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32 anos ao lado de quem alimenta o Brasil

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SISTEMA FIEMG | Divulgação

Por Antônio Pitangui de Salvo, engenheiro agrônomo, presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar Minas) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais

Transformar o campo é impulsionar o desenvolvimento do Brasil. Ao completar 32 anos, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Minas Gerais (Senar Minas) reafirma sua missão de promover a transformação do meio rural por meio da educação, tecnologia e valorização dos homens e mulheres que produzem o alimento que chega à mesa dos brasileiros.

Com uma atuação que vai muito além da capacitação técnica, a instituição contribui para o fortalecimento da agropecuária mineira. O incentivo à profissionalização, ao aumento da renda e às ações de saúde e educação tem impactado positivamente a qualidade de vida nas comunidades rurais.

O mundo se transformou — e o campo, por estar distante dos grandes centros urbanos, precisa, mais do que nunca, de acesso à tecnologia e à assistência técnica. Os produtores devem evoluir e se modernizar para se manterem competitivos. O maior desafio, hoje, é fazer o conhecimento chegar às propriedades, especialmente em um estado como Minas Gerais, que possui 853 municípios e mais de 600 mil propriedades rurais. É nesse cenário que o Senar Minas se consolida como um agente de mudança.

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Sem depender de salas de aula, o Senar leva o conhecimento para dentro das porteiras, para ser aplicado na prática. Em Minas Gerais, cerca de 90% dos produtores são pequenos e médios — justamente os que mais se beneficiam das ações da instituição. Uma ferramenta essencial nesse contexto é o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), que oferece orientação contínua e personalizada aos produtores.

Com foco em gestão e boas práticas produtivas, são realizadas visitas mensais que contribuem para transformar as propriedades em modelos de eficiência. Os resultados são expressivos: aumento de renda, maior produtividade, sustentabilidade e melhoria na qualidade de vida no campo. Desde 2016, o ATeG já atendeu mais de 38.660 propriedades, com mais de 699 mil visitas técnicas realizadas. O programa abrange as 13 principais cadeias produtivas de Minas Gerais e promove ações que integram sustentabilidade ambiental, econômica e social, com acompanhamento constante.

Do planejamento financeiro ao aperfeiçoamento da produção, o ATeG tem sido um verdadeiro motor de transformação no setor agropecuário mineiro. Além disso, somam-se mais de 2,2 milhões de participações em cursos e treinamentos de Formação Profissional Rural, 777 mil em ações de Promoção Social — que envolvem saúde, serviços e educação — e mais de 245 mil eventos de qualificação promovidos em todo o estado.

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Sempre ao lado de quem alimenta o Brasil, o Senar Minas valoriza o produtor rural e reafirma seu compromisso com um campo cada vez mais forte, moderno e sustentável. Neste aniversário, a instituição celebra a transformação do campo como sua maior colheita.

Parabéns, Senar Minas!

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Igor Eto deixa o Partido Novo para assumir comando do Avante em Minas

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O ex-secretário de Estado de Governo de Romeu Zema, Igor Eto, deixará o Partido Novo — legenda à qual é filiado desde 2016 — para assumir a presidência do Avante em Minas Gerais. A posse está marcada para 1º de dezembro.

A mudança atende a dois objetivos principais: Eto ficará responsável pela organização das chapas de deputados federais e estaduais para as eleições de 2026 e trabalhará para aproximar o Avante do grupo político do vice-governador Mateus Simões (PSD), pré-candidato ao governo de Minas. A saída de Eto representa a segunda baixa relevante do Novo em sequência, após a migração do próprio Simões para o PSD.

Simões já conta com apoio de um bloco partidário composto por Novo, Podemos, PP, União Brasil, DC e Solidariedade. A entrada do Avante ampliaria essa base de alianças.

Para assumir o comando do partido, Igor Eto deverá deixar o cargo que ocupa no BDMG, e, segundo apuração, já comunicou o banco sobre sua decisão.

Nos bastidores, a movimentação é interpretada como um reposicionamento estratégico do Avante no cenário político mineiro e como um reforço ao campo de apoio de Simões, que deve assumir o governo estadual em abril, quando Zema se desincompatibilizará para disputar a Presidência da República.

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O deslocamento do Avante para uma posição mais à direita, no entanto, tende a gerar tensões internas e pode acelerar a saída do deputado federal André Janones, que negocia filiação ao PDT ou à Rede Sustentabilidade. A deputada Greyce Elias também articula sua saída e deve migrar para o PL.

Atualmente, o Avante possui cinco deputados federais: além de Tibé, Janones e Greyce, integram a bancada Bruno Farias e Delegada Ione Barbosa. A missão de Eto à frente da sigla será preservar o tamanho da bancada em Brasília — objetivo que se alinha às suas próprias perspectivas eleitorais, já que ele pretende disputar uma vaga na Câmara e é considerado um nome competitivo, a depender da formação da chapa.

Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o partido busca ampliar de três para cinco o número de deputados estaduais eleitos em 2026. Hoje, representam a legenda os parlamentares Carol Caram, Bim da Ambulância e Arlen Santiago.

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