Coluna Minas Gerais
Brasil aposta na responsabilidade social para liderar a cadeia global do lítio

Lithium Business destaca oportunidades e desafios da cadeia do lítio no Vale do Jequitinhonha, com foco em verticalização, desenvolvimento local e responsabilidade social.
A cadeia do lítio no Vale do Jequitinhonha foi tema de um painel que reuniu CEOs e executivos de empresas atuantes na região durante a Conferência Lithium Business, realizada em Araçuaí (MG). Mediado pelo idealizador do evento, Rossandro Ramos, o debate trouxe à tona estratégias para o fortalecimento da cadeia produtiva, o desenvolvimento sustentável e os entraves à verticalização da produção no Brasil.
As falas dos líderes empresariais reforçaram tanto o potencial competitivo do Brasil no cenário global quanto os desafios locais para transformar recursos minerais em desenvolvimento econômico duradouro para as comunidades da região.
Cenário desafiador e compromisso com o território
Representando a CEO da Sigma Lithium, a vice-presidente de Relações Institucionais, Lígia Pinto, avaliou o momento de instabilidade do mercado e os impactos dos preços do lítio nas empresas da região.
“Cerca de 40% das empresas de lítio estão operando no break even ou abaixo dele”, afirmou.
Apesar do cenário desafiador, ela reforçou o compromisso da Sigma com o território, destacando os investimentos contínuos tanto na ampliação da operação quanto em programas sociais.
Entre os projetos mencionados, está o Donas de Mim, que tem transformado a vida de mulheres no Vale do Jequitinhonha.
“O empreendedorismo da região vai florescer, principalmente o feminino. Acreditamos nesse programa, mesmo com diferentes vocações e graus de maturidade. O empreendedorismo é chave para o desenvolvimento do território.”
Estratégia, impacto social e fortalecimento da cadeia
Fabiano Costa, da AMG Brasil, reforçou a importância de equilibrar os objetivos financeiros com metas estratégicas de longo prazo. Segundo ele, a empresa decidiu revisar sua planta de engenharia para expandir a atuação na cadeia, com foco na produção de compostos técnicos no Brasil.
Costa também rejeitou a viabilidade do sulfato de lítio, classificando-o como ineficiente tanto do ponto de vista ambiental quanto estratégico.
Leandro Gobbo, CEO da PLS, trouxe uma abordagem centrada no impacto social das mineradoras. Ele relatou ações realizadas pela empresa em Salinas, com foco em capacitar empreendedores locais:
“Não queremos empresas dependentes da PLS. Queremos fornecedores locais capazes de atender qualquer cliente.”
A companhia tem investido em treinamentos, parcerias com o Sistema S e políticas de contratação local. Gobbo acredita que esse modelo é capaz de gerar legado sustentável, mesmo após o fim da atividade mineradora.
Verticalização e visão internacional
Vinícius Alvarenga, diretor da Companhia Brasileira de Lítio, foi direto:
“Nenhum país avançou na verticalização da cadeia do lítio sem apoio estatal robusto. No Brasil, ainda não temos nada relevante nesse sentido.”
Segundo ele, estimular a demanda por veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia é essencial para atrair a cadeia produtiva completa. Alvarenga também defendeu uma visão mais positiva sobre a mineração na região:
“Foi a mineração que gerou essa nova condição aqui”, afirmou, referindo-se aos avanços em infraestrutura e serviços públicos.
Blake Hylands, CEO da Lithium Ionic, trouxe a perspectiva internacional:
“O Brasil tem algumas das melhores rochas do mundo.”
Ele também destacou infraestrutura e força de trabalho qualificadas como diferenciais, mas alertou para a necessidade de estabilidade jurídica e regulatória para atrair mais investidores. Segundo Hylands, o Brasil tem tudo para assumir uma posição de liderança global na transição energética.
Alinhamento entre empresas, governos e comunidades
Ao final do painel, Rossandro Ramos reforçou que o desenvolvimento sustentável da cadeia do lítio exige planejamento de longo prazo, políticas públicas eficazes e participação ativa de lideranças locais e nacionais.
O debate evidenciou um consenso: o Brasil reúne condições geológicas, econômicas e humanas para liderar a nova economia verde, desde que os esforços estejam integrados e direcionados para o desenvolvimento com responsabilidade social.


