COLUNA MG
Minas Gerais segue liderando com bom desempenho turístico
O estado de Minas Gerais encerra o primeiro bimestre do ano com um bom desempenho no volume de atividade turística, conforme análise do Núcleo de Estudos Econômicos da Fecomércio MG. Com um desempenho de 7,6% em relação ao mesmo período do ano de 2023, o estado mineiro registra o melhor desempenho do indicador nos primeiros meses do ano. Os estados de Pernambuco e Rio de Janeiro foram os outros que registraram melhores desempenhos, com 4,0% e 3,6%, respectivamente. O desempenho do volume de atividade turística do Brasil foi bem tímido, com um avanço de 0,3%.
O bom desempenho para o período deve ser atribuído ao período de férias e ao carnaval, que aqueceram o turismo mineiro nos primeiros meses de 2024. É importante destacar que o carnaval vem ganhando mais força na capital mineira, contribuindo com o aumento da atividade turística do estado. De acordo com a Prefeitura da Cidade, mais de 262 mil turistas de outros estados visitaram a capital durante o período, e mais de 5,5 milhões de foliões aproveitaram uma das maiores festas de rua do país.
Nos primeiros meses do ano, o Aeroporto de Confins, principal aeroporto do estado, registrou a circulação de mais de 1,28 milhões de passageiros entre embarque e desembarque, um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em números de voos, o estado registrou quase 21 mil pousos e decolagens até fevereiro em todos os seus aeroportos, um aumento de 3,8% em relação aos dois meses do ano de 2023.
O número de turistas estrangeiros no estado registrou um aumento expressivo no período, com crescimento de 52,6%. Minas recebeu 8.427 turistas de 62 países diferentes. No primeiro bimestre de 2023, entraram em solo mineiro 5.523 turistas de 60 países. Cabe destacar que 7 em cada 10 turistas estrangeiros que visitaram Minas Gerais são originários de 5 países:
• Portugal (2.708)
• Estados Unidos (1.131)
• Colômbia (906)
• Alemanha (888)
• Itália (523)
Para Gilson Machado, economista da Fecomércio MG, o contexto econômico atual, com a inflação convergindo para o centro da meta, a taxa básica de juros desacelerando, o aumento dos investimentos locais, a melhora no mercado de trabalho e nos rendimentos reais, tem contribuído para o crescimento da atividade turística.
O desempenho acumulado nos últimos 12 meses, de março de 2023 a fevereiro de 2024, mostra um crescimento mais intenso. Minas Gerais teve uma alta de 12,6%, mantendo o melhor desempenho para essa abertura, seguido pelos estados do Rio de Janeiro, Paraná e Bahia, com desempenhos de 10,4%, 8,8% e 8,6%, respectivamente. Já o Ceará (-6,7%) e o Distrito Federal (-2,5%) registraram atividade turística desacelerando com maior intensidade. O desempenho brasileiro para o volume de atividade turística foi de 4,9%.
O mercado de trabalho formal está mais aquecido para as atividades relacionadas ao turismo no estado mineiro. Fevereiro fechou com quase 307 mil profissionais com carteira assinada, sendo adicionados ao longo dos últimos 12 meses 15.415 profissionais ao mercado de trabalho formal. Em fevereiro de 2023, as atividades que compõem o setor turístico tinham 291 mil profissionais com carteira assinada. O setor turístico do estado tem 6,4% de todos os profissionais com carteira de trabalho ativa.
Na comparação anual, fevereiro de 2024 em relação a fevereiro de 2023, Minas Gerais registrou um avanço de 4,9%, segundo melhor desempenho do volume de atividade turística observado entre as Unidades da Federação analisadas. O estado do Ceará teve o melhor crescimento nessa base de comparação, com avanço de 5,6%. Em contraste, os estados do Espírito Santo e Goiás registraram as maiores quedas, com perdas de 12,2% e 8,9%, respectivamente. Vale destacar que o contexto nacional teve um desempenho bem tímido, com uma aceleração de 0,3%.
O indicador do volume de atividade turística registrou certo padrão, com metade das Unidades da Federação registrando avanço e a outra metade apresentando queda na variação mensal, fevereiro frente a janeiro do ano corrente. O estado mineiro teve um desempenho negativo, com queda de 1,5%, enquanto a desaceleração a nível nacional foi menos intensa, com 0,8%. Entre os estados com as maiores quedas, encontram-se Ceará e Santa Catarina, com desacelerações de 5,4% e 3,7%, respectivamente. Entre os estados que tiveram queda na atividade turística, Minas só registrou uma maior desaceleração do que o Rio Grande do Sul, que teve uma queda de 1,0%. Em contraste com esse comportamento de baixas, o Distrito Federal e a Bahia registraram desempenhos mais expressivos, com avanços de 8,3% e 2,4%, respectivamente.
Na base de comparação mensal, é muito comum que o indicador registre ora avanço, ora desaceleração. Isso ocorre devido à sua base de comparação ser pequena, o que faz com que as sazonalidades em determinados meses façam com que o indicador desacelere, e o mês de fevereiro possui menos dias que o mês de janeiro.
Com os bons resultados observados nos últimos meses e a crescente visibilidade que o estado de Minas Gerais tem ganhado, os investimentos no setor turístico e suas riquezas gastronômicas, culturais e a fama de melhores anfitriões do Brasil, espera-se que o volume de atividade turística continue mostrando bons resultados. Isso é destacado por Gilson Machado.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.
Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.
Fonte: SINDIJORI MG
COLUNA MG
Cresce o número de famílias com dificuldades de quitar as dívidas em BH
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor de Belo Horizonte (PEIC) mostra que, entre maio e junho, houve aumento do endividamento da ordem de 1%. Ao todo, 89,9% dos consumidores da capital possuem algum tipo de compromisso financeiro.
Sobre o nível de inadimplência, a PEIC indica que 53,2% das famílias da cidade estão com alguma conta em atraso – evolução de 3,0 pontos percentuais entre um mês e outro. O nível de inadimplência das famílias que ganham até 10 salários-mínimos é 21,9% maior do que entre aquelas que ganham acima dessa faixa de renda.
“Com um maior acesso ao crédito, visto o aumento de renda e a facilidade de ter acesso a certas modalidades, tais como o cartão de crédito, as famílias passam a ser endividar para conseguir suprir todas suas demandas. O grande problema acontece quando os consumidores não conseguem cumprir com os seus compromissos financeiros tornando-se assim inadimplentes. As altas taxas de juros aplicadas no mercado faz com que a situação de descontrole orçamentário fique ainda mais crítica para as famílias”, explica Gabriela Martins, economista da Fecomércio MG.
Entre as famílias endividadas, 18,8% acreditam que não terão como pagar, sendo que 41,5% destas estão com contas atrasadas há mais de três meses. O percentual das inadimplentes sobe desde janeiro de 2024 quando alcançava 10,4% das famílias da capital.
Já entre aquelas famílias de Belo Horizonte com dívidas, mas que estão conseguindo pagar as contas, 76,7% possuem compromisso financeiro por um período de três meses ou mais. Na média, as dívidas das famílias comprometem 29,9% do orçamento da casa com o cartão de crédito liderando o endividamento de 92,7% dos consumidores.
Sobre a Fecomércio MG
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.
Há 85 anos, fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.
Fonte: SINDIJORI MG