Coluna Minas Gerais
AMM reforça parceria com associações microrregionais e lança agenda de ações estratégicas

AMM | Divulgação
A Associação Mineira de Municípios (AMM) reuniu secretários executivos e representantes das associações microrregionais em sua sede, em Belo Horizonte, em um encontro marcado pelo fortalecimento institucional e pelo alinhamento de propostas para os próximos anos. O presidente da AMM e prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão, reafirmou o compromisso da entidade em valorizar e intensificar a atuação das microrregionais, fundamentais para o desenvolvimento local e regional.
Durante a reunião, foi consolidada a efetivação do convênio “AMM + Micros”, que prevê o repasse de recursos financeiros para apoiar ações estratégicas das microrregionais. “Em um cenário de fortalecimento dos consórcios, a AMM reforça seu papel de suporte, contribuindo para o fortalecimento das estruturas e da representatividade regional”, destacou Falcão.
Também participaram os diretores regionais da AMM e presidentes de microrregionais: Cristiano Geraldo da Silva, prefeito de Capitólio e presidente da ALAGO, e João Marcelo Diegues Pereira, prefeito de Nova Lima e presidente da Granbel.
Compromissos da nova gestão (2025–2028)
O presidente da AMM apresentou os compromissos da nova diretoria para o mandato 2025–2028, fundamentados em representatividade, participação, valorização, transparência e união. Entre os destaques, estão:
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Mudanças no estatuto, permitindo apenas prefeitos(as) no exercício do mandato nos cargos diretivos;
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Redução do mandato da diretoria de três para dois anos, promovendo alternância e renovação;
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Criação de uma diretoria específica para municípios com FPM 0,6, liderada por um gestor que vivencia os desafios dessas localidades;
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Apoio técnico integral, principalmente aos pequenos municípios.
Pautas prioritárias e projetos estruturantes
Entre os temas debatidos, destacam-se:
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A Reforma Tributária, com criação de comitê técnico-político para análise de seus impactos;
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Apoio à PEC 66/2023 e possibilidade de destinação de recursos do Acordo de Mariana a todos os municípios mineiros;
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Situação dos Hospitais Regionais, com mobilização para conclusão e inauguração;
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Parceria com o TCEMG para mapear gastos municipais com serviços que são, constitucionalmente, dever do Estado e da União. “Estamos lidando com uma transferência silenciosa de responsabilidades, e é hora de trazer isso à luz com dados técnicos e ação coordenada”, reforçou Falcão.
A nova gestão também vai ampliar os cursos da Escola de Gestão Municipalista (EGM), consolidar o Movimento Mulheres Municipalistas e instalar o Conselho Consultivo da AMM.
Escuta ativa e Caravana AMM
Um dos momentos mais relevantes do encontro foi a escuta ativa dos representantes microrregionais, que apresentaram demandas específicas como:
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Capacitação para aumento de arrecadação;
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Apoio para hospitais públicos;
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Cobrança das compensações previdenciárias da União;
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Solicitação de mais 1% do FPM em março.
O superintendente da AMM, Lu Pereira, anunciou a realização da Caravana AMM, que percorrerá o estado de agosto de 2025 a abril de 2026. A proposta é estreitar o diálogo com os municípios, levar assessoria técnica e fortalecer a atuação conjunta com as microrregionais.
“A AMM está de portas abertas. Nossa união é fundamental para enfrentar os desafios dos municípios, especialmente os menores. A Caravana AMM mostra nosso compromisso em estar presentes e oferecer apoio onde for preciso”, afirmou Falcão.
O encontro marcou o início de uma nova fase da AMM, pautada pelo diálogo contínuo, fortalecimento das parcerias e construção coletiva de soluções para o municipalismo mineiro.


Coluna Minas Gerais
Minas participa de levantamento nacional de riscos para o agro

FAEMG SENAR | Divulgação
Sistema Faemg Senar sediou reunião do Projeto Índice AGIR
Minas Gerais é um dos estados a integrar as discussões presenciais do Projeto Índice AGIR – Agrogestão Integrada de Riscos, iniciativa que busca mapear e mensurar os principais riscos enfrentados pela agropecuária brasileira. A reunião foi realizada nesta quarta-feira (9/7), na sede do Sistema Faemg Senar, em Belo Horizonte, e reuniu entidades de pesquisa, extensão rural, representantes do setor produtivo e instituições financeiras.
O projeto é conduzido por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em parceria com a ESALQ/USP, e foi idealizado pelo Banco Mundial e pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O objetivo é desenvolver uma metodologia inédita para criar um índice nacional de confiança do agronegócio, além de indicadores regionais, levando em conta os diferentes contextos e a percepção de diversos atores do setor.
Segundo o professor Gilson Martins, da UFPR e um dos coordenadores do projeto, a proposta vai além dos riscos climáticos e incorpora também fatores como mercado, crédito, logística, armazenagem, infraestrutura e instabilidades políticas.
“O projeto quer oferecer um verdadeiro termômetro da vida no campo, para embasar alternativas mais eficazes de gestão de riscos”, afirmou.
O vice-presidente do Sistema Faemg Senar, Ebinho Bernardes, ressaltou a importância da participação de Minas Gerais.
“Nosso estado é uma referência nacional no agro. É essencial garantir que essa diversidade esteja refletida no levantamento de riscos”, destacou.
As principais demandas do produtor
Durante o encontro, foram debatidos temas como acesso ao crédito, ampliação de seguros mais abrangentes, gargalos logísticos, problemas de infraestrutura, segurança pública, regularização da produção, regulamentações e desafios socioambientais.
A assessora técnica do Sistema Faemg Senar, Aline Veloso, explicou que a atuação com a assistência técnica e as comissões temáticas proporciona uma visão precisa da realidade rural mineira:
“Esse evento presencial possibilita uma visão geral sobre o estado, a partir do olhar das instituições presentes. A partir disso, vamos complementar com informações coletadas diretamente com produtores e técnicos. O resultado será essencial para embasar nossas reivindicações e ações futuras.”
Próximas etapas
O trabalho será realizado em duas fases:
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A primeira, com foco qualitativo, segue até o fim de julho, por meio de entrevistas e encontros com representantes do setor.
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A segunda etapa, prevista para começar em agosto e seguir até fevereiro de 2026, consistirá na aplicação de questionários em todas as regiões do país.
O Projeto Índice AGIR será expandido nacionalmente e deverá subsidiar políticas públicas eficazes nos âmbitos estadual e federal, contribuindo com uma visão ampla e fundamentada da realidade do produtor rural brasileiro.
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