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Em Roraima, Lula promete acabar com garimpo e levar saúde a indígenas

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Lula chegou na manhã deste sábado (21) em Roraima, acompanhado de Sônia Guajajara e Joenia Wapichana
Ricardo Stuckert/Divulgação – 21.01.2023

Lula chegou na manhã deste sábado (21) em Roraima, acompanhado de Sônia Guajajara e Joenia Wapichana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu durante uma comitiva em Roraima neste sábado (21) que irá levar transporte e atendimento médico aos indígenas Yanomami , além acabar com o garimpo ilegal na região.

Após chegar no estado, o petista e uma comitiva de ministros visitaram a Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami, na zona Rural de Boa Vista (RR). A viagem acontece após o Ministério da Saúde declarar emergência de saúde pública em todo território motivada pelos casos de desnutrição grave entre crianças nas reservas indígenas.

Durante a visita, Lula verificou a situação e afirmou que a situação dos indígenas é “desumana”, após isso, o mandatário anunciou algumas medidas e prometeu ajudar população que vive na região.

Segundo o presidente, a intenção é montar um plantão médico nas aldeias. “Para que a gente possa cuidar deles lá”, acrescentou Lula.

“Uma das formas de a gente fazer isso é montar um plantão da Saúde lá na aldeia. Fica mais fácil a gente transportar 10 médicos que uma aldeia”, disse.

O mandatário também afirmou que vai trabalhar para acabar com o garimpo ilegal. No entanto, ele não deu detalhes de como fará para retirar os garimpeiros da região.

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“Nos vamos levar muito a sério essa história de acabar com o garimpo ilegal.”

“Eu posso dizer para você é que não vai mais existir garimpo ilegal. E eu sei da dificuldade de se tirar o garimpo ilegal, já se tentou outras vezes, mas eles voltam.”

“É importante as pessoas saberem que esse país mudou de governo que vai agir com rigor no combate ao garimpo”, reiterou Lula. Ele disse que pretente voltar ao estado em março e garantiu que “essas pessoas vão ser tratadas decentemente”

O chefe do Executivo anunciou as ações emergenciais para a população indígena em uma comitiva acompanhado dos seguintes ministros:

  • Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
  • Nísia Trindade (Saúde)
  • Sônia Guajajara (Povos Indígenas)
  • Flávio Dino (Justiça)
  • José Múcio (Defesa)
  • Silvio Almeida (Direitos Humanos)
  • Márcio Macêdo (Secretaria-Geral)
  • General Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional)
  • Comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno

O que diz o Ministério da Saúde?

Segundo a pasta, está sendo realizada uma missão com o objetivo de elaborar um diagnóstico sobre a crise sanitária no território. A ideia é oferecer serviços de saúde aos mais de 30,4 mil indígenas que vivem em comunidades da região.

“Nos últimos anos, a população Yanomami passou por desassistência e dificuldade de acesso aos atendimentos de saúde. Casos de desnutrição e insegurança alimentar, principalmente entre as mais de 5 mil crianças da região, foram registrados”, afirmou o Ministério da Saúde em nota.

“Profissionais de saúde relatam falta de segurança e vulnerabilidade para continuar os atendimentos, dificultando ainda mais a assistência médica aos indígenas”, disse.

Um levantamento do Ministério dos Povos Indígenas divulgado nesta sexta-feira (20) aponta que ao menos 99 crianças do da comunidade indígena Yanomami já morreram devedo ao avanço do garimpo ilegal na região.

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Segundo a apuração, as mortes foram causadas, na maioria dos casos, por desnutrição , pneumonia e diarreia. As vítimas são crianças de uma quatro anos, os dados são referentes ao 2022.

Ainda de acordo com a pasta, há uma estimativa de que, ao menos, 570 crianças foram mortas pela contaminação por mercúrio , desnutrição e fome no território.

Além das mortes, em 2022 foram confirmados cerca de 11.530 casos de malária no Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami , que estão distribuídos entre 37 Polos Base. As faixas etárias mais afetadas são de pessoas de 50 anos, seguido de jovens de 18 a 49 e crianças de 5 a 11 anos.