Coluna Minas Gerais
Vale da Eletrônica cresce 20%

Foto: Divulgação/Sanzio Mello
COLUNA MG
Principais destaques dos jornais e portais integrantes da rede Sindijori MG
Vale da Eletrônica cresce 20%
O Vale da Eletrônica, em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, deve fechar 2025 com crescimento de 20% no faturamento. O Arranjo Produtivo Local (APL) não sofreu impactos significativos das instabilidades econômicas internacional e brasileira. O tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a guerra comercial com a China interferiram de forma pontual nas empresas do polo, não impactando a região como um todo. As informações são do presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), Roberto de Souza Pinto. (Diário do Comércio – Belo Horizonte)
https://diariodocomercio.com.br/economia/vale-eletronica-faturamento-maior/
260 milhões no Projeto Araxá
A St George Mining Limited anunciou a conclusão de uma captação de A$ 72,5 milhões (dólar australiano), equivalente a cerca de R$ 260 milhões, para financiar a nova etapa de desenvolvimento do Projeto Araxá, em Minas Gerais, operação voltada à produção de nióbio e terras raras. Desse total, A$ 22,5 milhões (dólar australiano) foram investidos pela Hancock Prospecting Pty Ltd, empresa australiana que é acionista das mineradoras Lynas e Arafura, importantes produtoras de terras raras fora da China. (Jornal Interação)
Agronegócio em risco de ‘bolha logística’
O cenário de dificuldade de crédito no sistema financeiro, somado à lentidão na chegada dos recursos do Plano Safra ao campo, está forçando produtores rurais do Sul de Minas Gerais a adiar a compra de insumos essenciais. Uma, empresa especializada em armazenagem e comercialização de grãos, com sede em Bom Jesus da Penha/MG, alerta para o risco iminente de uma “bolha logística” que pode comprometer o calendário da próxima safra. A falta de acesso a crédito ou o alto custo do financiamento têm levado muitos agricultores a repensar a estratégia de plantio. (Observo – Passos)
https://www.observo.com.br/crise-de-credito-agricola-ameaca-plantio-em-minas
Ferrovia terá transporte noturno
A partir de 2026, a Vale iniciará as viagens noturnas na Estrada de Ferro Vitória-Minas, oferecendo uma nova opção de transporte entre Belo Horizonte (MG) e Cariacica (ES). O primeiro teste dessa modalidade ocorreu no dia 9 de outubro, quando o trem de passageiros P004 partiu da capital mineira às 19h30, com chegada no dia seguinte, às 08h45, em Cariacica (ES). A expectativa é que as viagens tragam mais comodidade e facilitem o deslocamento de passageiros entre os dois estados. A viagem, com duração aproximada de 13 horas, percorre 664 km, passando por 30 estações de embarque e desembarque. (Conex 10)
https://www.conex10.com.br/post/0005928/vale-inicia-testes-para-o-futuro-trem-noturno-de-passageiros
Caeté cadastra carroças
A Prefeitura publicou decreto que estabelece normas para a atividade dos carroceiros na cidade. O chamado Veículo de Tração Animal (VTA) terá que ser cadastrado e licenciado pelo poder público a cada 24 meses. A utilização de Veículo de Tração Animal em vias e logradouros públicos se sujeita ao prévio licenciamento, cadastramento e fiscalização pela Secretaria Municipal de Defesa Civil e Mobilidade Urbana deste município, que poderá estipular pontos de parada, bem como os locais e horários em que o trânsito será permitido, de acordo com as características individuais e destinação de cada veículo. (Jornal Opinião – Caeté)
https://www.opiniaocaete.com.br/carrocas-de-caete-terao-cadastro-obrigatorio-e-emplacamento/
Operação apreende notas falsas
A Polícia Federal, com apoio da Polícia Militar de São Sebastião do Paraíso, realizou na manhã desta quarta-feira, 15, uma operação que resultou na apreensão de cédulas falsas em uma residência localizada na Rua Pedro Montaldi, na cidade. A ação foi realizada em cumprimento a um mandado de busca e apreensão expedido pela Vara Federal de Passos, após a denúncia dos Correios de São Sebastião do Paraíso, que identificaram a entrega de uma encomenda suspeita contendo notas de dinheiro falsificadas. Durante o cumprimento da ordem judicial, duas jovens se encontravam no imóvel, mas, conforme apurado pela reportagem, elas não têm qualquer envolvimento com o crime. O principal suspeito de adquirir as cédulas não estava na casa no momento da abordagem. (Jornal do Sudoeste – SS Paraíso)
https://jornaldosudoeste.com.br/noticia_detalhe.php?id=220103
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