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18,7 mil capacitadas no Triângulo

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18,7 mil capacitados no Triângulo Mineiro

O Sistema Faemg Senar alcançou a marca de 18.737 pessoas capacitadas na região do Triângulo Mineiro em 2024. Foram realizados 1.860 cursos gratuitos de Formação Profissional Rural e Promoção Social, beneficiando produtores rurais e suas famílias em 46 municípios. Entre os cursos mais procurados, o de operação de drones para pulverização se destacou como exemplo de inovação no campo.

R$ 90 milhões para o Programa Saúde na Escola

O Ministério da Saúde destinou R$ 90,3 milhões para o Programa Saúde na Escola (PSE) no ciclo 2023/2024. Em Minas Gerais, 826 municípios serão contemplados, incluindo Patrocínio, que recebeu R$ 89.623,85, Araxá, com R$ 103.528,20, e Monte Carmelo, com R$ 27.369,92, fortalecendo ações de saúde e educação para cerca de 2,3 milhões de estudantes.

Telemedicina é ampliada em Divinópolis

Para enfrentar a alta demanda nos postos de saúde, Divinópolis propôs a ampliação da telemedicina em suas unidades. A tecnologia, já utilizada no Consórcio Intermunicipal de Saúde e na UPA, tem reduzido filas e otimizado o atendimento, proporcionando consultas virtuais e orientações com maior agilidade.

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Nova sede do Sine em Uberlândia

A Prefeitura de Uberlândia inaugurou a nova sede do Sistema Nacional de Emprego (Sine), localizada no centro da cidade. Com reformas no valor de R$ 568,8 mil, a unidade oferecerá serviços como encaminhamento para vagas de emprego, elaboração de currículos e orientação profissional, além de um espaço dedicado à juventude. O atendimento começa em 6 de janeiro de 2025.

Minas Demais: Arte e Gastronomia em Belo Horizonte

O restaurante Minas Demais lançou o projeto inovador “Cardápio Cultural”, que une a rica culinária mineira à arte local. Obras de artistas renomados, como Carlos Bracher e Yara Tupynambá, transformam o espaço em uma verdadeira galeria de arte, proporcionando uma experiência cultural e gastronômica única.

Fusão de hospitais em Araxá

Um acordo mediado pelo Ministério Público de Minas Gerais marcou o fim da intervenção na Associação Obras Assistenciais Casa do Caminho. A iniciativa prevê a fusão entre o Hospital Casa do Caminho e a Santa Casa de Misericórdia de Araxá, garantindo maior eficiência e qualidade nos serviços de saúde da região.

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Esses destaques mostram o compromisso do estado em promover desenvolvimento, inovação e bem-estar para os mineiros em diversas frentes.

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Mateus ganha prefeitos, mas Nikolas ganha os eleitores

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A filiação do vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões, ao PSD, reacendeu lembranças recentes do cenário político mineiro. O ato, que reuniu mais de 150 prefeitos e cerca de mil lideranças políticas, remete a 2018, quando o então candidato Antônio Anastasia também mobilizou centenas de prefeitos — mais de 600 gestores municipais à época — e era apontado como favorito absoluto ao governo. Naquele momento, o então desconhecido Romeu Zema, do Partido Novo, tinha apenas 3% das intenções de voto, mas venceu a eleição graças à força das redes sociais e ao voto de convicção do eleitor mineiro.
O paralelo se impõe: hoje, novamente, parte da classe política se movimenta em torno de uma grande estrutura, enquanto o eleitor mostra estar muito mais atento à coerência, autenticidade e presença digital dos candidatos do que ao apoio de lideranças tradicionais.

Mas, ao contrário do que se tenta transmitir como uma “ampliação de diálogo”, o movimento revela uma mudança de eixo político clara. O PSD, partido que mantém raízes firmes no Centrão e que esteve alinhado ao governo Lula em praticamente todas as votações relevantes no Congresso, se distancia das pautas que marcaram a ascensão do Novo e do próprio eleitorado de perfil liberal-conservador.

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Com isso, parte expressiva do eleitorado mineiro — estimada entre 40% e 45% dos eleitores — tende a não se identificar com um projeto que se aproxima da estrutura política tradicional de Brasília. Esse espaço ideológico, deixado vago pela aliança PSD–Novo, pode ser justamente o terreno fértil para o crescimento do PL em Minas Gerais.

Nos bastidores, e até mesmo em falas públicas recentes, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) tem se posicionado com firmeza sobre temas nacionais e estaduais, alimentando a expectativa de que possa disputar o governo de Minas em 2026. Mesmo sem anunciar oficialmente qualquer pré-candidatura, Nikolas já aparece nas pesquisas com mais de 30% das intenções de voto, figurando entre os nomes mais citados e com forte apoio popular entre os jovens e o eleitorado conservador.

Com uma trajetória política marcada pela defesa intransigente dos valores cristãos, da liberdade de expressão, da responsabilidade fiscal e do combate aos privilégios da máquina pública, Nikolas consolidou-se como um dos principais porta-vozes da nova direita brasileira. Sua comunicação direta e a presença intensa nas redes sociais o transformaram em um fenômeno de mobilização popular, especialmente entre os mineiros que não se sentem representados pelo Centrão.

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Outro nome que surge com destaque nesse campo é o do senador Cleitinho Azevedo, também com forte apelo popular e perfil autêntico. Segundo análises de bastidor, uma eventual disputa entre Nikolas e Cleitinho pelo governo mineiro representaria uma divisão positiva dentro da própria direita, pois ambos reúnem legitimidade, coerência e conexão com o eleitorado.

Em conversas reservadas, líderes políticos e analistas avaliam que qualquer um dos dois — Nikolas ou Cleitinho — que se consolidar como o nome da direita em Minas, tem grandes chances de vencer. A percepção é de que a base conservadora do estado permanece sólida e organizada, e que há espaço para uma candidatura que represente valores, coerência e renovação, sem alianças com os grupos tradicionais de poder.

Enquanto o PSD tenta articular sua base junto ao Novo, o PL observa, analisa e se prepara. O cenário é de um Centrão cada vez mais unido de um lado, e de uma direita fortalecida e convicta do outro.

E, pelos movimentos dos bastidores, uma coisa é certa: Minas Gerais será o epicentro de uma das disputas mais emblemáticas de 2026 — entre o pragmatismo das alianças políticas e a força da representação ideológica.

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