissão de notas fiscais “frias” para justificar movimentações financeiras e manipulação de balanços, possibilitando o uso irregular de cheques e depósitos bancários. O caso também aponta para o envolvimento de um funcionário do Sindicato Rural (SINRURAL) de Passos, cuja atuação foi considerada essencial para a emissão dos documentos fiscais utilizados no esquema.
Como resultado das medidas cautelares, a Polícia Civil obteve o afastamento do referido funcionário de suas funções.
O nome da operação, Contrafactual, faz referência à estratégia dos investigados de criar uma realidade paralela — sustentada por notas fiscais e registros contábeis fictícios — para ocultar a inexistência de produção agrícola e justificar movimentações financeiras que, na prática, não correspondiam a negócios efetivos.
Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos celulares e outros materiais que servirão para aprofundar a apuração dos fatos.
“A investigação busca descontinuar um sistema que simulava operações rurais inexistentes para gerar lastro contábil falso e movimentar recursos de origem ilícita. Nosso objetivo é garantir que práticas fraudulentas como essa sejam identificadas e interrompidas, protegendo a competitividade do mercado e a sociedade”, destacou o delegado responsável pelo caso, Felipe Capute.
A investigação segue em andamento.

  • O SINRURAL se manifestou oficialmente sobre o caso.
Leia Também:  Justiça condena provedora de internet a pagar cliente por falta de sinal

 

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA