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AGU acusa Bolsonaro de abandonar indígenas “à própria sorte”

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Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) de Lula
Reprodução/YouTube/Rede ABMES

Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU) de Lula

O ministro da AGU (Advocacia-Geral da União), Jorge Messias , disse nesta quarta-feira (25) que o governo Jair Bolsonaro abandonou “à própria sorte” os indígenas. Ele explicou para a imprensa que o ministério formará um grupo especial com a missão de proteger e defender os povos indígenas.

O posicionamento do ministro não é por acaso. O Território Yanomami, maior reserva indígena do país, passa por uma enorme crise sanitária e de segurança alimentar. O Ministério dos Povos Indígenas, chefiada por Sônia Guajajara (PSOL-SP), aponta que há pelo menos 570 crianças que tenham morrido de fome, contaminação pelo mercúrio e desnutrição no ano passado.

“Os indígenas foram abandonados à própria sorte. Havia um projeto de omissão” [no governo anterior], lamentou Jorge Messias.

O responsável pela AGU revelou que o grupo para acompanhar a situação dos povos indígenas será formado por procuradores de todo o país. O objetivo é que o trabalho consiga encontrar os principais problemas para que o governo Lula consiga resolvê-los o mais breve possível.

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A emergência humanitária tem ocorrido por causa dos cortes de recursos para a saúde indígena no governo Bolsonaro. Para piorar, o ex-presidente facilitou nas terras o garimpo. Na Terra Yanomami, por exemplo, o número de garimpeiros passou a ser de 20 mil em 2022, quase a mesma quantidade dos povos originários na região, que é de 28 mil.

“No governo do presidente Lula temos o compromisso constitucional de amparar os indígenas e vamos fazê-lo. A AGU tem uma atuação destacada e será por nós reforçada na Funai e nos demais órgãos de estado que respondem diretamente aos povos indígenas”, disse o AGU.

A Procuradora Federal Mariana Cirne, que comandará à Procuradoria Nacional de Defesa do Clima e do Meio Ambiente, vai cuidar da criação do grupo que defenderá os povos originários. Ela r elatou que a AGU entrou em contato com os procuradores para saber mais detalhes sobre o problema dos indígenas.

“A gente já começou a conversar com procuradores e advogados nessas áreas para que a gente possa nas próximas semanas dar uma resposta”, relatou.

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Meio Ambiente será protegido

Mariana Cirne também contou que a AGU vai entrar com ações no STF (Supremo Tribunal Federal) para defender assuntos relacionados ao meio ambiente e sobre o clima.

“Já estamos fazendo um trabalho de contribuição das revisões das posições firmadas pelo antigo presidente do Ibama a respeito da fiscalização ambiental, da segurança jurídica das multas e dos despachos que acabaram com a credibilidade dos fiscais ambientais”. comentou.

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Fonte: IG Política

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1800 militares da Marinha do Brasil realizam Operação Furnas 2025

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A Marinha do Brasil (MB) está conduzindo, ao longo desta semana, a Operação Furnas 2025, um dos maiores treinamentos militares já realizados em Minas Gerais. A operação mobiliza cerca de 1.800 militares, além de embarcações, helicópteros, aviões de caça, drones, veículos blindados e anfíbios, em uma estrutura montada na região do Lago de Furnas, no Sul do estado.

O exercício, que seguirá até o dia 30 de outubro, conta com a participação de militares de nove países — entre eles França, Portugal, Chile e Reino Unido — e de um representante da Junta Interamericana de Defesa. O objetivo é treinar tropas e fortalecer a integração entre forças civis e militares, com foco em operações de defesa, missões de paz e ações de resposta a desastres naturais.

Ação Cívico-Social beneficiou população de São José da Barra

No último sábado (25), a Marinha promoveu uma Ação Cívico-Social (ACISO) em São José da Barra (MG), beneficiando centenas de moradores da cidade e de municípios vizinhos.

Durante a ação, foram oferecidos atendimentos médicos e odontológicos gratuitos, vacinação, aferição de pressão e glicemia, oficinas de primeiros socorros, cortes de cabelo, além de atividades educativas e culturais.

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A programação contou com apresentações de cães de guerra, Banda do Corpo de Fuzileiros Navais, Fanfarra Municipal de São José da Barra e mostra de equipamentos e viaturas da Marinha, atraindo famílias e crianças durante todo o dia.

De acordo com o Capitão de Fragata Demóstenes Apostolides, diretor da Unidade Médica Expedicionária da Marinha, mais de 200 pessoas foram atendidas.

“Esse tipo de iniciativa aproxima a Marinha da população e reforça o compromisso social da instituição, que não se limita apenas à atuação militar, mas também ao cuidado e à solidariedade”, destacou o oficial.

Workshop em Passos reuniu instituições civis e militares

Na segunda-feira (27), a Marinha realizou o II Workshop Interagências de Cooperação com a Defesa Civil, na Faculdade Santa Casa de Passos (MG).
O encontro reuniu representantes da Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Eletrobras, Santa Casa de Misericórdia e universitários da região.

O evento teve como foco o intercâmbio de experiências e a troca de lições aprendidas em situações de emergência e desastres naturais, fortalecendo a integração entre órgãos civis e militares.
A programação incluiu palestras temáticas e um exercício de coordenação interagências, simulando cenários de calamidade pública.

Demonstração de Capacidades será realizada nesta quarta-feira

O ponto alto da Operação Furnas 2025 acontecerá nesta quarta-feira (29), com a Demonstração de Capacidades no Lago de Furnas.
Durante o evento, a Marinha apresentará parte de seus meios operativos, com embarcações, aeronaves, veículos blindados e anfíbios, exibindo ao público a estrutura e a preparação das forças brasileiras para atuar em diferentes tipos de cenário.

Presença e integração

Com a Operação Furnas 2025, a Marinha reforça sua presença estratégica em Minas Gerais e demonstra a importância do Lago de Furnas como área de treinamento e de integração com a sociedade civil.
As ações unem tecnologia, capacitação militar e compromisso social, fortalecendo o elo entre as Forças Armadas e a população mineira.

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