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Atos golpistas: veja mensagens que mostram negligência do GSI

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Bolsonaristas golpistas invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto
Marcelo Camargo/Agência Brasil – 08.01.2023

Bolsonaristas golpistas invadem Congresso, STF e Palácio do Planalto

Um conjunto de mensagens obtidos pela Veja revelam que houve negligência por parte do GSI (Gabinete de Segurança Institucional ). Os textos mostram que as Forças Armadas tinham equipamentos, agentes e treinamento para impedir a invasão na Praça dos Três Poderes que ocorreu no dia 8 de janeiro, em Brasília , mas não receberam a ordem da corporação.

As mensagens divulgadas nesta sexta-feira (20) são de um grupo de Whats­App usado pelo GSI e pelo CMP (Comando Militar do Planalto) para viabilizar operações.

Dois dias antes da invasão

No dia 6 de janeiro, dois dias antes dos atos golpistas, os representantes dos setores de segurança do governo federal, de Brasília, do Congresso e do STF ( Supremo Tribunal Federal ) realizaram uma reunião para discutir a segurança durante a manifestação que havia sido planejada para o final de semana do dia 7 e 8 de janeiro.

Naquele dia, o GSI declarou que tudo estava dentro “normalidade” e enviou uma mensagem ao CPM dizendo que não havia necessidade de reforçar a segurança no Palácio do Planalto.

“Os órgãos de inteligência estarão monitorando a capital. Qualquer mudança de cenário, informaremos de pronto”, escreveu o GSI em mensagem enviada às 14h59 do dia 6.

Cerca de 2h30 depois, o coordenador de segurança do GSI, coronel André Garcia enviou uma mensagem dizendo que a proteção do Planalto seria feita por 10 homens que se revezariam na rampa de acesso e nas guaritas em torno do local.

“Boa tarde, senhores. O secretário de SCP (Segurança e Coordenação Presidencial), general Carlos Feitosa Rodrigues, agradece o apoio dos dragões no dia de hoje. Pelotão de Choque pode ser liberado da prontidão”, disse Garcia.

No dia 7 de janeiro, a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) alertou o GSI do risco de ataques a sede dos Três Poderes, com “tentativas de ocupações de prédios públicos”. 

A Polícia Federal também alertou o ministro da Justiça, Flávio Dino ,  dizendo que os manifestantes pretendiam “promover ações hostis e danos” a prédios dos Três Poderes e da Esplanada dos Ministérios.

O GSI não se manifestou em nenhum momento no dia 7 de janeiro.

O dia da invasão

No dia 8, houve uma tensão pela manhã nos acampamentos radicais de bolsonaristas em Brasília. Às 7h36, o ministro Flávio Dino afirmou no Twitter que esperava não haver atos violentos. Ainda no período matutino, foi informado que os manifestantes que estavam em frente ao QG do Exército caminhariam até o Palácio do Planalto naquele dia.

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Às 11h54, o GSI enviou a seguinte mensagem ao CPM: “Boa tarde, senhores. Haja vista aumento de manifestantes em frente ao CN (Congresso Nacional), o SCP solicita apoio de um Pel Choque ECD desde já… Estou com uma força de reação de 15 agentes”.

O ministro da Defesa, José Múcio, foi até os acampamentos dos manifestantes naquele dia, ainda pela manhã e disse que o clima era “por enquanto, calmo”.

Às 13h, somente 35 agentes chegaram ao Planalto para conter milhares de vândalos. Os militares continham escudos, bombas de gás, pistolas com balas de borracha e cassetete. 

A invasão foi iniciada por volta das 15h , após os extremistas romperem as barreiras das Forças Armadas, invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional .

110 minutos de depredação

A invasão ocorreu das 15h até às 18h20 daquele domingo. Os extremistas marcharam até o Palácio do Planalto e se agruparam no local por 2 horas, quando enfim centenas furaram o bloqueio de poucos militares e em 10 minutos começaram a depredar o Congresso Nacional.

Às 15h30, a Polícia Militar do Distrito Federal tentou manter os golpistas lançando as primeiras bombas de gás. Flávio Dino se pronunciou 13 minutos depois, afirmando ser uma invasão absurda e pediu reforços.

Com pouca efetividade das Forças Armadas, os extremistas, às 15h50 invadiram então o Palácio do Planalto. Com a diferença de 10 minutos, os vândalos invadiram também a sede do Supremo Tribunal Federal, local mais depredado dos Três Poderes.

A Força Nacional, o reforço solicitado por Dino, chegou às 16h25 na Esplanada e tenta conter os milhares de golpistas. 

Até às 18h, horário dos últimos atos dos extremistas, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) , demitiu o secretário de Segurança Pública, Anderson Torres , o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu que a Procuradoria da República do Distrito Federal abrisse uma investigação contra os atos, o  presidente Lula decretou intervenção federal no Distrito Federal e nomeia  Ricardo Capelli como interventor da segurança do DF.

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Às 18h20, os golpistas atearam fogo em frente ao Congresso Nacional. Ao mesmo tempo, a polícia do Distrito Federal começou a prender os radicias e retomar os prédios públicos.

“Inteligência não existiu”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que última quarta-feira (18), em entrevista à Globonews, que não existiram serviços de inteligência do governo , pois ele não foi alertado sobre a possibilidade dos ataques golpistas em Brasília no dia 8 de janeiro.

