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3ª AVALIAÇÃO TÉCNICA ATeG AGROINDÚSTRIA

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FAEMG SENAR | Divulgação

Dedicação e qualidade: queijos nota 100 em Alagoa

Alagoa tem motivos de sobra para comemorar: quatro queijos produzidos no município conquistaram a nota máxima na 3ª Avaliação Técnica dos Queijos ATeG Agroindústria, realizada durante o Festival do Queijo Artesanal de Minas, em Belo Horizonte. Entre os 248 inscritos, apenas 18 queijos atingiram a nota 100 — um reconhecimento importante para o trabalho realizado no Sítio Nhá Chica e no Sítio Três Irmãos, ambos atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faemg Senar.

Sítio Três Irmãos: tradição e inovação premiadas

Três certificados de excelência ficaram com o Sítio Três Irmãos, que se destacou com os queijos tradicional 30 dias, capa preta e maturado em tábuas de araucária por 60 dias — todos com nota 100. As iguarias são produzidas por Aldo Gabriel de Barros, segunda geração de uma família de queijeiros. Sozinho, ele conduz a produção há 12 anos e já coleciona prêmios, resultado de uma trajetória de dedicação e constante busca por melhorias.

“Me inscrevi no ATeG porque sei que sempre dá para melhorar. São os detalhes que fazem a diferença”, afirma Gabriel.

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No XIV Festival de Queijos e Azeites de Alagoa, realizado entre 17 e 22 de junho, ele também foi premiado: medalha de bronze com o queijo tradicional de 1kg e prata com o tradicional de 5kg. Com uma produção diária de apenas dez queijos, a demanda já supera a oferta. Com vendas online, os produtos chegam a diversas cidades do Brasil, incluindo novas variedades como os queijos temperados com tomate e manjericão — sempre com muito capricho e o sabor autêntico de Alagoa.

Sítio Nhá Chica: superação e excelência

No Sítio Nhá Chica, o dia começa cedo. Às 3h da manhã, Francelim Mendes inicia a primeira ordenha. A propriedade conta com nove vacas, cujos leites alimentam a queijaria artesanal da família. A esposa, Marcelena, e o filho João Victor, de 14 anos, também participam da produção.

A história começou há sete anos, quando a família retornou de Baependi para Alagoa e assumiu a antiga queijaria de um tio. No início, a produção era rústica e informal. Foi só em outubro de 2024 que passaram a integrar o Programa ATeG, determinada a mudar esse cenário e alcançar o padrão dos melhores queijos de Minas.

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“Ouvi de muita gente que buscar registro e aumentar a produção só atrairia fiscalização e nos faria quebrar”, lembra Marcelena. Mas eles decidiram seguir em frente.

Com orientação da técnica de campo Laura Durço Machado, investiram R$ 80 mil na nova queijaria: equipamentos em inox, ordenhadeiras mecânicas, paredes azulejadas e processos sanitários rigorosos. O leite chega direto ao tacho, sem contaminações. A produtividade melhorou: passaram de 12 para pouco mais de 10 litros de leite por quilo de queijo. O preço do quilo também subiu: de R$ 33 para R$ 48.

Todo esse esforço foi reconhecido com a nota 100 do queijo maturado tradicional 30 dias. O certificado foi entregue com orgulho pela técnica Laura e pelo supervisor Paulo Globo.

“A gente deve tudo isso ao ATeG”, agradece Marcelena.

“Essa é a maior recompensa do nosso trabalho: ver a vida das pessoas melhorar com dedicação, técnica e coragem para inovar”, comemora Laura.

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Sistema recebe homenagem por contribuição ambiental

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FAEMG SENAR | Divulgação

O Sistema Faemg Senar foi um dos agraciados na Solenidade de Homenagem aos Destaques de Mérito Ambiental de Minas Gerais – Edição 2025, promovida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) nesta quinta-feira (17/7), no Auditório JK da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. O evento reconheceu autoridades, servidores públicos, representantes da sociedade civil e instituições que se destacaram na proteção ambiental e no desenvolvimento sustentável do estado.

Durante a cerimônia, foram entregues a Medalha do Mérito Ambiental e a Moeda Comemorativa de Proteção Ambiental (Challenge Coin) a 114 personalidades e instituições. Entre os homenageados, o presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio de Salvo, recebeu a Medalha de Mérito Ambiental pelo trabalho realizado à frente da entidade em prol do desenvolvimento sustentável de Minas Gerais. Já a gerente de Sustentabilidade da instituição, Mariana Ramos, foi agraciada com a Challenge Coin – reconhecimento simbólico que destaca iniciativas diretas de proteção ambiental.

O presidente Antônio de Salvo recebeu a Medalha de Mérito Ambiental pelo trabalho em defesa da sustentabilidade no meio rural mineiro. Já a gerente Mariana Ramos foi agraciada com a Challenge Coin.

A solenidade teve início com a transmissão remota do pronunciamento do governador Romeu Zema:
“Parabéns a todos os homenageados. Essas honrarias representam o reconhecimento de um trabalho feito com ética, responsabilidade e compromisso com o futuro dos mineiros. Cada um de vocês representa o esforço da minha gestão para proteger nossas riquezas naturais e garantir qualidade de vida para todos”, destacou o governador.

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A secretária Marília Melo também enfatizou o papel das instituições e profissionais que atuam em prol do meio ambiente:
“O Mérito Ambiental de Minas Gerais simboliza o reconhecimento público a pessoas e instituições que, com dedicação, coragem e responsabilidade, contribuem para a preservação dos nossos recursos naturais. Hoje homenageamos aqueles que efetivamente agem em defesa do meio ambiente”, afirmou.

Mariana Ramos reforçou o protagonismo dos produtores rurais nas ações ambientais:
“Agradecemos ao governador Zema e à secretária Marília Melo por essa honraria. Dividimos essa premiação com os produtores rurais, verdadeiros guardiões dos recursos naturais. Acreditamos no caminho do equilíbrio: é possível produzir com sustentabilidade e, ao mesmo tempo, garantir segurança alimentar, energética e climática para as presentes e futuras gerações”, concluiu.

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