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Fonte: IG Política

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Onde se planta compromisso, colhe-se respeito: Rone e Deybson fazem história em Bom Jesus da Penha com visita inédita de governador

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Dizem que quem é rei não perde a majestade. Mas se você deixa a vaidade falar mais alto e não ouve o povo, você perde o trono.”
Em Bom Jesus da Penha, a realeza é outra: é da humildade, da escuta, da boa semente. E no dia 24 de abril, um marco histórico germinou: pela primeira vez na história, um governador de Minas Gerais visitou o município. Romeu Zema (NOVO) não veio por acaso — veio porque aqui floresceu algo raro: uma gestão que cultiva a confiança e prepara o terreno para o futuro.

No solo fértil de Bom Jesus da Penha, nasceu uma liderança que não brotou de alianças antigas, nem de interesses envelhecidos. O prefeito,  Rone Lima (União Brasil) é como árvore de raiz firme: produtor rural, empresário respeitado, homem de família, agora é também o jardineiro de um novo tempo.
Ele entendeu que a cidade precisava de cuidado — como um pai cuida do filho. E assim, com a mesma mão que planta, ele governa: com dedicação, responsabilidade e amor.

Ao seu lado, Deybson (MDB), vice-prefeito,  é aquele que rega com sabedoria. Com mais de 30 anos de experiência na gestão pública, conhece cada canto da terra e tem o dom de ouvir. Sabe que para colher bons frutos, é preciso plantar com sensibilidade.
Deybson é esse parceiro técnico e humano que, com o tempo, se mostra essencial para o crescimento saudável dessa árvore chamada Bom Jesus da Penha.

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Romeu Zema (NOVO) esteve na cidade para acompanhar de perto o andamento das obras do futuro anel rodoviário. A obra, viabilizada por meio de um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), não tem ligação direta com emendas parlamentares. Ela representa o esforço técnico e a articulação administrativa da gestão local para garantir mais infraestrutura e desenvolvimento à região. Em praça pública, o governador plantou duas mudas de jaracatiá, ao lado do prefeito, autoridades e do querido Tião Terra — símbolo de compromisso com as futuras gerações. Porque plantar árvore é mais do que um ato simbólico: é dizer “estamos pensando no amanhã.

E como em todo bom cultivo, é preciso ter quem cuide das folhas, quem vigie os galhos e quem proteja a sombra.
Sabrina Ribeiro (União Brasil), vice-presidente da Câmara, é esse cuidado: atua com serenidade, principalmente na saúde da mulher, fazendo germinar políticas públicas com coragem e sem vaidade.

Já a presidente da Câmara, Francielle Fisioterapeuta (MDB), é como aquelas raízes que nem sempre estão visíveis, mas sustentam a árvore toda. Fisioterapeuta, filha de produtores rurais, Francielle luta para mudar o modelo de saúde da cidade — onde antes só se remediava, ela quer prevenir, educar, transformar.
Sua luta é clara: chega de esperar a doença chegar. Países como Japão e Suécia já entenderam que esporte, alimentação e nutrição saudável evitam filas no SUS. Aqui, enquanto muitos se contentam em fazer cirurgia e aparecer na foto, Francielle quer que o povo nem precise de cirurgia. Ela planta conhecimento, colhe qualidade de vida.

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E mais: sua bandeira também finca-se firme na segurança pública e na valorização do produtor rural — a raiz mais profunda da nossa economia.

Também estiveram presentes o deputado estadual Rodrigo Lopes (União Brasil), aliado do município, e Alex Cavalcante Gonçalves, assessor do deputado federal Maurício do Vôlei (PL), reforçando que essa gestão já ecoa além dos limites do município, além de outros parlamentares do estado.  A política de Bom Jesus da Penha floresce diferente. Por lá, a colheita é resultado do cuidado com a raiz, do preparo do solo, da poda certa na hora certa.

Foto – Sabrina Ribeiro – Romeu Zema – Rone Lima e Deybson

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