“A minha inteligência não existiu. Eu saí daqui na sexta achando que estava tudo tranquilo”, começou dizendo o presidente, que estava em Araraquara, interior de São Paulo, quando soube que a Praça dos Três Poderes havia sido invadida por golpistas.

“Nós temos inteligência do GSI, da Abin, do Exército, da Marinha, da Aeronáutica, ou seja, a verdade é que nenhuma dessas inteligências serviu para avisar ao presidente da República que poderia ter acontecido isso”, observou Lula.

Reunião com as Forças Armadas

O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta sexta-feira (20) que as Forças Armadas não tiveram envolvimento “direto” nos atos golpistas em Brasília .

“Os militares estão cientes e concordam que vamos tomar providências. Evidentemente, no calor da emoção, a gente precisa ter cuidado para que as acusações sejam justas, para que as penas sejam justas. Tudo será providenciado em seu tempo. Eu entendo que não houve envolvimento direto das Forças Armadas. Agora, se algum elemento individualmente teve sua participação, ele vai responder como cidadão”, afirmou o ministro.

Nesta sexta-feira, às 10h, o presidente Lula se encontrou no Palácio do Planalto com os comandantes do Exército, general Júlio Cesar Arruda; da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno. Os ministros da Defesa, José Múcio Monteiro, e da Casa Civil, Rui Costa.

Este foi o segundo encontro de Lula com os comandantes das Forças Armadas após a invasão na sede dos Três Poderes . A primeira conversa ocorreu no dia 9 de janeiro, quando o presidente demonstrou indignação com a conduta dos militares durante os ataques.

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Fonte: IG Política

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Onde se planta compromisso, colhe-se respeito: Rone e Deybson fazem história em Bom Jesus da Penha com visita inédita de governador

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Dizem que quem é rei não perde a majestade. Mas se você deixa a vaidade falar mais alto e não ouve o povo, você perde o trono.”
Em Bom Jesus da Penha, a realeza é outra: é da humildade, da escuta, da boa semente. E no dia 24 de abril, um marco histórico germinou: pela primeira vez na história, um governador de Minas Gerais visitou o município. Romeu Zema (NOVO) não veio por acaso — veio porque aqui floresceu algo raro: uma gestão que cultiva a confiança e prepara o terreno para o futuro.

No solo fértil de Bom Jesus da Penha, nasceu uma liderança que não brotou de alianças antigas, nem de interesses envelhecidos. O prefeito,  Rone Lima (União Brasil) é como árvore de raiz firme: produtor rural, empresário respeitado, homem de família, agora é também o jardineiro de um novo tempo.
Ele entendeu que a cidade precisava de cuidado — como um pai cuida do filho. E assim, com a mesma mão que planta, ele governa: com dedicação, responsabilidade e amor.

Ao seu lado, Deybson (MDB), vice-prefeito,  é aquele que rega com sabedoria. Com mais de 30 anos de experiência na gestão pública, conhece cada canto da terra e tem o dom de ouvir. Sabe que para colher bons frutos, é preciso plantar com sensibilidade.
Deybson é esse parceiro técnico e humano que, com o tempo, se mostra essencial para o crescimento saudável dessa árvore chamada Bom Jesus da Penha.

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Romeu Zema (NOVO) esteve na cidade para acompanhar de perto o andamento das obras do futuro anel rodoviário. A obra, viabilizada por meio de um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), não tem ligação direta com emendas parlamentares. Ela representa o esforço técnico e a articulação administrativa da gestão local para garantir mais infraestrutura e desenvolvimento à região. Em praça pública, o governador plantou duas mudas de jaracatiá, ao lado do prefeito, autoridades e do querido Tião Terra — símbolo de compromisso com as futuras gerações. Porque plantar árvore é mais do que um ato simbólico: é dizer “estamos pensando no amanhã.

E como em todo bom cultivo, é preciso ter quem cuide das folhas, quem vigie os galhos e quem proteja a sombra.
Sabrina Ribeiro (União Brasil), vice-presidente da Câmara, é esse cuidado: atua com serenidade, principalmente na saúde da mulher, fazendo germinar políticas públicas com coragem e sem vaidade.

Já a presidente da Câmara, Francielle Fisioterapeuta (MDB), é como aquelas raízes que nem sempre estão visíveis, mas sustentam a árvore toda. Fisioterapeuta, filha de produtores rurais, Francielle luta para mudar o modelo de saúde da cidade — onde antes só se remediava, ela quer prevenir, educar, transformar.
Sua luta é clara: chega de esperar a doença chegar. Países como Japão e Suécia já entenderam que esporte, alimentação e nutrição saudável evitam filas no SUS. Aqui, enquanto muitos se contentam em fazer cirurgia e aparecer na foto, Francielle quer que o povo nem precise de cirurgia. Ela planta conhecimento, colhe qualidade de vida.

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E mais: sua bandeira também finca-se firme na segurança pública e na valorização do produtor rural — a raiz mais profunda da nossa economia.

Também estiveram presentes o deputado estadual Rodrigo Lopes (União Brasil), aliado do município, e Alex Cavalcante Gonçalves, assessor do deputado federal Maurício do Vôlei (PL), reforçando que essa gestão já ecoa além dos limites do município, além de outros parlamentares do estado.  A política de Bom Jesus da Penha floresce diferente. Por lá, a colheita é resultado do cuidado com a raiz, do preparo do solo, da poda certa na hora certa.

Foto – Sabrina Ribeiro – Romeu Zema – Rone Lima e Deybson

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