Brasil e Mundo

Quem ganha governa

Publicados

em

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay
Reprodução

O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay

A Democracia é, realmente, um aprender constante, um exercício de paciência e um eterno aprendizado de ouvir e de engolir sapos. Depois de quatro anos de fascismo explícito, com as garras e os dentes do obscurantismo cravados na alma dos brasileiros, conseguimos uma vitória que parecia impossível, o retorno de um projeto mais humanista.

Imagine o que é vencer um Presidente da República sentado no Poder, com um cofre sem fundo, com um Congresso cooptado, coordenando uma máquina criminosa de fake news , sem escrúpulos e com apelos golpistas. A vitória se deu, em boa parte, pela memória do povo brasileiro das conquistas dos governos Lula. A incorporação de 36 milhões de brasileiros ao mercado de consumo, com a mudança da classe social, a retirada do país do mapa da fome, o prestígio internacional e o enfrentamento sério das grandes crises deixaram um lastro que levou à derrota do fascismo.

Não tenho dúvida que só o Lula, e ele próprio assume, poderia capitalizar tudo isso e derrotar Bolsonaro. É claro que foram também às urnas a vontade de homenagear os 300 mil mortos pela desídia e pela irresponsabilidade sádica no combate à pandemia e tantos outros gritos presos na garganta.

Leia Também:  Escândalo das joias: Ex-ministro ganha R$ 34 mil dos cofres públicos

Ocorre que, em circunstâncias como essas, ganhar exige muito. O leque para enfrentar a barbárie tem que ser amplo. E foi! Tinha que ser. No momento de compor o Governo, aconteceu aquilo que seria normal: esse grupo foi ampliado ainda mais e de maneira preocupante. O poder atrai e muitos políticos estão sempre dispostos a serem atraídos. Ávidos. Por gravitação. Fascinados pelo poder e sempre prestes a trair. A foto do primeiro time de ministros, com alguns novos democratas, se mostrada antes das eleições, daria um certo constrangimento. Mas era o que precisava ser feito. Para derrotar o fascismo, valeu.

Agora, começou a parte mais dolorosa: governar. Os que viraram democratas, pouco antes, ou logo após as eleições, não querem só um naco do poder: querem que Lula e seu grupo abdiquem de governar! Que não ousem colocar na pauta do Executivo e do Congresso as propostas que fizeram Lula, no que é essencial, chegar outra vez ao Poder. Que não tentem, vociferam os eternos governistas, fazer uma gestão com preocupações sociais e humanistas. Todas as propostas que deram alguma unidade orgânica ao Lula e aos mais próximos a ele parecem que queimam violentamente os objetivos, muitas vezes não republicanos, da direita empedernida.

Leia Também:  Fala transfóbica: André Mendonça será relator de ação contra Nikolas

A pergunta que não quer calar é simples: se não for para implementar as propostas mais importantes que nos trouxeram até aqui, de que valeu ganhar? Para, usando o prestígio da esquerda e do pensamento humanista, fazer um governo de direita e golpista? Ora, derrotamos o fascismo nas urnas e agora vamos derrotar o atraso no governo. Ou não terá valido a pena. É conhecida a frase atribuída a José Sarney, “governo é como violino: você toma com a esquerda e toca com a direita”. Está na hora de um governo, no mínimo, ambidestro.

Remeto-me a Pessoa, no “Livro do Desassossego”:

“Tornamo-nos esfinges, ainda que falsas, até chegarmos ao ponto de já não sabermos quem somos. Porque, de resto, nós o que somos é esfinges falsas e não sabemos o que somos realmente.”

Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay

Fonte: Política Nacional

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Brasil e Mundo

Onde se planta compromisso, colhe-se respeito: Rone e Deybson fazem história em Bom Jesus da Penha com visita inédita de governador

Publicados

em

Dizem que quem é rei não perde a majestade. Mas se você deixa a vaidade falar mais alto e não ouve o povo, você perde o trono.”
Em Bom Jesus da Penha, a realeza é outra: é da humildade, da escuta, da boa semente. E no dia 24 de abril, um marco histórico germinou: pela primeira vez na história, um governador de Minas Gerais visitou o município. Romeu Zema (NOVO) não veio por acaso — veio porque aqui floresceu algo raro: uma gestão que cultiva a confiança e prepara o terreno para o futuro.

No solo fértil de Bom Jesus da Penha, nasceu uma liderança que não brotou de alianças antigas, nem de interesses envelhecidos. O prefeito,  Rone Lima (União Brasil) é como árvore de raiz firme: produtor rural, empresário respeitado, homem de família, agora é também o jardineiro de um novo tempo.
Ele entendeu que a cidade precisava de cuidado — como um pai cuida do filho. E assim, com a mesma mão que planta, ele governa: com dedicação, responsabilidade e amor.

Ao seu lado, Deybson (MDB), vice-prefeito,  é aquele que rega com sabedoria. Com mais de 30 anos de experiência na gestão pública, conhece cada canto da terra e tem o dom de ouvir. Sabe que para colher bons frutos, é preciso plantar com sensibilidade.
Deybson é esse parceiro técnico e humano que, com o tempo, se mostra essencial para o crescimento saudável dessa árvore chamada Bom Jesus da Penha.

Leia Também:  Coletivo de agricultoras familiares ganha prêmio internacional

Romeu Zema (NOVO) esteve na cidade para acompanhar de perto o andamento das obras do futuro anel rodoviário. A obra, viabilizada por meio de um financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), não tem ligação direta com emendas parlamentares. Ela representa o esforço técnico e a articulação administrativa da gestão local para garantir mais infraestrutura e desenvolvimento à região. Em praça pública, o governador plantou duas mudas de jaracatiá, ao lado do prefeito, autoridades e do querido Tião Terra — símbolo de compromisso com as futuras gerações. Porque plantar árvore é mais do que um ato simbólico: é dizer “estamos pensando no amanhã.

E como em todo bom cultivo, é preciso ter quem cuide das folhas, quem vigie os galhos e quem proteja a sombra.
Sabrina Ribeiro (União Brasil), vice-presidente da Câmara, é esse cuidado: atua com serenidade, principalmente na saúde da mulher, fazendo germinar políticas públicas com coragem e sem vaidade.

Já a presidente da Câmara, Francielle Fisioterapeuta (MDB), é como aquelas raízes que nem sempre estão visíveis, mas sustentam a árvore toda. Fisioterapeuta, filha de produtores rurais, Francielle luta para mudar o modelo de saúde da cidade — onde antes só se remediava, ela quer prevenir, educar, transformar.
Sua luta é clara: chega de esperar a doença chegar. Países como Japão e Suécia já entenderam que esporte, alimentação e nutrição saudável evitam filas no SUS. Aqui, enquanto muitos se contentam em fazer cirurgia e aparecer na foto, Francielle quer que o povo nem precise de cirurgia. Ela planta conhecimento, colhe qualidade de vida.

Leia Também:  Funai detona nota da gestão Bolsonaro sobre sumiço de Bruno e Dom

E mais: sua bandeira também finca-se firme na segurança pública e na valorização do produtor rural — a raiz mais profunda da nossa economia.

Também estiveram presentes o deputado estadual Rodrigo Lopes (União Brasil), aliado do município, e Alex Cavalcante Gonçalves, assessor do deputado federal Maurício do Vôlei (PL), reforçando que essa gestão já ecoa além dos limites do município, além de outros parlamentares do estado.  A política de Bom Jesus da Penha floresce diferente. Por lá, a colheita é resultado do cuidado com a raiz, do preparo do solo, da poda certa na hora certa.

Foto – Sabrina Ribeiro – Romeu Zema – Rone Lima e Deybson

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA