Eleições 2026

Rodrigo Pacheco sinaliza regresso ao MDB para eleições de 2026

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, enfrenta uma pressão crescente da Direita, que o acusa de não pautar projetos considerados prioritários para os brasileiros, como pautas conservadoras e econômicas de grande interesse popular. Por outro lado Pacheco se posicona como mediator e protetor do Estado Democrático de Direito, mantendo essa narrativa através dos seus pares. Em meio a esse cenário, crescem as especulações de que o presidente do senado poderá deixar o PSD, partido ao qual se filiou em 2021, e retornar ao MDB, legenda que sempre foi sua base política e pela qual exerceu mandato como deputado federal e uma candidatura a prefeitura de Belo Horizonte.

Nos bastidores do Congresso, há rumores de que Rodrigo Pacheco estaria negociando com o governo Lula para assumir o Ministério da Justiça. O cargo seria uma ponte estratégica para fortalecer sua base e abrir caminho para uma possível candidatura ao governo de Minas Gerais em 2026, sem Zema na disputa o campo está aberto. A eventual ida para o MDB reforçaria a sua posição política, ele passaria a ser o candidato do partido, garantindo capilaridade e apoio direto nas eleições.

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No entanto, mesmo com esse cenário favorável, Pacheco enfrentaria desafios significativos na disputa pelo governo de Minas. Entre os potenciais concorrentes estão nomes de destaque como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL), fenomêmo nas redes sociais, promissor da Direita e o parlamentar mais votado do Brasil. Também no cenário está o senador Cleitinho Azevedo que elegeu-se em 2016 vereador na sua cidade natal, Divinópolis e em 2018 foi candidato a deputado pelo PPS, eleito com 115.492 votos, onde atuava em parceria com o então deputado federal André Janones. Cleitinho saiu do Cidadania em 31 de março de 2022 emplacou sua candidatura ao Senado Federal e foi eleito. Além de Nikolas e Cleitnho, o presidente do senado Rodrigo Pacheco poderá enfrentar nas urnas em 2026 o atual vice-governador do Estado; o professor Mateus Simões (NOVO) e o experiente ex-governador, Aécio Neves (PSDB).  Mateus Simões é produtor rural, procurador da Assembleia Legislativa de Minas Gerais desde 2013 e sócio de empresas de consultoria. Com mais de 19 anos de experiência como professor, ele atuou na Fundação Dom Cabral e na Faculdade Milton Campos. Na política, foi vereador de Belo Horizonte em 2016, coordenou transições de governo em Minas e Joinville, e em 2022 foi eleito vice-governador de Minas Gerais. Aécio é um economista e político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira. Foi o 36.º Governador de Minas Gerais, entre 1º de janeiro de 2003 e 31 de março de 2010, e senador pelo mesmo estado entre 2011 e 2019. Atualmente, é Deputado Federal.

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Analistas avaliam que Pacheco estaria em desvantagem contra Nikolas Ferreira, que lidera com forte apoio popular e um discurso alinhado à direita conservadora. No entanto, ele disputaria em condições de igualdade com os demais nomes, especialmente pela força estrutural que o MDB pode oferecer em Minas Gerais.

Caso confirme sua saída do PSD, a movimentação de Pacheco terá impactos não apenas em seu futuro político, mas também no fortalecimento do MDB no cenário nacional e no reposicionamento de forças para as eleições de 2026.

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Brasil e Mundo

Exclusivo: Defensoria Pública da União Emite Recomendação para Suspensão de Raspar Cabelos Antes da Audiência de Custódia

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Em uma ação inédita e de grande relevância para a defesa dos direitos humanos no Brasil, a Defensoria Pública da União (DPU) encaminhou, no último dia 05 de dezembro, uma recomendação importante à Delegada-Geral da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, Letícia Baptista Gamboge Reis. O objetivo é garantir o respeito à dignidade humana durante o processo de custódia de indivíduos detidos, suspendendo a prática da raspagem compulsória de cabelos antes das audiências de custódia.

A recomendação se baseia em preocupações legais e constitucionais, considerando que a raspagem forçada dos cabelos de pessoas custodiadas pode configurar uma violação à sua identidade, dignidade e liberdade religiosa, especialmente no caso de indivíduos transexuais, travestis, judeus ortodoxos, indígenas e rastafáris.

A Defensoria Pública, por meio de seu Defensor Público-Geral Federal, Leonardo Cardoso de Magalhães, argumenta que a prática violaria princípios constitucionais fundamentais, como a presunção de inocência e a dignidade da pessoa humana, além de contrapor-se a direitos internacionais de liberdade religiosa e expressão. A recomendação busca, assim, a reavaliação urgente da Portaria nº 1.191, de 19 de junho de 2008, que autoriza a prática de raspar os cabelos de detentos antes da audiência de custódia.

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Esse movimento vem em resposta a denúncias recebidas pela DPU e visa não apenas proteger a integridade física e psicológica dos custodiados, mas também afirmar a responsabilidade do Estado em garantir o cumprimento dos direitos fundamentais durante o processo judicial. A recomendação solicita que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça adotem medidas para garantir que a prática de raspagem compulsória não seja mais aplicada.

A DPU também solicita a reavaliação dos protocolos existentes para assegurar que direitos à identidade e liberdade religiosa sejam respeitados de forma irrestrita, com a adoção de práticas mais humanizadas dentro do sistema prisional.

A recomendação, que visa estabelecer um novo paradigma no tratamento de pessoas custodiadas, está sendo enviada a diversas autoridades, incluindo o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, o Departamento Penitenciário, e a Procuradoria-Geral da República, entre outras. O prazo para o cumprimento das medidas é de 15 dias.

Essa ação da DPU representa um marco significativo na luta pelos direitos das pessoas privadas de liberdade, e reforça a importância do respeito aos direitos humanos no sistema penitenciário brasileiro.

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