Brasil e Mundo
Os identificados serão responsabilizados, diz secretário de segurança


Após os atos de violência e depredação em Brasília , o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, afirmou durante uma coletiva de imprensa na noite desta segunda-feira (12) que quem for identificado será responsabilizado. Ele estava ao lado do delegado da Polícia Federal Andrei Passos e do futuro ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino .
“Parte desses manifestantes, a gente não pode garantir que são todos que estejam lá, porque alguns podem inclusive residir na cidade, mas parte realmente estava no QG, no acampamento, participaram desses atos. Quem for ali identificado será responsabilizado”, declarou Júlio Danilo.
Ainda de acordo com o secretário, a manutenção do acampamento de manifestantes em frente à sede do Exército, em Brasília, será “reavaliada” . No entanto, nesse caso, o governo do Distrito Federal tem poder limitado, já que o local se trata de uma área militar.
“Esse acampamento se encontra em uma área militar, sob jurisdição militar, e todo o ato de intervenção tem que ser feito em coordenação com as forças armadas, no caso o comando do exército”, declarou.
Júlio Danilo afirmou que há outros meio, além das imagens, para identificar responsáveis pelo vandalismo. Ele conforma que haverá responsabilização de quem participou dos atos violentos na capital. “Não será admito que continuem atos de vandalismo na cidade”, declarou.
Segundo Danilo, até aquele momento, ele não sabia se alguém havia sido preso durante o confronto de manifestantes com a polícia. Ele também declarou que não acha que houve falha na segurança em Brasília. “Foi prontamente reprimido, a ordem foi reestabelecida”, declarou.
“Não costumamos vivenciar esse tipo de ato e não vamos tolerar. A partir de agora, temos imagens, filmagens, temos como identificar”, completou.
Ao menos oito veículos foram totalmente destríduos pelas chamas, além de três ônibus vandalizados. Um idoso de 67 anos ficou ferido e precisou ser hospitalizado, segundo o Corpo de Bombeiros.
Entenda o caso
A Polícia Militar do DF afirmou, em nota, que os atos começaram após Alexandre de Moraes, ministro do STF, determinar a prisão temporária de 10 dias de um indígena identificado como José Acácio Tserere Xavante por condutas ilícitas em atos antidemocráticos.
Segundo a PF, Xavante teria realizado manifestações de cunho antidemocrático em diversos locais de Brasília, notadamente em frente ao Congresso Nacional, no Aeroporto Internacional de Brasília (onde invadiram a área de embarque), no centro de compras Park Shopping, na Esplanada dos Ministérios (por ocasião da cerimônia de troca da bandeira nacional e em outros momentos).
Ao pedir a prisão temporária, a PGR disse que ele vem se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante a ameaça de agressão e perseguição de Lula e dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Em um vídeo enviado a jornalistas, Xavante pede aos manifestantes que não se envolvam em “briga ou confronto” .
“Meus amigos, irmãos, povo brasileiro, cacique e líderes. Estou bem, graças a Deus, e estou em paz. Quero pedir: como eu tenho amado os senhores, se os senhores me amam também, me consideram, eu quero pedir para que os senhores não venham fazer conflito, briga ou confronto com a autoridade policial e venham viver em paz. E não pode continuar o que aconteceu, infelizmente, essa destruição dos carros, ataque à sede da PF”, diz.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.
Fonte: IG Política


ARTIGOS
Operação Integridade apura corrupção eleitoral em Passos

Na manhã desta quinta-feira, 9 de janeiro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Eleitoral de Passos e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO Regional de Passos), em parceria com a Polícia Militar, realizou a Operação Integridade. A ação busca investigar possíveis crimes relacionados à associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral irregular durante as eleições municipais de 2024.
Conforme apontam as investigações, uma candidata ao cargo de vereadora em Passos poderia ter se associado a outras sete pessoas para, supostamente, aliciar eleitores por meio de oferta de dinheiro em troca de votos. Também estão sendo apuradas possíveis práticas de boca de urna e fixação de material de campanha em veículos e residências.
Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos/MG e um em Ribeirão Preto/SP. Participaram das ações cinco promotores de Justiça e 28 policiais militares.
As investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e responsabilidades.
-
Coluna Minas Gerais5 dias atrás
Projeto Descobrir integra novos presidentes de sindicatos rurais
-
Coluna Minas Gerais5 dias atrás
Imersão Indústria é um marco de inovação e conectividade para o setor industrial
-
Coluna Minas Gerais5 dias atrás
Uberaba lança Circuito Viva o Centro
-
Coluna Minas Gerais4 dias atrás
Nordisk anuncia expansão em Montes Claros
-
Coluna Minas Gerais3 dias atrás
Importação de leite em pó e muçarela: agro comemora suspensão da isenção de ICMS
-
Coluna Minas Gerais3 dias atrás
Parque do Rio Doce recebe jacutingas
-
Coluna Minas Gerais3 dias atrás
Sistema Faemg Senar lança 2ª edição do Prêmio de Jornalismo
-
Coluna Minas Gerais2 dias atrás
Câmara de JF amplia acervo histórico