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Prefeito Agostinho, de Luz, participa de Audiência Pública sobre duplicão da BR262

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O Grande Hotel de Araxá recebeu na última sexta-feira, 26 de janeiro, a audiência pública pela duplicação da BR-262. Representando o município de Luz, marcaram presença o prefeito Agostinho Carlos Oliveira, o secretário de Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, Mozart Basílio, a presidente da Câmara Municipal de Luz, a vereadora Simone Cardoso da Silva e os vereadores Bruno Queiroz, Ivan Enfermeiro e Wanderson do Skema. Também esteve presente o padre Antônio Campos (Tonhão), representando o bispo Dom Aristeu e a Diocese de Luz.

Antes do diretor-geral da ANTT, Rafael Vitale, apresentar o projeto de revitalização da BR-262 já aprovado pelo Tribunal de Contas da União para ser levado a leilão, vários políticos e representantes de entidades de classe passaram pelo palco do evento apresentando as razões da mobilização pró-duplicação da BR-262, ressaltando as vidas perdidas em milhares de acidentes ocorridos na rodovia e clamando pela duplicação de todo o trecho de Nova Serrana a Uberaba, no Triângulo Mineiro.

Durante a apresentação do projeto, que prevê inicialmente a duplicação do trecho de 44 km entre Nova Serrana e o trevo de Moema, o diretor da ANTT explicou que o modelo de contrato proposto para a nova concessão estabelece um gatilho interessante que, se funcionar, poderá resolver o problema da duplicação da BR-262, sem atrasar o leilão que está previsto para acontecer em julho ou agosto deste ano.“Se não atrasarmos o leilão, a obra deve começar ainda este ano. Pode ser um presente de Natal para todos”, afirmou Vitale.

A grande reivindicação das lideranças que se reuniram no evento é para que o projeto em andamento seja revisto, porque nele está previsto duplicar apenas 44 km de Nova Serrana até o trevo de Moema e o pedido é que a duplicação seja feita em todo o trecho de Nova Serrana até Uberaba. Aqui foi formado um grupo de trabalho que deve continuar dialogando com a ANTT e o Governo Federal para que o melhor seja encaminhado e de fato seja feito para o desenvolvimento da nossa região”, ponderou o prefeito Agostinho após o encontro.

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Além da duplicação deste trecho de 44 km, o projeto contempla a construção de mais de 135 km de faixas adicionais em pista simples, 32,5 km de faixas adicionais em pista dupla, de uma rampa de escape na serra de Luz, uma área de descanso para caminhoneiros em Luz, a construção de 6km de vias marginais em Pará de Minas, Torneiros, Nova Serrana e Luz, a instalação de 17 passarelas de pedestres novas e remodeladas, 100 pontos de ônibus, 59 iluminações de curvas e onze correções de traçados.

 

Fonte/Reportagem:  Reprodução do portal tapiraimgtv

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Mateus ganha prefeitos, mas Nikolas ganha os eleitores

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A filiação do vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões, ao PSD, reacendeu lembranças recentes do cenário político mineiro. O ato, que reuniu mais de 150 prefeitos e cerca de mil lideranças políticas, remete a 2018, quando o então candidato Antônio Anastasia também mobilizou centenas de prefeitos — mais de 600 gestores municipais à época — e era apontado como favorito absoluto ao governo. Naquele momento, o então desconhecido Romeu Zema, do Partido Novo, tinha apenas 3% das intenções de voto, mas venceu a eleição graças à força das redes sociais e ao voto de convicção do eleitor mineiro.
O paralelo se impõe: hoje, novamente, parte da classe política se movimenta em torno de uma grande estrutura, enquanto o eleitor mostra estar muito mais atento à coerência, autenticidade e presença digital dos candidatos do que ao apoio de lideranças tradicionais.

Mas, ao contrário do que se tenta transmitir como uma “ampliação de diálogo”, o movimento revela uma mudança de eixo político clara. O PSD, partido que mantém raízes firmes no Centrão e que esteve alinhado ao governo Lula em praticamente todas as votações relevantes no Congresso, se distancia das pautas que marcaram a ascensão do Novo e do próprio eleitorado de perfil liberal-conservador.

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Com isso, parte expressiva do eleitorado mineiro — estimada entre 40% e 45% dos eleitores — tende a não se identificar com um projeto que se aproxima da estrutura política tradicional de Brasília. Esse espaço ideológico, deixado vago pela aliança PSD–Novo, pode ser justamente o terreno fértil para o crescimento do PL em Minas Gerais.

Nos bastidores, e até mesmo em falas públicas recentes, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) tem se posicionado com firmeza sobre temas nacionais e estaduais, alimentando a expectativa de que possa disputar o governo de Minas em 2026. Mesmo sem anunciar oficialmente qualquer pré-candidatura, Nikolas já aparece nas pesquisas com mais de 30% das intenções de voto, figurando entre os nomes mais citados e com forte apoio popular entre os jovens e o eleitorado conservador.

Com uma trajetória política marcada pela defesa intransigente dos valores cristãos, da liberdade de expressão, da responsabilidade fiscal e do combate aos privilégios da máquina pública, Nikolas consolidou-se como um dos principais porta-vozes da nova direita brasileira. Sua comunicação direta e a presença intensa nas redes sociais o transformaram em um fenômeno de mobilização popular, especialmente entre os mineiros que não se sentem representados pelo Centrão.

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Outro nome que surge com destaque nesse campo é o do senador Cleitinho Azevedo, também com forte apelo popular e perfil autêntico. Segundo análises de bastidor, uma eventual disputa entre Nikolas e Cleitinho pelo governo mineiro representaria uma divisão positiva dentro da própria direita, pois ambos reúnem legitimidade, coerência e conexão com o eleitorado.

Em conversas reservadas, líderes políticos e analistas avaliam que qualquer um dos dois — Nikolas ou Cleitinho — que se consolidar como o nome da direita em Minas, tem grandes chances de vencer. A percepção é de que a base conservadora do estado permanece sólida e organizada, e que há espaço para uma candidatura que represente valores, coerência e renovação, sem alianças com os grupos tradicionais de poder.

Enquanto o PSD tenta articular sua base junto ao Novo, o PL observa, analisa e se prepara. O cenário é de um Centrão cada vez mais unido de um lado, e de uma direita fortalecida e convicta do outro.

E, pelos movimentos dos bastidores, uma coisa é certa: Minas Gerais será o epicentro de uma das disputas mais emblemáticas de 2026 — entre o pragmatismo das alianças políticas e a força da representação ideológica.

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