Coluna Minas Gerais
Consumo de água na produção de lítio representa apenas 0,005% da vazão do rio Jequitinhonha, afirma professor da Universidade Federal do Norte do Tocantins
Sigma Lithium | Divulgação
Cálculos baseados em dados oficiais demonstram que o consumo hídrico na produção de lítio é de apenas 0,005% da vazão do rio Jequitinhonha, um volume mínimo se comparado ao fluxo do rio.
Minera Verifica
Professor da UFNT desmente reportagem que alega consumo excessivo de água na indústria de lítio no Vale do Jequitinhonha
Exploração do lítio provocará falta de água no Jequitinhonha?
O Minera checou os dados publicados em reportagem do jornal O Tempo, que relatava um “apartheid hídrico” causado pelo consumo de água na produção de lítio na região do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. A matéria mencionava a Sigma Lithium, que opera entre Araçuaí e Itinga com uma das mais modernas plantas de processamento de lítio do mundo, sugerindo que o reuso da água captada do rio estaria provocando falta de água para moradores locais.
De acordo com cálculos do professor José Neuman Miranda Neiva, da Universidade Federal do Norte do Tocantins, a autorização da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) para a captação de água representa apenas 0,005% do volume diário do rio.
Esse valor corresponde à quantidade de água que o rio Jequitinhonha conduz em aproximadamente 4,7 segundos de fluxo médio. Considerando que a vazão média em Itinga é de 407 m³ por segundo, a retirada da mineradora representa uma fração mínima do volume diário.
“Tem que ser tolo ou agir de má-fé para achar que essa retirada seria uma catástrofe para o Vale do Jequitinhonha”, disse o professor Neuman, em vídeo publicado em seu canal no YouTube, Agro Verdades, onde apresentou os cálculos que demonstram que a reportagem de O Tempo é uma fake news.
Neuman gravou o vídeo para esclarecer os moradores da região, explicando que o argumento do “apartheid hídrico” é equivocado, já que retirar 0,005% da água do rio não causa estresse hídrico.
Mais escassez de emprego que de água
O professor, natural de Araguaína (TO), destaca que o verdadeiro problema na região não é a água, mas a falta de emprego:
“É justo, por causa desse 0,005%, frear a retirada de lítio na região? Quantas pessoas tiveram que sair do Vale do Jequitinhonha por falta de trabalho e agora estão voltando de São Paulo e Rio de Janeiro, podendo viver com suas famílias? Qual apartheid dói em nossos corações? Consultem especialistas em hidrologia, eles vão dizer que essa retirada é insignificante”.
Ele afirma ainda que falar em “apartheid hídrico” é hipocrisia:
“Frear a mineração predatória é ótimo. Agora busquem as razões e mostrem onde ela é realmente predatória. O que não dá é inventar história. É hipocrisia dizer que falta água por causa da mineração de lítio. O povo sofre é por falta de política pública e de pessoas sérias que resolvam os problemas”.
O professor ressalta que não tem qualquer relação com mineradoras de lítio da região e que sua iniciativa é esclarecer a realidade:
“A mineradora não é santa, não. Precisa ser fiscalizada mesmo. Mas não se pode usar inverdades. Coisa de gente que não sabe fazer conta: somar, subtrair, multiplicar e dividir. Não vamos transformar isso em discussão política ou ideológica”.
Neuman conclui destacando o potencial de desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha:
“O Vale ainda é muito pobre, e a indústria do lítio pode ser uma oportunidade de transformação. O que devemos fazer é permitir que essa riqueza gere desenvolvimento e não criar entraves com mentiras e notícias desse tipo”.
