Segunda-Feira, 7 de Abril de 2025

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Padilha alfineta Bolsonaro ao dizer que não vai “metralhar” a oposição

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Alexandre Padilha tomou posse nesta segunda (2)
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Alexandre Padilha tomou posse nesta segunda (2)

Alexandre Padilha (PT-SP) assumiu nesta segunda-feira (2) a função do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alfinetou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Ele terá a responsabilidade de articular politicamente com o Congresso.

“Esse ministério é o ministério do diálogo. Esse governo, liderado pelo presidente Lula e pelo vice-presidente Alckmin, é o governo do diálogo. Não existe aqui alguém que vai falar de ‘metralhada’ contra a oposição. Essa época acabou”, discursou Padilha.

“Neste ministério está proibido insultar, agredir, ameaçar qualquer agente político, seja ele de qualquer partido. Neste ministério do governo do presidente Lula está proibido desrespeitar ou discriminar qualquer pessoa pela sua situação sócio-econômica. Neste ministério está proibido praticar qualquer ato do crime de racismo, do crime da homofobia, da misoginia. É com respeito e diálogo à diversidade que a gente pode dar conta dos desafios que o país tem pela frente”, acrescentou.

Padilha recebeu a missão de cuidar das negociações políticas do governo. Ele terá que dialogar com todos os campos ideológicos para aprovar projetos da gestão Lula. Foi o ministro que conversou com partidos e lideranças partidárias para formar a bancada da situação na Câmara e no Senado.

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Padilha aponta quais serão suas metas

O novo ministro relatou que tem quatro objetivos durante sua gestão. Ele quer fortalecer a democracia, o diálogo entre todos os segmentos da sociedade, recuperar o ambiente institucional e permitir que os brasileiros consigam ser representados pelo novo governo.

Padilha relatou que escutará os principais segmentos da sociedade para criar políticas públicas.

O evento da cerimônia de transmissão de cargo teve a participação dos ex-presidentes José Sarney (MDB) e Dilma Rousseff (PT), de quem Alexandre já foi ministro.

Quem é Alexandre Padilha?

Alexandre Padilha tem 51 anos, é médico infectologista e político brasileiro.  O perfil da área da sáude faz com que desempenhe de forma fluida o trânsito entre esses setores, pois tem experiência na atuação com a sociedade civil e no meio político. 

O médico é formado pela Unicamp e carrega no currículo cases de sucesso na vida como profissional da saúde e também no âmbito da gestão pública. 

Antes de ser anunciado como novo ministro do governo Lula, Padilha já atuou em outras gestões como ministro e também concorreu a cargos públicos. Foi reeleito na Câmara dos Deputados nas eleições deste ano pelo PT.

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Outras recente atuação foi sua candidatura ao governo do estado de São Paulo em 2014. Padilha foi derrotado pelo então tucano Geraldo Alckmin (PSB) que hoje é vice eleito na chapa Lula.

Anteriormente a isso, atuou no governo Dilma Rousseff (PT) como ministro da Saúde e desempenhou um papel importante na criação do programa Mais Médicos , responsável por expandir os atendimentos no SUS a regiões antes não atendidas pelo sistema público de saúde do país. 

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Fonte: IG Política

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Operação Integridade apura corrupção eleitoral em Passos

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Na manhã desta quinta-feira, 9 de janeiro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria Eleitoral de Passos e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO Regional de Passos), em parceria com a Polícia Militar, realizou a Operação Integridade. A ação busca investigar possíveis crimes relacionados à associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral e propaganda eleitoral irregular durante as eleições municipais de 2024.

Conforme apontam as investigações, uma candidata ao cargo de vereadora em Passos poderia ter se associado a outras sete pessoas para, supostamente, aliciar eleitores por meio de oferta de dinheiro em troca de votos. Também estão sendo apuradas possíveis práticas de boca de urna e fixação de material de campanha em veículos e residências.

Durante a operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Passos/MG e um em Ribeirão Preto/SP. Participaram das ações cinco promotores de Justiça e 28 policiais militares.

As investigações seguem em andamento para esclarecer os fatos e responsabilidades.

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