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Sâmia Bomfim é desmentida por colegas do PSOL

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Sâmia Bomfim, deputada federal pelo PSOL
Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Sâmia Bomfim, deputada federal pelo PSOL

A deputada federal Talíria Petrone e a vereadora Erika Hilton desmentiram Sâmia Bomfim . As duas afirmaram que são favoráveis que o PSOL faça parte da base de apoio do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso. O partido decidirá o seu futuro no dia 17 de dezembro.

“Estamos entre aqueles que defenderam que o PSOL apoiasse a candidatura de Lula desde o primeiro turno. Com o fascismo não se brinca”, relatou Talíria, em nota enviada para a jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo. O documento foi assinado pela deputada em conjunto com os deputados eleitos Henrique Vieira e Tarcísio Motta, do Rio de Janeiro.

“O PSOL seguirá na linha de frente da instalação do novo governo e pela aprovação das medidas populares que o povo brasileiro elegeu. Assim, daremos nossa melhor contribuição para o Brasil: sustentando o governo Lula contra a extrema direita e sendo voz firme diante de qualquer ameaça de retrocesso”, diz outro trecho do comunicado.

Erika Hilton também negou a versão dada por Sâmia e declarou que defenderá um grande debate “democrático nas instâncias partidárias”. “Ao contrário do que a deputada Sâmia Bomfim fez parecer em suas declarações para essa coluna, essa posição não está fechada no partido, e tampouco faço parte daqueles que acham que, caso sejam convidados, figuras do PSOL não possam fazer parte do governo, por princípio, sem discutir caso a caso”, afirmou a deputada federal eleita.

“O PSOL tem a responsabilidade de defender o governo Lula contra qualquer tipo de golpismo e não fará oposição ao governo. Temos legitimidade popular para ocupar eventuais espaços, por sermos referência nacional em diversas agendas progressistas encampadas na campanha que derrotou Bolsonaro”, continuou.

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“Várias dessas agendas, inclusive, podem ser massificadas com a presença do PSOL nesses espaços, tensionando o debate político à esquerda”, concluiu.

A deputada federal Fernanda Melchionna concorda com Sâmia e quer a independência da sigla. “É fundamental ter claro que independência significa ser e manter a força e a firmeza do PSOL, que foi tão importante no enfrentamento da extrema direta e do fisiologismo. É apoiar medidas a favor dos trabalhadores, mas não entrar nesse [jogo do] centrão ideológico e ter forças para lutar por um programa que precisa ser feito no Brasil”, completou.

“Se tu integra governo, tu integra governo. Vai ter que acompanhar as posições políticas e vai ter que fazer parte do governo, seja na defesa do [José] Múcio [Monteiro, cotado para a pasta da Defesa] ou no apoio ao Lira. A independência, ao contrário, nos permite apoiar tudo de bom que vier do governo, mas ter independência para não ser adesista”, concluiu.

O início da polêmica

Sâmia deu entrevista para a Folha de S.Paulo e defendeu a independência do PSOL no Congresso Nacional.  Ela relatou que a maioria da sigla optará por não fazer parte do governo petista.

“A gente quer ter liberdade para se posicionar como o PSOL sempre se posicionou, como a ala à esquerda no Congresso Nacional, e vocalizar pautas que a gente sabe que ninguém vai pautar”, relatou nesta segunda.

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Ela relatou que, além dela, os deputados federais Talíria Petrone (RJ), Glauber Braga (RJ) e Fernanda Melchionna (RS), e a vereadora e deputada federal eleita Erika Hilton (SP) são favoráveis a independência.

Juliano Medeiros rebateu

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, também se manifestou.  Ele demonstrou ser favorável que a sigla esteja no governo Lula.

“O PSOL reunirá seu Diretório Nacional no próximo dia 17. Até lá teremos muitos debates sobre as tarefas do partido a partir de 1º de janeiro. Estou certo de que o PSOL não virará as costas para Lula e para o governo que ajudou a eleger. Vamos ajudar a reconstruir o Brasil!”, escreveu Juliano em seu perfil no Twitter.

Boulos alfinetou

Na avaliação do deputado mais votado no estado paulista,  o PSOL precisa fazer parte do governo eleito. “Quem vai fazer oposição ao Lula é o bolsonarismo, e não estaremos ao lado deles. O momento do país é outro. Enfrentamos uma oposição raivosa. E não dá para brincar com isso”, disse.

“Eu defendo que o PSOL integre a base de apoio ao Lula. O governo será de frente ampla, e nós temos que disputar internamente espaços para puxar a agenda do país para a esquerda”, resumiu.

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Fonte: IG Política

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1800 militares da Marinha do Brasil realizam Operação Furnas 2025

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A Marinha do Brasil (MB) está conduzindo, ao longo desta semana, a Operação Furnas 2025, um dos maiores treinamentos militares já realizados em Minas Gerais. A operação mobiliza cerca de 1.800 militares, além de embarcações, helicópteros, aviões de caça, drones, veículos blindados e anfíbios, em uma estrutura montada na região do Lago de Furnas, no Sul do estado.

O exercício, que seguirá até o dia 30 de outubro, conta com a participação de militares de nove países — entre eles França, Portugal, Chile e Reino Unido — e de um representante da Junta Interamericana de Defesa. O objetivo é treinar tropas e fortalecer a integração entre forças civis e militares, com foco em operações de defesa, missões de paz e ações de resposta a desastres naturais.

Ação Cívico-Social beneficiou população de São José da Barra

No último sábado (25), a Marinha promoveu uma Ação Cívico-Social (ACISO) em São José da Barra (MG), beneficiando centenas de moradores da cidade e de municípios vizinhos.

Durante a ação, foram oferecidos atendimentos médicos e odontológicos gratuitos, vacinação, aferição de pressão e glicemia, oficinas de primeiros socorros, cortes de cabelo, além de atividades educativas e culturais.

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A programação contou com apresentações de cães de guerra, Banda do Corpo de Fuzileiros Navais, Fanfarra Municipal de São José da Barra e mostra de equipamentos e viaturas da Marinha, atraindo famílias e crianças durante todo o dia.

De acordo com o Capitão de Fragata Demóstenes Apostolides, diretor da Unidade Médica Expedicionária da Marinha, mais de 200 pessoas foram atendidas.

“Esse tipo de iniciativa aproxima a Marinha da população e reforça o compromisso social da instituição, que não se limita apenas à atuação militar, mas também ao cuidado e à solidariedade”, destacou o oficial.

Workshop em Passos reuniu instituições civis e militares

Na segunda-feira (27), a Marinha realizou o II Workshop Interagências de Cooperação com a Defesa Civil, na Faculdade Santa Casa de Passos (MG).
O encontro reuniu representantes da Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Eletrobras, Santa Casa de Misericórdia e universitários da região.

O evento teve como foco o intercâmbio de experiências e a troca de lições aprendidas em situações de emergência e desastres naturais, fortalecendo a integração entre órgãos civis e militares.
A programação incluiu palestras temáticas e um exercício de coordenação interagências, simulando cenários de calamidade pública.

Demonstração de Capacidades será realizada nesta quarta-feira

O ponto alto da Operação Furnas 2025 acontecerá nesta quarta-feira (29), com a Demonstração de Capacidades no Lago de Furnas.
Durante o evento, a Marinha apresentará parte de seus meios operativos, com embarcações, aeronaves, veículos blindados e anfíbios, exibindo ao público a estrutura e a preparação das forças brasileiras para atuar em diferentes tipos de cenário.

Presença e integração

Com a Operação Furnas 2025, a Marinha reforça sua presença estratégica em Minas Gerais e demonstra a importância do Lago de Furnas como área de treinamento e de integração com a sociedade civil.
As ações unem tecnologia, capacitação militar e compromisso social, fortalecendo o elo entre as Forças Armadas e a população mineira.

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