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prazo das inscrições do Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora termina nesta quarta (31)

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Em sua 12ª edição, iniciativa reconhece atuação de administrações municipais no fomento ao empreendedorismo, na melhoria do ambiente de negócios e no desenvolvimento territorial
Termina nesta quarta-feira (31) o prazo das inscrições da 12ª edição do Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora para as administrações municipais mineiras. Realizado a cada dois anos, o PSPE reconhece práticas e experiências de gestão com vistas à melhoria do ambiente de negócios, ao fomento do empreendedorismo e ao desenvolvimento territorial em todo o país.
As administrações municipais de Minas Gerais interessadas em participar da 12ª edição do prêmio devem acessar o endereço eletrônico https://prefeituraempreendedora.sebrae.com.br/.
Até o momento, o Sebrae já contabilizou mais de 2,3 mil projetos inscritos de vários estados e do Distrito Federal. O número supera as 1,6 mil inscrições realizadas na última edição, em 2021, quando 1.327 prefeituras participaram.
Nesta edição, serão aceitas no ato de inscrição apenas as ações já implementadas e que apresentem resultados alcançados e comprovados até 30 de novembro de 2023. Além disso, é necessário que as iniciativas tenham como principal público os chamados pequenos negócios, incluindo microempreendedores individuais (MEI) e agricultores familiares.
O Sebrae é parceiro dos municípios e da gestão pública em todo o Brasil, por meio da realização do PSPE, do programa Cidade Empreendedora e ainda da estratégia Territórios Empreendedores.
Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora
Desde 2001, o PSPE destaca o papel dos gestores públicos comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico dos municípios, a partir de projetos que estimulam o empreendedorismo, a competitividade dos pequenos negócios e a modernização da gestão pública local.
Nesta 12ª edição, o prêmio está dividido em até 10 categorias:
• Simplificação e fomento do empreendedor,
• Sala do empreendedor,
• Compras governamentais,
• Empreendedorismo na escola,
• Inclusão produtiva,
• Turismo e identidade territorial,
• Sustentabilidade e Meio Ambiente,
• Empreendedorismo rural,
• Cidade empreendedora e
• Governança governamental.
Etapas
Depois de inscritos, os projetos passam por processo de avaliação, que inclui etapas de habilitação, pré-seleção estadual e visita técnica ao município. As boas práticas que vencerem no estado seguem para a disputa nacional, com cerimônia marcada para julho deste ano.
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Mateus ganha prefeitos, mas Nikolas ganha os eleitores

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A filiação do vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões, ao PSD, reacendeu lembranças recentes do cenário político mineiro. O ato, que reuniu mais de 150 prefeitos e cerca de mil lideranças políticas, remete a 2018, quando o então candidato Antônio Anastasia também mobilizou centenas de prefeitos — mais de 600 gestores municipais à época — e era apontado como favorito absoluto ao governo. Naquele momento, o então desconhecido Romeu Zema, do Partido Novo, tinha apenas 3% das intenções de voto, mas venceu a eleição graças à força das redes sociais e ao voto de convicção do eleitor mineiro.
O paralelo se impõe: hoje, novamente, parte da classe política se movimenta em torno de uma grande estrutura, enquanto o eleitor mostra estar muito mais atento à coerência, autenticidade e presença digital dos candidatos do que ao apoio de lideranças tradicionais.

Mas, ao contrário do que se tenta transmitir como uma “ampliação de diálogo”, o movimento revela uma mudança de eixo político clara. O PSD, partido que mantém raízes firmes no Centrão e que esteve alinhado ao governo Lula em praticamente todas as votações relevantes no Congresso, se distancia das pautas que marcaram a ascensão do Novo e do próprio eleitorado de perfil liberal-conservador.

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Com isso, parte expressiva do eleitorado mineiro — estimada entre 40% e 45% dos eleitores — tende a não se identificar com um projeto que se aproxima da estrutura política tradicional de Brasília. Esse espaço ideológico, deixado vago pela aliança PSD–Novo, pode ser justamente o terreno fértil para o crescimento do PL em Minas Gerais.

Nos bastidores, e até mesmo em falas públicas recentes, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) tem se posicionado com firmeza sobre temas nacionais e estaduais, alimentando a expectativa de que possa disputar o governo de Minas em 2026. Mesmo sem anunciar oficialmente qualquer pré-candidatura, Nikolas já aparece nas pesquisas com mais de 30% das intenções de voto, figurando entre os nomes mais citados e com forte apoio popular entre os jovens e o eleitorado conservador.

Com uma trajetória política marcada pela defesa intransigente dos valores cristãos, da liberdade de expressão, da responsabilidade fiscal e do combate aos privilégios da máquina pública, Nikolas consolidou-se como um dos principais porta-vozes da nova direita brasileira. Sua comunicação direta e a presença intensa nas redes sociais o transformaram em um fenômeno de mobilização popular, especialmente entre os mineiros que não se sentem representados pelo Centrão.

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Outro nome que surge com destaque nesse campo é o do senador Cleitinho Azevedo, também com forte apelo popular e perfil autêntico. Segundo análises de bastidor, uma eventual disputa entre Nikolas e Cleitinho pelo governo mineiro representaria uma divisão positiva dentro da própria direita, pois ambos reúnem legitimidade, coerência e conexão com o eleitorado.

Em conversas reservadas, líderes políticos e analistas avaliam que qualquer um dos dois — Nikolas ou Cleitinho — que se consolidar como o nome da direita em Minas, tem grandes chances de vencer. A percepção é de que a base conservadora do estado permanece sólida e organizada, e que há espaço para uma candidatura que represente valores, coerência e renovação, sem alianças com os grupos tradicionais de poder.

Enquanto o PSD tenta articular sua base junto ao Novo, o PL observa, analisa e se prepara. O cenário é de um Centrão cada vez mais unido de um lado, e de uma direita fortalecida e convicta do outro.

E, pelos movimentos dos bastidores, uma coisa é certa: Minas Gerais será o epicentro de uma das disputas mais emblemáticas de 2026 — entre o pragmatismo das alianças políticas e a força da representação ideológica.

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