Brasil e Mundo
Crise Yanomami: Governador de Roraima defende garimpo e pede diálogo


O governador de Roraima , Antonio Denarium (PP), afirmou que os garimpos ilegais na Terra Indígena Yanomami não são os culpados pela atual crise sanitária. Ele declarou que o governo federal precisa criar alternativa de rendas para que os garimpeiros deixem o território.
“Em outras regiões que não tem garimpo os indígenas da terra Yanomami ele tem desnutrição. Então não quer dizer que é o garimpo, que é o fator predominante”, comentou Denarium.
A fala do governo é diferente do posicionamento das autoridades locais, como líderes indígenas, do Ministério Público Federal, Ministério da Saúde e de Davi Kopenawa, que acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de ser o responsável pela atual situação.
“Quem matou o meu parente, meus irmãos, minha família, foi o [ex-]presidente Jair Bolsonaro. Nos quatro anos que ele ficou junto com os garimpeiros levou a doença, coronavírus, malária, gripe, disenteria, verminose e outras doenças. Foi ele que matou. Ele matou e foi embora. Se não tivesse matado, estava aqui junto com nós”, pontuou.
“Ele [Bolsonaro] apoiou empresários, compradores de ouro, compradores de exportação de madeira e soja. São os ricos que apoiou para comprar mais maquinários, mais mercúrio, apoiou facções, crime organizado. Empurrou todos para enfraquecer a situação do povo Yanomami, dos povos indígenas”, comentou Davi para o site Amazônia Real.
Governador defendeu garimpeiros
A Associação Yanomami afirmou que cerca de 20 mil invasores atuam com garimpo na terra indígena. Essa quantidade de pessoas é uma ameaça para os Yanonami, que tem uma população de cerca de 30 mil pessoas.
Mesmo com os números, o governador do estado defendeu a atividade garimpeira como fonte de renda. Ele defendeu a tese que é preciso encontrar alternativas para que os garimpeiros sigam ganhando dinheiro. Denarium relatou que irá dialogar para achar soluções.
“Os garimpeiros têm que arrumar outra outra alternativa de rendimento com apoio do governo federal, para que possa tirar eles das áreas que eles estão trabalhando. Ou seja, o governo do estado trabalha pelas pessoas não indígenas, e indígenas também”, completou.
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Fonte: IG Política


ARTIGOS
Operação Integridade apura corrupção eleitoral em Passos

Na manhã desta quinta-feira, 9 de janeiro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Eleitoral de Passos e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO Regional de Passos), em parceria com a Polícia Militar, realizou a Operação Integridade. A ação busca investigar possíveis crimes relacionados à associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral irregular durante as eleições municipais de 2024.
Conforme apontam as investigações, uma candidata ao cargo de vereadora em Passos poderia ter se associado a outras sete pessoas para, supostamente, aliciar eleitores por meio de oferta de dinheiro em troca de votos. Também estão sendo apuradas possíveis práticas de boca de urna e fixação de material de campanha em veículos e residências.
Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos/MG e um em Ribeirão Preto/SP. Participaram das ações cinco promotores de Justiça e 28 policiais militares.
As investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e responsabilidades.
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