Pesquisar
Close this search box.

Brasil e Mundo

‘Não tinha mais clima’, diz Mucio sobre comandante exonerado por Lula

Publicados

em

O ministro José Múcio Monteiro
José Cruz/Arquivo/Agência Brasil

O ministro José Múcio Monteiro

O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou neste domingo (22) em uma  entrevista ao jornal O Globo que o general Júlio César de Arruda , então comandante do Exército, foi demitido por que, além de Arruda não demonstrar mais um ” envolvimento absoluto” não havia mais “clima”.

“Eu exauri ao máximo. Demorei para tomar a iniciativa, porque a hora foi agora. Eu precisava me convencer disso – afirma Múcio, acrescentando: – Tentei reconstruir essa relação, porque eu vim para pacificar a relação do governo com as Forças. Senti que não havia clima. Fazíamos reuniões, mas não tinha mais clima.”

Segundo o ministro, o general se mostrou surpreso com a demissão e, pouco tempo depois, comunicou a situação ao Alto-Comando da Força, sem dar detalhes do motivo da sua saída.

Lula nunca aceitou o fato de Arruda ter sido contra a prisão imediata de golpistas que invadiram as sedes dos Poderes em Brasília dos que estavam alojados no acampamento em frente ao QG do Exército. Segundo o general, mulheres e crianças que estavam no local poderiam ser vítimas de um eventual confronto dos manifestantes com a PM. A colocação de Arruda irritou o mandatário e alguns ministros de seu governo.

Leia Também:  Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil, é exonerado por Bolsonaro

“Houve os acampamentos dos quartéis. Por mais que nos esforçássemos, aquela não era uma situação resolvida. Depois, veio o 8 de janeiro, que criou muito problema. Foi um ato de vândalo misturado com terrorismo com suspeita de incitação ao golpe. Precisamos saber quem são os culpados. Evidentemente, o Exército não estava por trás daquilo, mas precisa punir as pessoas das Forças que estavam envolvidas naquilo e saber quem ajudou a depredar”, disse o ministro.

“O presidente quer investir nas Forças Armadas. Mas ele não perdoou nem vai perdoar a ocupação dos acampamentos em frente ao Exército. Ele quer a apuração absoluta”, afirma Múcio.

Lula chegou a se reunir com militares após os atos de 8 de janeiro e todos tinham conciência que medidas seriam tomadas, inclusive, contra integrantes das Forças Armadas envolvidos nos ataques. Logo depois da manifestação do presidente, Arruda deu sinais resistência.

Além disso de integrantes do governo, o general também enfrentava desconfianças do Judiciário antes mesmo de ser escolhido por critério de antiguidade para assumir o comando do Exército. Arruda era visto com um perfil alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, o ministro da Defesa tentou desarmar essa resistência.

Leia Também:  Bolsonaro defende golpistas que participaram de ato terrorista no DF

“Eu fui ao Alexandre de Moraes (ministro do Supremo Tribunal Federal) dizer que me responsabilizava pela escolha. Tenho absoluta certeza que fiz o certo. Arruda é uma pessoa comprometida com o Exército, oficial da Arma de Engenharia, respeitado por todos”, afirmou Mucio em entrevista à Globonews em dezembro.

Entre no  canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o  perfil geral do Portal iG.

Fonte: IG Política

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Brasil e Mundo

Fim da Carteira Nacional de Habilitação

Publicados

em

A partir de 1º de janeiro de 2025, motoristas brasileiros terão que se adaptar a novas regulamentações na (CNH) Carteira Nacional de Habilitação de acordo com o projeto de Lei 7.746/17. Esta reforma traz atualizações significativas, principalmente a criação de uma categoria específica para veículos automáticos, refletindo as mudanças no mercado automotivo. Além disso, adaptações foram feitas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em alinhamento com a Lei 14.071/2021.

Entre as mudanças, a categoria B da CNH vai ser dividida em subcategorias: A B1 será destinada exclusivamente a motorista de veículos com câmbio automático, enquanto a B2 permitirá que motoristas dirijam tanto veículos automáticos quanto manuais. Essa segmentação visa assegurar que os condutores sejam devidamente treinados para operar o tipo de veículo mais adequado às suas habilidades.

Quais são os Impactos para os Condutores Atuais?

A reforma visa melhorar a competência dos motoristas sem causar transtornos desnecessários àqueles que já possuem a habilitação categoria B. Estes motoristas não precisarão passar por reciclagem imediata, mantendo a permissão para conduzir veículos de passeio, picapes e utilitários até o limite de oito passageiros e peso bruto de 3.500 kg.

Leia Também:  Strep A: o que se sabe sobre a bactéria que já matou 16 crianças

Além da reorganização das categorias, a nova lei também exige cursos especializados para motoristas interessados em dirigir veículos que pertencem a categorias específicas, como os de transporte de carga ou de passageiros. Esses cursos englobam ensinamentos teóricos e práticos, com foco na segurança e técnicas de direção.

Como a Validade da CNH Será Afetada?

O prazo de validade da CNH também sofreu significativas alterações. Para condutores com menos de 50 anos, a CNH será válida por 10 anos, enquanto para aqueles entre 50 e 70 anos, a validade será de cinco anos. Motoristas com mais de 70 anos terão uma validade de três anos para suas habilitações. Essa mudança visa considerar as condições físicas e a frequência de exames médicos em diferentes faixas etárias.

Para atender às exigências da nova lei, motoristas deverão participar de cursos especializados caso queiram se habilitar para novas categorias de veículos. Após um período de cinco anos, será necessário passar por um curso de atualização, popularmente conhecido como reciclagem. Este curso tem como objetivo fornecer conteúdo atualizado sobre segurança no trânsito e as melhores práticas de direção, garantindo que os condutores estejam sempre preparados e em conformidade com as normas de trânsito.

Leia Também:  Governo e agentes socioeducativos divergem sobre cogestão

Quais São as Perspectivas para o Futuro das Habilitações no Brasil?

As mudanças na CNH refletem uma tendência global de adaptação às novas tecnologias e práticas seguras no trânsito. Ao introduzir uma categoria específica para veículos automáticos, o Brasil acompanha o avanço do setor automobilístico, que tende cada vez mais para o automático. A implementação dessas reformas aponta para um futuro em que a direção será mais segura e adaptada às necessidades contemporâneas.

 

Fonte/ TerraBrasilNoticias

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA