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Após críticas, Restivo desiste de integrar o Ministério da Justiça

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Coronel Nivaldo Restivo desiste de secretaria na Justiça
Reprodução: commons – 23/12/2022

Coronel Nivaldo Restivo desiste de secretaria na Justiça

O coronel da polícia militar Nivaldo César Restivo , indicado pelo futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino , para assumir a vaga na Secretaria Nacional de Políticas Penais, desistiu do cargo nesta sexta-feira (23).

Através de uma nota, Restivo agradeceu ao convite, mas disse que não iria conciliar a secretaria com questões familiares. 

Veja a nota do coronel na íntegra:

“Hoje, 23, conversei com o Ministro Flavio Dino. Agradeci exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe.

Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão. A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal.

Assim, reitero meus agradecimentos ao Ministro Flávio, na certeza de que seu preparado conduzirá ao êxito da imprescindível missão que se avizinha”.

Nivaldo é membro da Polícia Militar do Estado de São Paulo desde 1982. Restivo também é Mestre e Doutor em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública pelo Centro de Altos Estudos de Segurança da Polícia Militar. Além disso, já foi comandante-geral da PM e comandou o Batalhão de Operações Especiais e a Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar). Atualmente é ex-secretário da Administração Penitenciária em São Paulo. 

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Restivo foi criticado por integrantes da equipe de transição por suposta relação com o massacre de presos no Carandiru, em 1992, em São Paulo. 

O Grupo de Trabalho de Segurança Pública dibulgou uma nota afirmadno “constrangimento, decepção e vergonha” pela indicação do coronel Nivaldo Cesar Restivo ao comando da secretaria.

“Para um sistema prisional marcado de violações, sendo o descaso e tortura marcas recorrentes, a indicação de alguém que carrega em seu currículo a participação num dos mais trágicos eventos da história das prisões do Brasil, o Massacre do Carandiru, representa um golpe bastante duro”, disse a nota do GT.

Em 2017, o coronel afirmou que não tinha vínculo com o massacre.

“Eu não tinha tropa sob meu comando. Não participei de intervenção direta, de qualquer natureza, seja para controlar o tumulto que se instalou, seja depois para o rescaldo, ou o que quer que seja”, disse Nivaldo.

Flávio Dino anunciou o militar na última quarta-feira (21), junto com os últimos nomes que iriam compor o ministério da Justiça e da Segurança Pública. O futuro chefe da pasta ainda não anunciou o substituto para assumir a Secretaria Nacional de Políticas Penais.

Veja a lista:

  • Marta Rodriguez de Assis Machado, professora da Fundação Getúlio Vargas, como secretária nacional de política sobre drogas;

  • O deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) como secretário nacional de assuntos legislativos;

  • O coronel da polícia militar e ex-secretário da Administração Penitenciária em São Paulo Nivaldo Cesar Restivo como secretário nacional de políticas penais.

  • O delegado da Polícia Federal Andrei Rodrigues como novo diretor-geral da PF;

  • O jornalista Ricardo Cappelli como secretário-executivo do ministério – número dois na escala de comando, abaixo apenas do próprio ministro;

  • O auditor federal Marivaldo Pereira como secretário de Acesso à Justiça;

  • Diego Galdino como secretário-executivo adjunto da pasta;

  • Tamires Sampaio vai comandar o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci);

  • Wadih Damous como secretário nacional do consumidor.

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Fonte: IG Política

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Onde se planta compromisso, colhe-se respeito: Rone e Deybson fazem história em Bom Jesus da Penha com visita inédita de governador

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Dizem que quem é rei não perde a majestade. Mas se você deixa a vaidade falar mais alto e não ouve o povo, você perde o trono.”
Em Bom Jesus da Penha, a realeza é outra: é da humildade, da escuta, da boa semente. E no dia 24 de abril, um marco histórico germinou: pela primeira vez na história, um governador de Minas Gerais visitou o município. Romeu Zema (NOVO) não veio por acaso — veio porque aqui floresceu algo raro: uma gestão que cultiva a confiança e prepara o terreno para o futuro.

No solo fértil de Bom Jesus da Penha, nasceu uma liderança que não brotou de alianças antigas, nem de interesses envelhecidos. O prefeito,  Rone Lima (União Brasil) é como árvore de raiz firme: produtor rural, empresário respeitado, homem de família, agora é também o jardineiro de um novo tempo.
Ele entendeu que a cidade precisava de cuidado — como um pai cuida do filho. E assim, com a mesma mão que planta, ele governa: com dedicação, responsabilidade e amor.

Ao seu lado, Deybson (MDB), vice-prefeito,  é aquele que rega com sabedoria. Com mais de 30 anos de experiência na gestão pública, conhece cada canto da terra e tem o dom de ouvir. Sabe que para colher bons frutos, é preciso plantar com sensibilidade.
Deybson é esse parceiro técnico e humano que, com o tempo, se mostra essencial para o crescimento saudável dessa árvore chamada Bom Jesus da Penha.

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Romeu Zema (NOVO) esteve na cidade para acompanhar de perto o andamento das obras do futuro anel rodoviário. A obra, viabilizada por meio de um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), não tem ligação direta com emendas parlamentares. Ela representa o esforço técnico e a articulação administrativa da gestão local para garantir mais infraestrutura e desenvolvimento à região. Em praça pública, o governador plantou duas mudas de jaracatiá, ao lado do prefeito, autoridades e do querido Tião Terra — símbolo de compromisso com as futuras gerações. Porque plantar árvore é mais do que um ato simbólico: é dizer “estamos pensando no amanhã.

E como em todo bom cultivo, é preciso ter quem cuide das folhas, quem vigie os galhos e quem proteja a sombra.
Sabrina Ribeiro (União Brasil), vice-presidente da Câmara, é esse cuidado: atua com serenidade, principalmente na saúde da mulher, fazendo germinar políticas públicas com coragem e sem vaidade.

Já a presidente da Câmara, Francielle Fisioterapeuta (MDB), é como aquelas raízes que nem sempre estão visíveis, mas sustentam a árvore toda. Fisioterapeuta, filha de produtores rurais, Francielle luta para mudar o modelo de saúde da cidade — onde antes só se remediava, ela quer prevenir, educar, transformar.
Sua luta é clara: chega de esperar a doença chegar. Países como Japão e Suécia já entenderam que esporte, alimentação e nutrição saudável evitam filas no SUS. Aqui, enquanto muitos se contentam em fazer cirurgia e aparecer na foto, Francielle quer que o povo nem precise de cirurgia. Ela planta conhecimento, colhe qualidade de vida.

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E mais: sua bandeira também finca-se firme na segurança pública e na valorização do produtor rural — a raiz mais profunda da nossa economia.

Também estiveram presentes o deputado estadual Rodrigo Lopes (União Brasil), aliado do município, e Alex Cavalcante Gonçalves, assessor do deputado federal Maurício do Vôlei (PL), reforçando que essa gestão já ecoa além dos limites do município, além de outros parlamentares do estado.  A política de Bom Jesus da Penha floresce diferente. Por lá, a colheita é resultado do cuidado com a raiz, do preparo do solo, da poda certa na hora certa.

Foto – Sabrina Ribeiro – Romeu Zema – Rone Lima e Deybson

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