Coluna Minas Gerais
70 milhões em rede de eletropostos em Minas
Foto: Divulgação CMU Energia
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70 milhões em rede de eletropostos em Minas
O mercado mineiro e brasileiro de veículos elétricos está em um ciclo acelerado de expansão. Aproveitando o momento e a potência do segmento – que cresceu cerca de oito vezes nos últimos cinco anos – a CMU Comercializadora de Energia, com sede em Belo Horizonte, vai diversificar a atuação e investir em mobilidade elétrica. Entre 2026 e 2027, a CMU investirá cerca de R$ 70 milhões na instalação de 100 eletropostos nas principais rodovias de Minas Gerais. O projeto, que visa impulsionar a mobilidade elétrica no Brasil, terá como foco inicial as principais estradas de Minas Gerais. (Diário do Comércio – Belo Horizonte)
https://diariodocomercio.com.br/negocios/cmu-investira-r-70-milhoes-eletropostos-rapidos-minas-gerais/
Prefeita de JF rechaça candidatura
Na última terça-feira, 25, na reunião da bancada federal do PT com a presidenta do partido em Minas Gerais, surgiram especulações na imprensa de que as prefeitas de Contagem, Marília Campos, e a de Juiz de Fora, Margarida Salomão, teriam sido citadas como possíveis candidatas ao Governo de Minas Gerais, em 2026. A assessoria de Margarida rechaçou a possibilidade: “A prefeita considera que é inteiramente natural que seu nome seja especulado, uma vez que ela é a chefe do executivo de Juiz de Fora, uma das grandes cidades do país e uma das maiores administrações municipais do PT. Contudo, ela reitera a disposição de cumprir com a palavra dada e completar o mandato até 2028”. (Tribuna de Minas – Juiz de Fora)
https://tribunademinas.com.br/noticias/politica/26-11-2025/em-meio-a-especulacoes-margarida-rechaca-candidatura-ao-governo-de-minas.html
Orçamento de Ipatinga é de R$ 2,035 bi
A Câmara Municipal de Ipatinga abriu na quarta-feira, 26, o prazo para que o orçamento do município receba emendas parlamentares ao orçamento de 2026. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima receita e fixa despesa do município, está avaliado em R$ 2,035 bilhões e tramita na Casa desde 30 de setembro. De acordo com a proposta, a saúde será a área com o maior volume de recursos no próximo ano. O Fundo Municipal de Saúde deve receber R$ 710,3 milhões. (Jornal Classivale)
https://jornalclassivale.com.br/noticia/5051/orcamento-de-ipatinga-para-2026-esta-estimado-em-r-2-035-bilhoes
IF Sete Lagoas confirma cursos
A conquista do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) para Sete Lagoas avança para sua fase final: a seleção dos primeiros alunos. O IFTM, por meio da Coordenação de Processo Seletivo, publicou o Edital para o Processo Seletivo dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do novo Campus, com ingresso previsto para o primeiro semestre de 2026. A notícia marca a concretização de anos de articulação e trabalho. (Diário de Sete Lagoas)
https://www.diariosetelagoas.com.br/iftm-lanca-edital-para-cursos-tecnicos-em-sete-lagoas-e-confirma-inicio-das-aulas-em-2026
Cooperativa fortalece presença no Mucuri
Dando continuidade ao seu projeto de expansão, a Sicredi Cooperação inaugurou na noite da última terça-feira, 25, a Agência da cidade de Nanuque, em Minas Gerais. A nova unidade é a 25ª da Cooperativa e a quarta em solo mineiro. Conhecida como a “Joia do Vale do Mucuri”, Nanuque ocupa posição estratégica na tríplice fronteira entre Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, sendo um polo de negócios e oportunidades que conecta três estados. A cidade é marcada por tradição, trabalho e espírito Cooperativo – valores que também movem o Sicredi. (Em Tempo – Nanuque)
https://jornalemtempo.com/sicredi-cooperacao-inaugura-agencia-em-nanuque-e-fortalece-presenca-no-vale-do-mucuri
Estreia na Zona da Mata documentário ‘Ary’
O talento e a irreverência de Ary Barroso, um dos maiores nomes da música brasileira, vão emocionar o público da Zona da Mata. A Energisa Minas Rio apresenta, em primeira mão, o documentário Ary, que chega à região após sua estreia no Festival do Rio 2025 e na Mostra Internacional de São Paulo. As exibições acontecem nos dias 27 de novembro em Muriaé, 28 em Cataguases e 29 e 30 em Ubá, cidade natal do compositor. O lançamento contará com a presença do diretor André Weller e do neto do artista, Márcio Barroso. (Gazeta de Muriaé)
https://gazetademuriae.com.br/noticia/detalhe/16166/energisa-leva-estreia-do-documentario-ary-em-primeira-mao-para-o-publico-da-zona-da-mata
Pesquisa investiga serviços de saúde
Uma análise sobre a situação dos processos de vacinação e das listas de espera por atendimento especializado de saúde, feita por técnicos da unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais, pode ajudar a melhorar tais serviços no estado. O estudo esteve em debate em um seminário que ocorreu segunda-feira (24) e terça (25) na Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Ao todo, 31 municípios, de cinco microrregiões do estado, foram pesquisados entre abril e julho de 2025, dentre eles Caeté. (Opinião – Caeté)
https://www.opiniaocaete.com.br/pesquisa-investiga-servicos-de-saude-publica-em-caete/
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