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62% dos agentes de segurança veem forças ‘contaminadas’ pela política

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Acampamento em frente Comando Militar do Leste, em Brasília, foi desmontado por ordem de Alexandre de Moraes
Fernando Frazão/Agência Brasil – 09.01.23

Acampamento em frente Comando Militar do Leste, em Brasília, foi desmontado por ordem de Alexandre de Moraes

Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública  ( FBSP ) divulgado nesta segunda-feira (30) aponta que a maioria dos agentes de segurança – cerca de 62,9% – considera totalmente ou parcialmente que “as forças de segurança pública estão contaminadas pelo discurso político e partidário e isso atrapalha suas atividades-fim”.

A pesquisa ouviu servidores das polícias civil, militar, científica e federal, além de guardas municipais e bombeiros de todo o país.

Outros 31,3% dos entrevistados discordam totalmente ou parcialmente que exista influência política nas forças de segurança pública. Outros 2,7% disseram não ter opinião formada sobre o tema e 3,1% optaram por não responder.

Opinião sobre os atos golpistas

O estudo da FBSP também levantou as opiniões dos servidores de segurança sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, quando um grupo de apoiadores radicais do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), invadiu e depredou as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

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Os entrevistados foram questionados se, apesar de condenável, há motivação legítima por trás da depredação de prédios públicos nas manifestações. Para 19,4% dos agentes de segurança, a resposta foi sim. E 20,5% concordam parcialmente com o enunciado.

Outros 51,5% discordam parcialmente ou totalmente da legitimidade da pauta dos invasores dos prédios do Palácio do Planalto. 4,9% dos agentes preferiram não responder e 3,8% disseram não ter opinião formada a respeito do assunto.

Facilitação dos ataques

Segundo o levantamento da FBSP, para 62,1% dos entrevistados, os policiais que facilitaram os ataques golpistas devem ser punidos, enquanto 17,3% discordam totalmente.

Para 55,7% dos agentes entrevistados, houve omissão no policiamento. Outros 70% viram falhas de planejamento e comando.

Entre os seguranças entrevistados, 58,9% acreditam que a conduta dos policiais que atuaram no combate aos invasores foi inadequada.

A pesquisa também consultou a opinião dos agentes de segurança pública a respeito do acampamento montado nas dependências do Quartel-General do Exército, em Brasília. Para 61,7%, o Comando do Exército demorou para colaborar com a dissolução. Outros 27,8% discordam totalmente ou parcialmente que houve demora.

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Fonte: IG Política

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1800 militares da Marinha do Brasil realizam Operação Furnas 2025

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A Marinha do Brasil (MB) está conduzindo, ao longo desta semana, a Operação Furnas 2025, um dos maiores treinamentos militares já realizados em Minas Gerais. A operação mobiliza cerca de 1.800 militares, além de embarcações, helicópteros, aviões de caça, drones, veículos blindados e anfíbios, em uma estrutura montada na região do Lago de Furnas, no Sul do estado.

O exercício, que seguirá até o dia 30 de outubro, conta com a participação de militares de nove países — entre eles França, Portugal, Chile e Reino Unido — e de um representante da Junta Interamericana de Defesa. O objetivo é treinar tropas e fortalecer a integração entre forças civis e militares, com foco em operações de defesa, missões de paz e ações de resposta a desastres naturais.

Ação Cívico-Social beneficiou população de São José da Barra

No último sábado (25), a Marinha promoveu uma Ação Cívico-Social (ACISO) em São José da Barra (MG), beneficiando centenas de moradores da cidade e de municípios vizinhos.

Durante a ação, foram oferecidos atendimentos médicos e odontológicos gratuitos, vacinação, aferição de pressão e glicemia, oficinas de primeiros socorros, cortes de cabelo, além de atividades educativas e culturais.

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A programação contou com apresentações de cães de guerra, Banda do Corpo de Fuzileiros Navais, Fanfarra Municipal de São José da Barra e mostra de equipamentos e viaturas da Marinha, atraindo famílias e crianças durante todo o dia.

De acordo com o Capitão de Fragata Demóstenes Apostolides, diretor da Unidade Médica Expedicionária da Marinha, mais de 200 pessoas foram atendidas.

“Esse tipo de iniciativa aproxima a Marinha da população e reforça o compromisso social da instituição, que não se limita apenas à atuação militar, mas também ao cuidado e à solidariedade”, destacou o oficial.

Workshop em Passos reuniu instituições civis e militares

Na segunda-feira (27), a Marinha realizou o II Workshop Interagências de Cooperação com a Defesa Civil, na Faculdade Santa Casa de Passos (MG).
O encontro reuniu representantes da Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Eletrobras, Santa Casa de Misericórdia e universitários da região.

O evento teve como foco o intercâmbio de experiências e a troca de lições aprendidas em situações de emergência e desastres naturais, fortalecendo a integração entre órgãos civis e militares.
A programação incluiu palestras temáticas e um exercício de coordenação interagências, simulando cenários de calamidade pública.

Demonstração de Capacidades será realizada nesta quarta-feira

O ponto alto da Operação Furnas 2025 acontecerá nesta quarta-feira (29), com a Demonstração de Capacidades no Lago de Furnas.
Durante o evento, a Marinha apresentará parte de seus meios operativos, com embarcações, aeronaves, veículos blindados e anfíbios, exibindo ao público a estrutura e a preparação das forças brasileiras para atuar em diferentes tipos de cenário.

Presença e integração

Com a Operação Furnas 2025, a Marinha reforça sua presença estratégica em Minas Gerais e demonstra a importância do Lago de Furnas como área de treinamento e de integração com a sociedade civil.
As ações unem tecnologia, capacitação militar e compromisso social, fortalecendo o elo entre as Forças Armadas e a população mineira.

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