COLUNA MG
7 em cada 10 empresários do comércio varejista mineiro esperam vendas melhores ou iguais para o dia dos namorados
O Dia dos Namorados é uma importante data para o comércio varejista, sendo o último período comemorativo do primeiro semestre. O teor afetivo da comemoração é um dos principais motivos para as compras no período e, neste ano, isso não será diferente. A Pesquisa de Expectativa de Vendas para o Dia dos Namorados, realizada pelo Núcleo de Pesquisa e Inteligência da Fecomércio MG, mostra que 62,1% das empresas do comércio varejista de Minas Gerais deverão ser impactadas pela data. Em todas as regiões do estado, pelo menos 50,0% das empresas do comércio varejista deverão ser impactadas pela data. O maior destaque se encontra na região do Alto Paranaíba (72,5%), Centro-Oeste (68,3%), Noroeste (67,5%), Central (67,4%) e Norte (65,0%).
Entre as empresas que deverão ser impactadas pela data, 45,5% têm expectativa de vendas melhores que as do ano passado. Entre os motivos apontados pelos empresários para esta expectativa positiva está o otimismo/esperança (45,0%), o aquecimento do comércio (29,7%) e o valor afetivo da data (18,0%). Apesar do cenário otimista, 27,9% dos empresários esperam que as vendas sejam piores que as do ano passado, sendo justificada principalmente pelo comércio estagnado (44,1%), a crise econômica (23,5%) e o consumidor mais cauteloso (20,6%).
Na avaliação da economista da Fecomércio MG, Gabriela Martins, o cenário é favorável para o empresariado mineiro. “Apesar das dificuldades enfrentadas, tais como o alto nível de endividamento do consumidor, o Dia dos Namorados representa uma grande oportunidade para alavancar as vendas do primeiro semestre do ano. O valor afetivo da data é um fator primordial para as vendas, isso porque a compra do “mimo” para a companheira ou companheiro continuará, independente da situação financeira do consumidor”, explica Martins.
Desta forma, para se aproximar dos seus clientes e, consequentemente melhorar suas vendas, os empresários do comércio varejista podem adotar diversas medidas. Entre elas, as que mais se destacam são as divulgações (67,1%), as promoções e liquidações (30,6%) e os sorteios e brindes (7,5%). Para os empresários que irão realizar divulgações para a data, o Instagram deverá ser o principal meio (67,9%), seguido do WhatsApp (49,2%) e do Facebook (31,0%). Alguns empresários realizam também vendas on-line (66,3%), sendo o WhatsApp (60,7%) o canal mais utilizado, seguido do Instagram (27,4%) e de plataformas de E-commerce (6,0%).
Para 61,1% dos empresários o consumidor irá realizar suas compras na semana da data. Para 22,6% dos comerciantes dos consumidores deverão dispor de um ticket médio de R$ 100,01 a R$ 200,00, sendo que o cartão de crédito parcelado deverá ser a forma de pagamento que mais deve sobressair no período.
De acordo com Gabriela, esta expectativa de gastos, acrescida as despesas já existentes e ao fato do consumidor estar endividado torna necessário que os empresários reforcem ainda mais suas estratégias de vendas. “Para ir ao encontro do consumidor mais cauteloso, as promoções, a diversidade do mix de produtos e o atendimento diferenciado são fundamentais”, completa Martins.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.
Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.
Fonte: SINDIJORI MG
COLUNA MG
Cresce o número de famílias com dificuldades de quitar as dívidas em BH
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor de Belo Horizonte (PEIC) mostra que, entre maio e junho, houve aumento do endividamento da ordem de 1%. Ao todo, 89,9% dos consumidores da capital possuem algum tipo de compromisso financeiro.
Sobre o nível de inadimplência, a PEIC indica que 53,2% das famílias da cidade estão com alguma conta em atraso – evolução de 3,0 pontos percentuais entre um mês e outro. O nível de inadimplência das famílias que ganham até 10 salários-mínimos é 21,9% maior do que entre aquelas que ganham acima dessa faixa de renda.
“Com um maior acesso ao crédito, visto o aumento de renda e a facilidade de ter acesso a certas modalidades, tais como o cartão de crédito, as famílias passam a ser endividar para conseguir suprir todas suas demandas. O grande problema acontece quando os consumidores não conseguem cumprir com os seus compromissos financeiros tornando-se assim inadimplentes. As altas taxas de juros aplicadas no mercado faz com que a situação de descontrole orçamentário fique ainda mais crítica para as famílias”, explica Gabriela Martins, economista da Fecomércio MG.
Entre as famílias endividadas, 18,8% acreditam que não terão como pagar, sendo que 41,5% destas estão com contas atrasadas há mais de três meses. O percentual das inadimplentes sobe desde janeiro de 2024 quando alcançava 10,4% das famílias da capital.
Já entre aquelas famílias de Belo Horizonte com dívidas, mas que estão conseguindo pagar as contas, 76,7% possuem compromisso financeiro por um período de três meses ou mais. Na média, as dívidas das famílias comprometem 29,9% do orçamento da casa com o cartão de crédito liderando o endividamento de 92,7% dos consumidores.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.
Há 85 anos, fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.
Fonte: SINDIJORI MG