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Câmara Aprova Primeiro Item do Pacote Fiscal: Medida Gera Dúvidas e Divisões

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (17), o primeiro item do pacote fiscal proposto pelo Ministério da Fazenda. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 210/2024 recebeu 318 votos favoráveis e 149 contrários, avançando agora para apreciação no Senado. O texto estabelece medidas polêmicas, como o contingenciamento de até 15% das emendas parlamentares impositivas, o uso de recursos ociosos de fundos públicos para abatimento da dívida e a limitação do uso de créditos tributários por grandes empresas.

Com previsão de gerar uma economia de até R$ 70 bilhões nos próximos dois anos, o pacote é celebrado pelo governo como essencial para equilibrar as contas públicas. No entanto, a oposição e críticos apontam que as medidas podem trazer consequências graves, como cortes em áreas prioritárias e prejuízos sociais. O impacto direto sobre políticas públicas, especialmente nas áreas de saúde, educação e infraestrutura, tem gerado preocupação entre parlamentares e especialistas.

A votação revelou divisões significativas na Câmara. O Psol-Rede votou contra o texto, classificando-o como prejudicial à população mais vulnerável. PL e Novo também se posicionaram contrários, criticando a exclusão da extinção do DPVAT, que havia sido prometida anteriormente. A insatisfação com a condução do governo e a falta de diálogo em torno da proposta foram destacadas como pontos frágeis que podem dificultar a aprovação de outros itens do pacote fiscal.

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O projeto aprovado simboliza o esforço do governo em consolidar uma política de austeridade, mas levanta questões fundamentais sobre os sacrifícios exigidos da população. A medida pode ser um alívio temporário para as contas públicas ou um agravante para a desigualdade social, dependendo de como será implementada. Com a matéria seguindo para o Senado, a expectativa é de debates acirrados e mais questionamentos sobre os impactos reais do ajuste fiscal.

O líder do PT, deputado Odair Cunha (MG), afirmou que a proposta busca “aperfeiçoar ainda mais a sustentabilidade das contas públicas no país”. Já o deputado Ivan Valente (Psol-SP) criticou a previsão de corte de gastos no atual momento, em que a economia vai bem. Para ele, há um “terrorismo” do mercado financeiro. “O desemprego caiu ao mínimo, a inflação não explodiu, o PIB está crescendo a 3,5%. Por que temos de fazer superávit de R$ 70 bilhões em dois anos?”, questionou, ao criticar a rejeição pela Câmara do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) em outubro. Para o deputado Carlos Jordy (PL-RJ), o pacote não corta realmente gastos. “Estamos vendo uma redução de gastos fake“, disse.

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Fonte: Agência Câmara de Notícias

Análise Positiva:

A aprovação do PLP 210/2024 é vista como um passo significativo para o fortalecimento da responsabilidade fiscal no país. As medidas propostas, como a possibilidade de contingenciamento de até 15% das emendas parlamentares impositivas e a utilização de recursos ociosos de fundos públicos para abatimento da dívida, demonstram um compromisso com a sustentabilidade das contas públicas. Além disso, a autorização para restringir o uso de créditos tributários superiores a R$ 10 bilhões por parte de empresas pode contribuir para a melhoria do equilíbrio fiscal.

Análise Negativa:

Por outro lado, críticos apontam que o projeto pode afetar negativamente áreas sensíveis, como a política de valorização anual do salário mínimo e a remuneração dos servidores públicos, especialmente em cenários de déficit fiscal. A possibilidade de congelamento de salários e a limitação de benefícios tributários podem gerar descontentamento entre trabalhadores e setores produtivos. Além disso, a permissão para o governo utilizar recursos de fundos públicos destinados a finalidades específicas para o pagamento de dívidas pode ser vista como uma medida que desvia recursos de áreas prioritárias.

