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Jornalista perseguido com arma por Carla Zambelli irá processá-la

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Carla Zambelli com uma arma na mão
Reprodução/Twitter

Carla Zambelli com uma arma na mão

O jornalista Luan Araújo irá processar criminalmente a  deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) após perseguição com arma as vésperas do segundo turno das últimas eleições . O episódio aconteceu no bairro dos Jardins, em São Paulo.

A defesa de Luan enviou uma petição ao ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alegando que a parlamentar cometeu os seguintes crimes: ameaça, racismo, perigo para vida e constrangimento majorado por emprego de arma de fogo.

Os advogados pedem ainda acesso às imagens de monitoramento de prédios vizinhos ao ocorrido, para investigar de onde partiu um disparo de arma que pode ser ouvido ao longo da confusão.

“As condutas da deputada federal Carla Zambelli foram praticadas em espaço público, em meio a diversas pessoas, inúmeras gravações realizadas por aparelhos de celulares de terceiros, que estavam próximos ao local dos fatos, foram publicadas em redes sociais e periódicos digitais”, diz Araújo na petição.

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Porte de arma revogado

Na última terça-feira (20), o ministro Gilmar Mendes determinou a suspensão da autorização de porte de arma de Carla Zambelli. A parlamentar deve entregar voluntariamente sua pistola e munições à Polícia Federal. Caso a decisão não seja respeitada, o magistrado autorizou a Polícia Federal a realizar uma busca e apreensão para obter o armamento.

“Diante dos elementos até então colhidos, observo que os documentos juntados aos autos, especificamente o auto de prisão em flagrante, os vídeos do evento e o conteúdo das declarações da investigada, autorizam inferir a presença do fumus comissi delicti, consistente na utilização de arma de fogo para além dos limites da autorização de legítima defesa, desde já afastada a suposta defesa da honra que, além de rejeitada abstratamente pelo Supremo Tribunal Federal, mostra-se incoerente com a dinâmica dos fatos até agora apurados”, escreveu o ministro.

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Fonte: IG Política

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Operação Integridade apura corrupção eleitoral em Passos

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Na manhã desta quinta-feira, 9 de janeiro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Eleitoral de Passos e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO Regional de Passos), em parceria com a Polícia Militar, realizou a Operação Integridade. A ação busca investigar possíveis crimes relacionados à associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral irregular durante as eleições municipais de 2024.

Conforme apontam as investigações, uma candidata ao cargo de vereadora em Passos poderia ter se associado a outras sete pessoas para, supostamente, aliciar eleitores por meio de oferta de dinheiro em troca de votos. Também estão sendo apuradas possíveis práticas de boca de urna e fixação de material de campanha em veículos e residências.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos/MG e um em Ribeirão Preto/SP. Participaram das ações cinco promotores de Justiça e 28 policiais militares.

As investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e responsabilidades.

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