Coluna Minas Gerais

Agro brasileiro no centro das discussões globais

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FAEMG SENAR | Divulgação

Por Antônio Pitangui de Salvo, produtor rural, engenheiro agrônomo e presidente do Sistema Faemg Senar

O Brasil ocupa uma posição singular no cenário mundial: somos, simultaneamente, referência em produção de alimentos e exemplo de preservação ambiental. Enquanto muitos países ainda buscam conciliar segurança alimentar e sustentabilidade, o produtor rural brasileiro demonstra, na prática, que essa equação é possível e eficiente. Ainda assim, por muitos anos enfrentamos críticas baseadas em narrativas distorcidas sobre a realidade do nosso agro.

Participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), realizada em Belém, foi uma oportunidade histórica para reposicionar o debate e mostrar ao mundo, com dados concretos, que o Brasil é parte essencial da solução climática global.

Nosso país possui o Código Florestal mais robusto do planeta. De acordo com a Embrapa Territorial, 29% do território brasileiro dentro das propriedades rurais é destinado exclusivamente à preservação ambiental. Atualmente, 65,6% da área nacional permanece coberta por vegetação nativa, sendo 44% sob responsabilidade direta dos imóveis rurais. As atividades agropecuárias ocupam apenas 31,3% do território. Ou seja: produzimos alimentos para o mundo mantendo a maior parte do Brasil preservada.

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Era hora de mostrar essa verdade de forma contundente — e fizemos isso na COP 30. A CNA, em parceria com o Sebrae e a Embrapa Amazônia Oriental, inaugurou a AgriZone, com o Pavilhão AgroBrasil. Pela primeira vez, a agropecuária brasileira teve uma vitrine própria para demonstrar sua sustentabilidade, tecnologia e compromisso ambiental.

Levamos ao centro das discussões internacionais aquilo que o produtor rural pratica diariamente: responsabilidade na produção, redução de emissões, inovação, preservação e geração de renda e alimento de qualidade para bilhões de pessoas. Apresentamos resultados da pecuária de baixa emissão, do etanol de milho, da biodigestão, da bioenergia do setor sucroenergético e diversas soluções que colocam o Brasil na liderança das práticas ESG no mundo.

O reflexo foi imediato: pela primeira vez em uma COP, o agro brasileiro deixou de ser tratado como parte do problema climático global. Um resultado que revela maturidade, organização e união — um legado que precisa permanecer dentro e fora das conferências internacionais.

Essa mesma união é fundamental diante de um desafio urgente: a grave crise que atinge a pecuária leiteira. Queda acentuada nos preços pagos ao produtor e aumento das importações de leite em pó colocam em risco uma cadeia estratégica para a economia, para a segurança alimentar e para milhões de famílias. Precisamos agir de forma conjunta — produtores, cooperativas, indústrias e entidades — na defesa do futuro do leite no Brasil.

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O Sistema Faemg Senar permanece firme ao lado do produtor rural em todas as regiões e cadeias produtivas. Nosso compromisso é representar, qualificar e apoiar quem sustenta este país. Continuaremos mostrando, com dados, resultados e orgulho, aquilo que verdadeiramente somos: um Brasil que produz, preserva e alimenta.

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Uberlândia com bebês abaixo do peso

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Foto: Freepik/DU

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Uberlândia com bebês abaixo do peso
Uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade Federal de Uberlândia identificou aumento nos casos de baixo peso ao nascer, entre os anos de 2018 e 2023. O levantamento registrou prevalência de 10,89% maior do que o índice encontrado no estudo anterior, entre 2012 e 2016, quando o valor era de 9,61%. O resultado coloca Uberlândia acima da média nacional e acende um alerta para a saúde pública da cidade. Segundo a equipe responsável pela pesquisa, existem diversos fatores que explicam o aumento desse índice. (Diário de Uberlândia)
https://diariodeuberlandia.com.br/noticia/39424/pesquisa-da-ufu-revela-alta-nos-casos-de-bebes-com-baixo-peso-em-uberlandia