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Por: Alex Cavalcante / Repórter e Assessor Parlamentar no Congresso Nacional

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Onde se planta compromisso, colhe-se respeito: Rone e Deybson fazem história em Bom Jesus da Penha com visita inédita de governador

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Dizem que quem é rei não perde a majestade. Mas se você deixa a vaidade falar mais alto e não ouve o povo, você perde o trono.”
Em Bom Jesus da Penha, a realeza é outra: é da humildade, da escuta, da boa semente. E no dia 24 de abril, um marco histórico germinou: pela primeira vez na história, um governador de Minas Gerais visitou o município. Romeu Zema (NOVO) não veio por acaso — veio porque aqui floresceu algo raro: uma gestão que cultiva a confiança e prepara o terreno para o futuro.

No solo fértil de Bom Jesus da Penha, nasceu uma liderança que não brotou de alianças antigas, nem de interesses envelhecidos. O prefeito,  Rone Lima (União Brasil) é como árvore de raiz firme: produtor rural, empresário respeitado, homem de família, agora é também o jardineiro de um novo tempo.
Ele entendeu que a cidade precisava de cuidado — como um pai cuida do filho. E assim, com a mesma mão que planta, ele governa: com dedicação, responsabilidade e amor.

Ao seu lado, Deybson (MDB), vice-prefeito,  é aquele que rega com sabedoria. Com mais de 30 anos de experiência na gestão pública, conhece cada canto da terra e tem o dom de ouvir. Sabe que para colher bons frutos, é preciso plantar com sensibilidade.
Deybson é esse parceiro técnico e humano que, com o tempo, se mostra essencial para o crescimento saudável dessa árvore chamada Bom Jesus da Penha.

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Romeu Zema (NOVO) esteve na cidade para acompanhar de perto o andamento das obras do futuro anel rodoviário. A obra, viabilizada por meio de um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), não tem ligação direta com emendas parlamentares. Ela representa o esforço técnico e a articulação administrativa da gestão local para garantir mais infraestrutura e desenvolvimento à região. Em praça pública, o governador plantou duas mudas de jaracatiá, ao lado do prefeito, autoridades e do querido Tião Terra — símbolo de compromisso com as futuras gerações. Porque plantar árvore é mais do que um ato simbólico: é dizer “estamos pensando no amanhã.

E como em todo bom cultivo, é preciso ter quem cuide das folhas, quem vigie os galhos e quem proteja a sombra.
Sabrina Ribeiro (União Brasil), vice-presidente da Câmara, é esse cuidado: atua com serenidade, principalmente na saúde da mulher, fazendo germinar políticas públicas com coragem e sem vaidade.

Já a presidente da Câmara, Francielle Fisioterapeuta (MDB), é como aquelas raízes que nem sempre estão visíveis, mas sustentam a árvore toda. Fisioterapeuta, filha de produtores rurais, Francielle luta para mudar o modelo de saúde da cidade — onde antes só se remediava, ela quer prevenir, educar, transformar.
Sua luta é clara: chega de esperar a doença chegar. Países como Japão e Suécia já entenderam que esporte, alimentação e nutrição saudável evitam filas no SUS. Aqui, enquanto muitos se contentam em fazer cirurgia e aparecer na foto, Francielle quer que o povo nem precise de cirurgia. Ela planta conhecimento, colhe qualidade de vida.

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E mais: sua bandeira também finca-se firme na segurança pública e na valorização do produtor rural — a raiz mais profunda da nossa economia.

Também estiveram presentes o deputado estadual Rodrigo Lopes (União Brasil), aliado do município, e Alex Cavalcante Gonçalves, assessor do deputado federal Maurício do Vôlei (PL), reforçando que essa gestão já ecoa além dos limites do município, além de outros parlamentares do estado.  A política de Bom Jesus da Penha floresce diferente. Por lá, a colheita é resultado do cuidado com a raiz, do preparo do solo, da poda certa na hora certa.

Foto – Sabrina Ribeiro – Romeu Zema – Rone Lima e Deybson

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