Brasil e Mundo
Golpe: Marcos do Val diz ter ‘manipulado’ noticiário intencionalmente


O senador Marcos do Val (Podemos-ES) afirmou nesta terça-feira (8) ter “manipulado” o noticiário com informações incoerentes de forma intencional. Na semana passada, o parlamentar revelou através das redes sociais que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) planejaram um golpe de estado que tinha como objetivo de anular as eleições de 2022.
Do val foi abordado pelo ativista Ronny Teles, que questionou o senador pelas declarações e publicou as respostas em seu canal no Youtube.
O parlamentar disse a Ronny que as denúncias sobre as articulações golpistas que fizera foi estratégia. O ativista rebateu dizendo que a Justiça não estaria “tratando muito bem essa estratégia”.
No entanto, do Val respondeu que “o resultado está dando certo” e que tem “certeza” que é positivo.
O ativista então questionou qual seria o objetivo do senador, que respondeu:
“Com o tempo vocês vão saber qual é. Vocês podem ter certeza que com o tempo vocês vão saber qual é. O objetivo foi atingido, e é claro que eu fiz essa manipulação de notícias desencontradas, mas um dia vocês podem entender isso daí”, declarou Marcos do Val.
Sobre o pedido de afastamento do ministro Alexandre de Moraes, o parlamentar disse que “com o tempo vocês vão ver o que vai acontecer e ficarão muito felizes”.
A denúncia
Na última quinta-feira (2), Marcos do Val anunciou em live durante a madrugada que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou convencê-lo a dar um golpe de estado.
Mais tarde, o senador afirmou que o plano golpista foi projetado pelo ex-deputado Daniel Silveira e que o ex-presidente Jair Bolsonaro não impediu o aliado.
Em dezembro de 2022, Do Val disse que participou de uma reunião com Bolsonaro e Silveira, onde recebeu um pedido para gravar uma conversa com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante o encontro, o parlamentar conduziria o magistrado a “falar que em alguns de seus processos ele ultrapassou a linha da Constituição”, com o objetivo de prender Moraes e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Investigação
Alexandre de Moraes acatou um pedido da Polícia Federal e autorizou que o senador Marcos do Val desse depoimento a respeito da denúncia.
Na sexta-feira (3), o ministro determinou que a Polícia Federal abrisse uma investigação contra do Val por suspeita de falso testemunho e denunciação caluniosa.
Moraes pediu para que PF cumpra diligências necessárias para investigar o senador e determinou o sigilo do processo. Ele ainda determina que a revista Veja e as emissoras CNN e GloboNews envie as entrevistas do parlamentar ao STF no prazo de cinco dias.
“Ouvido sobre os fatos, o Senador Marcos do Val apresentou, à Polícia Federal, uma quarta versão dos fatos por ele divulgados, todas entre si antagônicas, de modo que se verifica a pertinência e necessidade de diligências para o seu completo esclarecimento”, afirmou Moraes, em seu despacho.
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Fonte: IG Política


ARTIGOS
Operação Integridade apura corrupção eleitoral em Passos

Na manhã desta quinta-feira, 9 de janeiro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Eleitoral de Passos e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO Regional de Passos), em parceria com a Polícia Militar, realizou a Operação Integridade. A ação busca investigar possíveis crimes relacionados à associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral irregular durante as eleições municipais de 2024.
Conforme apontam as investigações, uma candidata ao cargo de vereadora em Passos poderia ter se associado a outras sete pessoas para, supostamente, aliciar eleitores por meio de oferta de dinheiro em troca de votos. Também estão sendo apuradas possíveis práticas de boca de urna e fixação de material de campanha em veículos e residências.
Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos/MG e um em Ribeirão Preto/SP. Participaram das ações cinco promotores de Justiça e 28 policiais militares.
As investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e responsabilidades.
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