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Café da Serra da Canastra: o legado que atravessa gerações

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FAEMG SENAR | Divulgação

Na Serra da Canastra, o café cultivado por Erly Silva, produtor rural de Tapiraí (MG), carrega uma história que atravessa quatro gerações. Pai de quatro filhos, Erly dá continuidade ao legado iniciado por seu bisavô, que trouxe as primeiras sementes do Paraná para Minas Gerais aos 17 anos de idade.

A produção da Fazenda Café Serra da Canastra tem um diferencial natural: o terroir único da região, que contribui para a qualidade dos grãos. A propriedade já teve 70 hectares de café orgânico, mas, com o envelhecimento das lavouras, surgiu a oportunidade de renovar o cultivo.

“Nossa produção hoje ocupa 23 hectares, a 1.250 metros de altitude”, comenta Erly.

Nos últimos três anos, o produtor conta com o suporte do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Sistema Faemg Senar, que tem sido essencial para a transformação da propriedade. Nesse período, a produtividade saltou de 8 para cerca de 35 sacas por hectare, mantendo o compromisso com a sustentabilidade e a qualidade.

“O atendimento técnico é fundamental. Ele nos ajuda a analisar a gestão com profundidade, apontando onde podemos melhorar. O Sistema trouxe uma nova visão: usamos gráficos, acompanhamos dados e conseguimos entender onde erramos e como evoluir. Isso fez toda a diferença”, afirma.

A excelência da família Silva na produção de cafés especiais não é recente. Desde 2004, eles acumulam prêmios em concursos nacionais de café orgânico, com destaque na categoria de cafés especiais.

“Produzimos cafés com algumas das melhores qualidades do mundo”, diz Erly, com orgulho.

Um dos reconhecimentos mais recentes foi conquistado no ano passado, quando Erly foi campeão na categoria Natural do 8º Cupping de Cafés Especiais da Região do Cerrado Mineiro, realizado durante a Semana Internacional do Café.

Uma trajetória que une tradição, inovação e amor pelo que se planta — e se colhe — em solo mineiro.

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Escola SENAI Audiovisual participa do principal evento do setor na América Latina

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RioMarket 2025 reuniu empresários e especialistas para debater o audiovisual em âmbito nacional e internacional

A Escola SENAI Audiovisual foi destaque no principal evento do setor na América Latina. A RioMarket 2025, realizada entre os dias 2 e 11 de outubro, reuniu empresários e especialistas para debater os principais temas do audiovisual no Brasil e no mundo. Com uma programação voltada para negócios e capacitação profissional, o megaevento é referência no setor, que apresentou perspectiva de impacto de R$ 70 bilhões no PIB, segundo estudo divulgado nesta edição.

A diretora da Escola SENAI do Audiovisual e gerente de Cultura do SESI MG, Karla Bittar, participou do seminário “Desenvolvimento da Capacitação Técnica Regional no Audiovisual Brasileiro”. Ela ressaltou que o audiovisual vive um momento de expansão e consolidação como setor estratégico da economia criativa.

“A capacitação tem papel central nesse processo — é ela que impulsiona o crescimento, gera emprego, inovação e abre novas oportunidades para Minas Gerais e para todo o Brasil”, destacou, lembrando o apoio da Câmara da Indústria de Comunicação da FIEMG.

Também participaram do painel Marcelo Ikeda (professor da Universidade Federal do Ceará), Simon Brethé (professor da Universidade Federal de Minas Gerais), Lúcia Maria Marcellino de Santa Cruz (ESPM – Pós-Graduação, MBA e Master Rio de Janeiro) e Alfredo Manevy (professor da Universidade Federal de Santa Catarina). A mediação foi conduzida por Leonardo Barros, produtor de cinema e TV e sócio da produtora Conspiração Filmes desde 1996.

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Referência

A programação de dez dias incluiu seminários, workshops, rodadas de negócios e o RioMarket Jovem. Os seminários promoveram debates sobre temas atuais do setor, enquanto os workshops permitiram a troca de experiências entre profissionais. Já as rodadas de negócios proporcionaram encontros entre produtores e executivos interessados em aquisição, distribuição, licenciamento e coprodução. O RioMarket Jovem, por sua vez, foi dedicado à formação de novas gerações de profissionais.

Perspectivas

Durante o evento, foi apresentado um estudo da Oxford Economics, encomendado pela Motion Picture Association (MPA), que apontou que o setor audiovisual brasileiro gerou um PIB de R$ 70,2 bilhões em 2024. O levantamento também destacou a geração de 608.970 empregos diretos e indiretos, número superior ao da indústria automotiva. Em comparação com outros setores, o audiovisual empregou 121.840 pessoas, volume equivalente ao da indústria farmacêutica, por exemplo.

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