Sexta-Feira, 11 de Abril de 2025

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Dino diz que assassinos de Marielle Franco não agiram sozinhos

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Vereadora do PSOL foi executada em março de 2018, no Rio de Janeiro
Bernardo Guerreiro

Vereadora do PSOL foi executada em março de 2018, no Rio de Janeiro


O ministro da Justiça , Flávio Dino (PSB-MA), disse nesta segunda-feira (27) que há “muitos indícios” de que os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes não fizeram o crime “sozinhos”. A revelação foi feita em entrevista para o canal pago GloboNews.

“Há muitos indícios – eu diria até óbvios – de que os executores não agiram sozinhos. Por isso, é muito importante retomar e concluir as investigações para que haja Justiça plena e também a prevenção de que todos entendam que a política se resolve no voto e não na bala, como alguns infelizmente acreditavam e ainda acreditam”, explicou o ministro do governo Lula.

Flávio Dino ordenou neste mês a abertura de um inquérito na Polícia Federal para apurar quais os motivos do crime, que ocorreu em março de 2018. O Ministério Público do Rio de Janeiro indiciou Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, que estão presos, como os executores de Marielle e de Anderson.

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Ministério da Justiça vai reavaliar o caso

O ministro Flávio Dino contou que investigações do inquérito estão sendo feitos e que foi estipulado um prazo de 90 dias para que o Ministério da Justiça e Segurança Pública reavalie o processo. O objetivo da pasta é saber quem foi o mandante e qual a motivação do crime.

“Acredito muito no trabalho da Polícia Federal. Acredito que há linhas de investigação bastante importantes”, detalhou. “Não nos interessa a paternidade. Nós entramos no caso para colaborar”.

Marielle Franco

Nascida em 1979, no Rio de Janeiro, Marielle atuou como socióloga, política e ativista. Em 2016, foi eleita vereadora pelo PSOL, conquistando a quinta maior votação da cidade carioca.

Ela era defensora dos direitos humanos, feminismo e desaprovava a intervenção federal no Rio de Janeiro. A parlamentar também denunciou vários episódios de abuso de autoridade por parte de policiais contra moradores de regiões carentes da cidade.

Em 14 de março de 2018, Marielle foi morta a tiros junto de seu motorista, Anderson Gomes, no centro do Rio.  O caso é investigado até hoje e a principal pergunta feita pelas autoridades é “Quem mandou matar Marielle?”.


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Fonte: IG Política

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Operação Integridade apura corrupção eleitoral em Passos

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Na manhã desta quinta-feira, 9 de janeiro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Eleitoral de Passos e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO Regional de Passos), em parceria com a Polícia Militar, realizou a Operação Integridade. A ação busca investigar possíveis crimes relacionados à associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral irregular durante as eleições municipais de 2024.

Conforme apontam as investigações, uma candidata ao cargo de vereadora em Passos poderia ter se associado a outras sete pessoas para, supostamente, aliciar eleitores por meio de oferta de dinheiro em troca de votos. Também estão sendo apuradas possíveis práticas de boca de urna e fixação de material de campanha em veículos e residências.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos/MG e um em Ribeirão Preto/SP. Participaram das ações cinco promotores de Justiça e 28 policiais militares.

As investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e responsabilidades.

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