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Rodrigo Pacheco dribla ameaça e é reeleito presidente do Senado

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Rodrigo Pacheco é reeleito para a presidência do Senado
Reprodução TV Senado – 08.09.2022

Rodrigo Pacheco é reeleito para a presidência do Senado

O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado nesta terça-feira (1º) após uma votação apreensiva contra o candidato bolsonarista Rogério Marinho. Pacheco obteve 49 votos, contra 32 de Marinho.

A vitória de Pacheco tem como pano de fundo os ataques de 8 de janeiro em Brasília. Além de alavancar sua reeleição, o presidente do Senado contou com traições de aliados de Marinho.

“O Brasil precisa de pacificação. Os Poderes da República precisam trabalhar em harmonia, buscando o consenso pelo diálogo. Os entes federativos devem atuar de modo sincronizado para que as políticas públicas possam efetivamente chegar à população”, disse, em seu discurso. 

“O Senado Federal precisa de pacificação para bem desempenhar suas funções de legislar e de fiscalizar. Os interesses do país estão além e acima de questões partidárias, e nós precisamos unir forças pelo Brasil.

O senador mineiro é uma forte aposta do Palácio do Planalto para a interlocução no Congresso Nacional. Os petistas acreditam que Pacheco poderá interceder para formar maioria no Senado em pautas de interesse do governo”, concluiu. 

Para garantir a vitória de Rodrigo Pacheco, Lula e seus aliados distribuíram cargos de segundo e terceiro escalão no governo. A cúpula do PT, porém, esperava por traições de aliados.

Além de Marinho e Pacheco, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) também se colocou como candidato. O parlamentar, porém, desistiu da disputa após a falta de apoio e a pressão de aliados do ex-ministro de Bolsonaro.

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Críticas aos ataques em Brasília

Pacheco aproveitou para criticar os ataques aos Três Poderes no último dia 8 de janeiro. Para o presidente do Congresso, é necessário uma investigação profunda e ressaltou ser necessário pôr fim na polarização vigente no país. 

“A polarização tóxica precisa ser erradicada de nosso país. Acontecimentos como os ocorridos aqui neste Congresso Nacional e na Praça dos Três Poderes em 08 de janeiro de 2023 não podem, e não vão, se repetir. Os brasileiros precisam voltar a divergir civilizadamente, precisam reconhecer com absoluta sobriedade quando derrotados e precisam respeitar a autoridade das instituições públicas. Só há ordem se assim o fizerem. Só há patriotismo se assim o fizerem. Só há humanidade se assim o fizerem”, disse.

“A democracia está de pé pelo trabalho de quem se dispôs ao diálogo, e não ao confronto. E continuaremos de pé, defendendo e honrando nossa nação”, concluiu. 

Rodrigo Pacheco ainda se comprometeu a defender os interesses dos senadores e ressaltou a importância da independência entre os Poderes. Mais cedo, ele disse que colocará o ‘freio’ no Judiciário em discussão na Casa. 

“Tenho um paradigma muito claro do papel que exerce o Chefe do Poder Legislativo de uma nação e prometo que permanecerei sendo coerente com essa convicção. Defenderei a independência do Senado Federal e do Congresso Nacional de modo firme e perseverante”, afirmou.

Mesa Diretora e Comissões

Durante as negociações para a presidência do Senado, Pacheco e seus aliados articularam os cargos na mesa diretora parecida com a gestão atual. Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) deve se manter na 1ª vice-presidência, enquanto Rogério Carvalho (PT-SE) será o 1º secretário.

Já as comissões ainda estão em debate. Principal articulador da campanha de Pacheco, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) quer a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a principal comissão da Casa. A indicação fez com que senadores se afastassem de Pacheco, o que obrigou o senador a reabrir as negociações para a cadeira.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) é uma das comissões que já tem indicação definida. O comando da comissão deve ficar com o PSD, que possui a maior bancada da Casa, com 16 senadores.

A disputa principal fica na Comissão de Relações Exteriores (CRE). Na articulação, Pacheco prometeu a comissão para o grupo de Renan Calheiros (MDB-AL), mas o próprio PSD e o PT estão de olho no comando da comissão.

Fonte: IG Política

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Fim da Carteira Nacional de Habilitação

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A partir de 1º de janeiro de 2025, motoristas brasileiros terão que se adaptar a novas regulamentações na (CNH) Carteira Nacional de Habilitação de acordo com o projeto de Lei 7.746/17. Esta reforma traz atualizações significativas, principalmente a criação de uma categoria específica para veículos automáticos, refletindo as mudanças no mercado automotivo. Além disso, adaptações foram feitas pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) em alinhamento com a Lei 14.071/2021.

Entre as mudanças, a categoria B da CNH vai ser dividida em subcategorias: A B1 será destinada exclusivamente a motorista de veículos com câmbio automático, enquanto a B2 permitirá que motoristas dirijam tanto veículos automáticos quanto manuais. Essa segmentação visa assegurar que os condutores sejam devidamente treinados para operar o tipo de veículo mais adequado às suas habilidades.

Quais são os Impactos para os Condutores Atuais?

A reforma visa melhorar a competência dos motoristas sem causar transtornos desnecessários àqueles que já possuem a habilitação categoria B. Estes motoristas não precisarão passar por reciclagem imediata, mantendo a permissão para conduzir veículos de passeio, picapes e utilitários até o limite de oito passageiros e peso bruto de 3.500 kg.

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Além da reorganização das categorias, a nova lei também exige cursos especializados para motoristas interessados em dirigir veículos que pertencem a categorias específicas, como os de transporte de carga ou de passageiros. Esses cursos englobam ensinamentos teóricos e práticos, com foco na segurança e técnicas de direção.

Como a Validade da CNH Será Afetada?

O prazo de validade da CNH também sofreu significativas alterações. Para condutores com menos de 50 anos, a CNH será válida por 10 anos, enquanto para aqueles entre 50 e 70 anos, a validade será de cinco anos. Motoristas com mais de 70 anos terão uma validade de três anos para suas habilitações. Essa mudança visa considerar as condições físicas e a frequência de exames médicos em diferentes faixas etárias.

Para atender às exigências da nova lei, motoristas deverão participar de cursos especializados caso queiram se habilitar para novas categorias de veículos. Após um período de cinco anos, será necessário passar por um curso de atualização, popularmente conhecido como reciclagem. Este curso tem como objetivo fornecer conteúdo atualizado sobre segurança no trânsito e as melhores práticas de direção, garantindo que os condutores estejam sempre preparados e em conformidade com as normas de trânsito.

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Quais São as Perspectivas para o Futuro das Habilitações no Brasil?

As mudanças na CNH refletem uma tendência global de adaptação às novas tecnologias e práticas seguras no trânsito. Ao introduzir uma categoria específica para veículos automáticos, o Brasil acompanha o avanço do setor automobilístico, que tende cada vez mais para o automático. A implementação dessas reformas aponta para um futuro em que a direção será mais segura e adaptada às necessidades contemporâneas.

 

Fonte/ TerraBrasilNoticias

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