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Novo presidente da AMEG defende protagonismo coletivo

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Em reunião histórica na 199ª Assembleia Geral Ordinária, realizada na última sexta-feira (3), o prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais, foi eleito por aclamação para presidir a Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (AMEG) em 2025. Reconhecido por sua liderança assertiva, Morais assume o cargo com um ambicioso projeto de articulação regional e defesa vigorosa das pautas coletivas.

Pela primeira vez, a AMEG busca estabelecer uma aliança estratégica com as associações regionais AMOG (Baixa Mogiana) e ALAGO (Lago de Furnas), que, juntas, representam 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Nunca houve um diálogo formal e contínuo entre estas entidades. Minha gestão busca construir uma ponte inédita entre as associações, consolidando uma força política coletiva para tratar das demandas regionais como prioridades compartilhadas. Unidos, poderemos conquistar avanços antes inimagináveis”, destacou Marcelo.

Morais pretende imprimir uma postura resoluta e articulada para ampliar a influência política da AMEG. A integração entre as associações permitirá o enfrentamento conjunto de desafios regionais em setores estratégicos, como infraestrutura e desenvolvimento econômico. “Nossa missão é converter pleitos isolados em pautas prioritárias de peso. Não mais aceitaremos sermos ignorados por autoridades que só recorrem à região em períodos eleitorais”, frisou.

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A força de união proposta por Morais já demonstrou contundência durante a assembleia, quando os prefeitos aprovaram, por unanimidade, uma nota de repúdio à Concessionária Nascentes das Gerais, cuja negligência na manutenção da MG-050 tem sido causa de acidentes fatais. O novo presidente da AMEG afirmou que, caso não haja solução imediata, levará o caso ao Ministério Público com o apoio de todos os municípios filiados.

Com uma postura inovadora e foco em resultados, Marcelo Morais inaugura uma gestão que promete transformar a AMEG em um verdadeiro baluarte do desenvolvimento regional. Sua visão transcende os limites geográficos e administrativos, alçando a associação ao protagonismo necessário para representar e defender os interesses coletivos dos municípios que a compõem.

Fonte / ASCOM AMEG

 

Reportagem / Alex Cavalcante – Jornalista, Secretário Parlamentar no Congresso Nacional, Ex-presidente da Câmara e vice-presidente do Circuito Turístico Nascentes das Gerais 

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CIDADES

Mateus ganha prefeitos, mas Nikolas ganha os eleitores

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A filiação do vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões, ao PSD, reacendeu lembranças recentes do cenário político mineiro. O ato, que reuniu mais de 150 prefeitos e cerca de mil lideranças políticas, remete a 2018, quando o então candidato Antônio Anastasia também mobilizou centenas de prefeitos — mais de 600 gestores municipais à época — e era apontado como favorito absoluto ao governo. Naquele momento, o então desconhecido Romeu Zema, do Partido Novo, tinha apenas 3% das intenções de voto, mas venceu a eleição graças à força das redes sociais e ao voto de convicção do eleitor mineiro.
O paralelo se impõe: hoje, novamente, parte da classe política se movimenta em torno de uma grande estrutura, enquanto o eleitor mostra estar muito mais atento à coerência, autenticidade e presença digital dos candidatos do que ao apoio de lideranças tradicionais.

Mas, ao contrário do que se tenta transmitir como uma “ampliação de diálogo”, o movimento revela uma mudança de eixo político clara. O PSD, partido que mantém raízes firmes no Centrão e que esteve alinhado ao governo Lula em praticamente todas as votações relevantes no Congresso, se distancia das pautas que marcaram a ascensão do Novo e do próprio eleitorado de perfil liberal-conservador.

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Com isso, parte expressiva do eleitorado mineiro — estimada entre 40% e 45% dos eleitores — tende a não se identificar com um projeto que se aproxima da estrutura política tradicional de Brasília. Esse espaço ideológico, deixado vago pela aliança PSD–Novo, pode ser justamente o terreno fértil para o crescimento do PL em Minas Gerais.

Nos bastidores, e até mesmo em falas públicas recentes, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) tem se posicionado com firmeza sobre temas nacionais e estaduais, alimentando a expectativa de que possa disputar o governo de Minas em 2026. Mesmo sem anunciar oficialmente qualquer pré-candidatura, Nikolas já aparece nas pesquisas com mais de 30% das intenções de voto, figurando entre os nomes mais citados e com forte apoio popular entre os jovens e o eleitorado conservador.

Com uma trajetória política marcada pela defesa intransigente dos valores cristãos, da liberdade de expressão, da responsabilidade fiscal e do combate aos privilégios da máquina pública, Nikolas consolidou-se como um dos principais porta-vozes da nova direita brasileira. Sua comunicação direta e a presença intensa nas redes sociais o transformaram em um fenômeno de mobilização popular, especialmente entre os mineiros que não se sentem representados pelo Centrão.

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Outro nome que surge com destaque nesse campo é o do senador Cleitinho Azevedo, também com forte apelo popular e perfil autêntico. Segundo análises de bastidor, uma eventual disputa entre Nikolas e Cleitinho pelo governo mineiro representaria uma divisão positiva dentro da própria direita, pois ambos reúnem legitimidade, coerência e conexão com o eleitorado.

Em conversas reservadas, líderes políticos e analistas avaliam que qualquer um dos dois — Nikolas ou Cleitinho — que se consolidar como o nome da direita em Minas, tem grandes chances de vencer. A percepção é de que a base conservadora do estado permanece sólida e organizada, e que há espaço para uma candidatura que represente valores, coerência e renovação, sem alianças com os grupos tradicionais de poder.

Enquanto o PSD tenta articular sua base junto ao Novo, o PL observa, analisa e se prepara. O cenário é de um Centrão cada vez mais unido de um lado, e de uma direita fortalecida e convicta do outro.

E, pelos movimentos dos bastidores, uma coisa é certa: Minas Gerais será o epicentro de uma das disputas mais emblemáticas de 2026 — entre o pragmatismo das alianças políticas e a força da representação ideológica.

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