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Atos golpistas: Lula marca segundo encontro com as Forças Armadas

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Warley Andrade/TV Brasil Gov – 01.01.2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT ) irá se reunir nesta sexta-feira (20) com os comandantes das Forças Armadas . O petista falou à imprensa sobre desconfiança dos militares durante os  atos golpistas de 8 de janeiro.

O encontro será no Palácio do Planalto, às 10h, e contará com a presença dos comandantes do Exército, general Júlio Cesar Arruda; da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno. Os ministros da Defesa, José Múcio Monteiro, e da Casa Civil, Rui Costa, também estarão na reunião.

Este será o segundo encontro de Lula com os comandantes das forças após a invasão na sede dos Três Poderes. A primeira conversa ocorreu no dia 9 de janeiro, quando Lula demonstrou indignação com a conduta dos militares durante os ataques.

‘Erro’ nos serviços de inteligência

Durante entrevista concedida a Globonews na última quarta-feira (18), Lula disse que não existiram serviços de inteligência do governo , pois ele não foi alertado sobre a possibilidade dos ataques golpistas.

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“A minha inteligência não existiu. Eu saí daqui na sexta achando que estava tudo tranquilo”, começou dizendo o presidente, que estava em Araraquara, interior de São Paulo, quando soube que a Praça dos Três Poderes havia sido invadida por golpistas.

“Nós temos inteligência do GSI, da Abin, do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, ou seja, a verdade é que nenhuma dessas inteligências serviu para avisar ao presidente da República que poderia ter acontecido isso. Se eu soubesse na sexta-feira que viriam oito mil pessoas aqui, eu não teria saído de Brasília. Eu saí porque estava tudo tranquilo”, afirmou Lula.

Conivência 

Para o presidente da República, houve conivência das Forças Armadas para que os golpistas adentrassem a Esplanada.

“Eles entraram porque a porta estava aberta, alguém de dentro do Palácio abriu a porta pra eles. Houve conivência.”, disse Lula no começo da entrevista com a jornalista Natuza Nery, da Globonews.

No dia seguinte aos atos, Lula se reuniu com os 27 governadores e afirmou que a  Polícia Federal “negligenciou” os atos golpistas e agiu com “conivência”.

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“Tive que tomar uma atitude forte, porque a polícia de Brasília negligenciou, a inteligência de Brasília negligenciou as invasões […] No dia da minha diplomação a polícia militar de Brasília acompanhava as pessoas tacando fogo em ônibus, havia uma conivência explícita da polícia apoiando os manifestantes”, disse Lula.

O presidente destacou que todos os envolvidos serão punidos, sejam eles do governo ou cidadãos.

“Todos que participaram dos atos golpistas serão punidos. Todos, não importa a patente. Todos que a gente descobrir que participaram dos atos serão punidos, terão que se afastar de suas funções e vão responder dentro da lei”, disse o mandatário na entrevista.

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Fonte: IG Política

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Operação Integridade apura corrupção eleitoral em Passos

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Na manhã desta quinta-feira, 9 de janeiro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Eleitoral de Passos e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO Regional de Passos), em parceria com a Polícia Militar, realizou a Operação Integridade. A ação busca investigar possíveis crimes relacionados à associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral irregular durante as eleições municipais de 2024.

Conforme apontam as investigações, uma candidata ao cargo de vereadora em Passos poderia ter se associado a outras sete pessoas para, supostamente, aliciar eleitores por meio de oferta de dinheiro em troca de votos. Também estão sendo apuradas possíveis práticas de boca de urna e fixação de material de campanha em veículos e residências.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos/MG e um em Ribeirão Preto/SP. Participaram das ações cinco promotores de Justiça e 28 policiais militares.

As investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e responsabilidades.

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