MoC terá fundo de segurança
A segurança pública de Montes Claros ganhou um novo instrumento de fortalecimento institucional na quinta-feira, 4, com a aprovação, pela Câmara Municipal, do Projeto de Lei que cria o Fundo Municipal de Segurança Pública. A proposta, enviada pela Prefeitura, estabelece uma estrutura permanente de financiamento destinada a apoiar projetos, ações e programas voltados à redução da violência, à modernização das forças de segurança e ao aprimoramento de políticas de prevenção. A aprovação ocorreu por unanimidade, refletindo consenso entre os vereadores sobre a relevância da medida. (Gazeta Norte – Mineira)
https://gazetanm.com.br/montes-claros-tera-fundo-municipal-para-seguranca-publica-iniciativa-amplia-capacidade-de-investimento-e-fortalece-politicas-de-prevencao-a-violencia/

IF cria laboratório para população
A Prefeitura de Ouro Preto oficializou o convênio com o Instituto Federal de Minas Gerais  – Campus Ouro Preto. O recurso de R$ 200 mil será destinado à modernização e estruturação do laboratório de informática, garantindo mais qualidade e ampliando o acesso aos serviços oferecidos. O investimento, viabilizado pelo Programa Pró-Comunidade da Secretaria Municipal de Governo e proveniente de emenda parlamentar, fortalece ações de ensino, pesquisa e extensão que beneficiam estudantes e toda a comunidade ouro-pretana. (O Liberal – Ouro Preto)
https://oliberalinconfidentes.com.br/ouro-preto/convenio-entre-prefeitura-de-ouro-preto-e-ifmg-garante-laboratorio-de-informatica-aberto-a-populacao/

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Araxá que renegociar com Copasa
A Prefeitura de Araxá recebeu da Copasa um ofício solicitando a prorrogação do contrato de prestação de serviços com a cidade até o ano de 2073. O documento, enviado por e-mail, não apresenta contrapartidas, investimentos e/ou propostas de melhorias para atender à população araxaense, o que gerou cobrança por parte do município. A Administração Municipal reforçou que não aceitará a renovação sem negociação e destaca a necessidade de avanços reais na qualidade dos serviços prestados. (Clarim.net – Araxá)
https://clarim.net.br/copasa-quer-estender-contratos-ate-2073-prefeitura-cobra-investimentos-e-melhorias-no-servico/

UFV cria robô quadrúpede
A Universidade Federal de Viçosa (UFV) apresentou seu primeiro robô quadrúpede totalmente projetado e construído nos laboratórios do Departamento de Engenharia Elétrica. O equipamento foi desenvolvido pelo estudante Bernardo Seabra e ganhou destaque após ser apresentado no Workshop on Robotics in Education e ter seu trabalho publicado pelo Institute of Electrical and Electronics Engineers. O robô foi inteiramente concebido na UFV, sem a utilização de kits comerciais, o que demandou alto nível de complexidade técnica. Segundo o estudante, o desenvolvimento envolveu desafios relacionados à estabilidade, propriedades físicas e testes em condições reais. (Folha da Mata – Viçosa)

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Mercado de elétricos cresce em MG
O mercado de veículos elétricos e híbridos acumula 12,2 mil emplacamentos em Minas Gerais entre janeiro e novembro. O número no Estado é 41% superior ao mesmo período do ano passado, quando atingiu 8,6 mil comercializações. Com resultados expressivos, o setor projeta dobrar a participação no mercado de veículos em 2026, saltando de 11% para aproximadamente 22%. Os dados são da Associação Brasileira do Veículo Elétrico. Dentre as capitais, no último mês, a categoria recebeu uma nova líder de mercado. Com 2,4 mil comercializações, Brasília ultrapassou São Paulo (2,3 mil), configurando-se como um dos principais mercados nacionais. A terceira colocação permanece com Belo Horizonte, que registrou 908 emplacamentos no período, acumulando 7,2 mil vendas em 2025. (Diário do Comércio)
https://diariodocomercio.com.br/economia/veiculos-eletricos-hibridos-venda-2025/

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