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Será que Alpinópolis tem motivos para comemorar o Dia do Meio Ambiente?

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Hoje, 05 de junho, celebramos o dia Mundial do Meio Ambiente. Em Alpinópolis não temos muitos motivos para comemorar. Não há políticas públicas de Meio Ambiente, o Plano Municipal de Saneamento Básico está precisando ser atualizado desde 2019 e não vem sendo executado, também há um descaso alusivo às nascentes e áreas de preservação permanente e o nosso lixo ainda é descartado incorretamente em um espaço a céu aberto.
Há estudos específicos, que dizem que cada cidade, deveria ter no mínimo 12 metros de copa de árvore por habitante, o que fica muito aquém de nossa realidade e prejudica as nossas necessidades físicas, emocionais e mentais.

O que vemos aqui é cada vez mais supressão de vegetação e desmatamento, e nenhuma medida mitigadora vem sendo executada para suprir essa essa carência ambiental. Nos últimos anos o aumento significativo da temperatura global e a falta de chuva causaram muitas doenças respiratórias provocando o aumento do custo na saúde pública.

Ainda falta muita consciência humana e algumas pessoas ainda não entenderam a importância da sustentabilidade, e de que o crescimento de nosso município deve ser equilibrado, econômica e ecologicamente, sempre buscando a sustentabilidade como base do desenvolvimento.

No ano passado um grupo de voluntários tentou resgatar a preservação do local. Várias mudas foram doadas por um alpinopolense que mora em Guaxupé e defende o meio ambiente.

Gruta – Foto retirada de redes sociais!

No nosso lixão, chamado de aterro controlado, não possui nenhum controle, os lixos e resíduos são enterrados sem nenhum tratamento, poluindo o solo, as águas e o ar, atrai animais que podem causar doenças e sua capacidade receptora está esgotada.

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Nos últimos 2 anos foram plantadas em Alpinópolis mais de 500 espécimes arbóreas para atrair a fauna urbana e preservar as espécies, dessa maneira trazendo beleza e vida para nossas ruas e praças, porém, mesmo com todo o cuidado humano infelizmente algumas árvores estão morrendo, como é caso de um espécie de PAU BRASIL na praça São Benedito.

Sabendo que apenas 13% de todo resíduos que produzimos deveria ser descartado como lixo e que 87% podem ser reutilizado, reaproveitado e reciclado e que uma política voltada “pra” esse aspecto resolveria o problema econômico de várias famílias, através de cooperativa, associação e união dos catadores de recicláveis vale acreditar  que um bom planejamento para arrecadar o ICMS ecológico e colocar em prática essas ações teríamos motivos para comemorar uma melhor qualidade de vida para as gerações futuras.

Outra fonte de renda ambiental é paga pela  COPASA, que passa todos os meses, desde o ano de 2019, um valor considerável, que é uma porcentagem do que as pessoas pagam pela cobrança da água e do tratamento de esgoto, para os cofres públicos. Esse recurso deveria ser usado para ações de sustentabilidade e para resolver questões ambientais. Recentemente o munícipio recebeu uma investimento para a aquisição de um caminhão para coleta seletiva do lixo e que em breve será licitado e comprado com esses impostos pagos pela população. Esse caminhão é extremamente importante para a cidade, mas ainda é pouco perto do que podemos fazer pela natureza.

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Infelizmente ainda temos muito que aprender com a natureza, mesmo com essa grande pandemia que surgiu em 2019 e que faz com que os governos meritoriamente priorizem a vida, deparamos com o desrespeito ao meio ambiente. O homem ainda precisa aprender cuidar das espécies nativas e seus espaços naturais e principalmente respeitar o lugar que vivemos.

Da forma que está ainda haverá muitas outras doenças e eventos devastadores, afinal as leis da natureza não perdoam e o nessa seara o dinheiro não tem poder algum sobre a vida!

Texto feito por Ederaldo Silva Leandro – Biólogo

 

 

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Polícia Civil desmantela suposto esquema milionário de notas frias ligado a funcionário do Sindicato Rural

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Polícia Civil deflagra Operação Contrafactual em Passos
Na manhã desta terça-feira, 07/10/25, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a uma investigação que apura desvio de recursos e uso de notas fiscais falsas em uma empresa cerealista de Passos.
A ação integra a Operação Contrafactual, instaurada para apurar indícios de apropriação indevida de valores que superam R$ 1,5 milhão, além da utilização de documentos fiscais sem respaldo em operações reais de compra e venda.
Segundo as investigações, o esquema envolvia a emissão de notas fiscais “frias” para justificar movimentações financeiras e manipulação de balanços, possibilitando o uso irregular de cheques e depósitos bancários. O caso também aponta para o envolvimento de um funcionário do Sindicato Rural (SINRURAL) de Passos, cuja atuação foi considerada essencial para a emissão dos documentos fiscais utilizados no esquema.
Como resultado das medidas cautelares, a Polícia Civil obteve o afastamento do referido funcionário de suas funções.
O nome da operação, Contrafactual, faz referência à estratégia dos investigados de criar uma realidade paralela — sustentada por notas fiscais e registros contábeis fictícios — para ocultar a inexistência de produção agrícola e justificar movimentações financeiras que, na prática, não correspondiam a negócios efetivos.
Durante a operação, foram apreendidos documentos, aparelhos celulares e outros materiais que servirão para aprofundar a apuração dos fatos.
“A investigação busca descontinuar um sistema que simulava operações rurais inexistentes para gerar lastro contábil falso e movimentar recursos de origem ilícita. Nosso objetivo é garantir que práticas fraudulentas como essa sejam identificadas e interrompidas, protegendo a competitividade do mercado e a sociedade”, destacou o delegado responsável pelo caso, Felipe Capute.
A investigação segue em andamento.

  • O SINRURAL se manifestou oficialmente sobre o caso.
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