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Bolsonaro, Nikolas e Mário Frias Criticam o filme “Ainda Estou Aqui”!

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O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, ganhou na noite de ontem (01/03) a primeira estatueta brasileira do Oscar, na categoria de Melhor Filme Internacional, antes da noite de premiação o roteiro ganhou críticas de políticos de ultra-direita a atriz Fernanda Torres e ao roteiro do filme, o que gerou polêmica entre políticos do país.

O Deputado Federal, Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou o filme, apesar de não tê-lo assistido, alegando que ele “romantiza” a resistência à ditadura militar e favorece uma narrativa ideológica. Ele também sugeriu que a direita deveria produzir suas próprias obras para contrapor esse tipo de filme. Mário Frias, ex-secretário de Cultura e deputado federal pelo Rio de Janeiro, também disparou críticas, chamando o filme de “propaganda e desinformação comunista”, alegando que distorce a história da ditadura e prejudica a cultura nacional. Outro que também alfinetou a produção foi o ex-presidente Jair Bolsonaro que seguiu uma linha semelhante aos colegas de partido, dizendo que não assistiria ao filme por já conhecer o período da ditadura melhor do que os cineastas que produziram o longa, e que o filme apresenta uma visão incompleta da história.

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Essas críticas refletem a polarização política do Brasil, com o filme gerando debates sobre a narrativa histórica e o papel da arte na política.

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Encanto através de uma visão PCD

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Por Amanda Gambogi 

Nessa semana chegou às telonas a nova animação da Disney: Encanto. O filme é retratado através da perspectiva de Mirabel, a única garota da família Madrigal a não apresentar nenhum dom mágico, como é visto em todos os outros membros. Assim, a trama tenta retratar como a garota se sente em relação a isso e em como ela pode se encaixar nesse ambiente que lhe é tão acolhedor, mas, ao mesmo tempo, muito excludente.
Logo no início do longa, é introduzida ao espectador a história da família, mostrando como os Madrigal ganharam seus dons, com a avó da família – carinhosamente chamada de abuela- enfrentando um enorme desafio que remete à história colombiana. Com sua vila invadida, sem ter para onde fugir, com três filhos para criar e com seu marido assassinado – cena esta que a Disney entrega muito bem, ao mesmo tempo que mantém a essência infantil do filme – abuela consegue um milagre que cria sua vila e sua casa, onde passa a morar com sua família. No entanto, desesperada para não perder jamais esse milagre, ela acaba esquecendo de que o amor é mais importante que os dons familiares.
Essa não é uma premissa nova das animações da Disney, afinal Frozen já tratava sobre a importância da aceitação familiar – em Encanto, aliás, tem-se uma cena que realmente lembra o filme de Anna e Elsa, com um digno abraço de irmãs. Porém o novo longa consegue elaborar essa história de modo a comover o espectador muito mais. Com cenas de arrancar lágrimas aos olhos, é até mesmo possível de comparar Mirabel com uma pessoa com deficiência (ou PCD) de nossa sociedade, pois são pessoas que muitas vezes tentam se encaixar, porém sem o “dom mágico” de serem como a maioria.
As cenas de exclusão da personagem principal apresentadas no filme podem até mesmo se tornar gatilhos aos olhos de um PCD. Talvez a Disney tenha pecado em deixar esse aviso de fora, podendo deixar o psicológico de algumas pessoas abalado.
Como PCD, confesso que fiquei bastante intrigada e pensativa. Me senti representada e vi minhas dores ali na tela. É claro que deixei algumas lágrimas na sala de cinema, não tive como me conter. Todavia, acabei deixando o lugar mais leve do que entrei, com uma possível esperança de mudança, já que a próxima geração está crescendo com novas ideias de inclusão na cabeça, inspirada em obras como essa.
Sem tentar dar spoiler, posso dizer que o final do longa, apesar de bastante previsível, não deixa a desejar. O final também é de fazer cair lágrimas dos olhos e de deixar o público com coração quentinho. Pais, adultos, crianças e PCDs, todos que assistirem ao filme saem com uma pitada de esperança. E, claro, com a reflexão de que, apesar de sermos diferentes, temos sempre um papel a cumprir para o bem coletivo.

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Diretor/ Alex Cavalcante Gonçalves

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