Coluna Minas Gerais
Falta de planejamento e o alto custo na mesa do consumidor

FAEMG SENAR | Divulgação
*Por Antônio Pitangui de Salvo, engenheiro agrônomo e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais
Desde a redemocratização, o Brasil enfrenta desafios persistentes na condução de sua política econômica. Problemas logísticos, de energia e estruturais continuam afetando a população, sem que soluções eficazes tenham sido implementadas. Mesmo após 40 anos, a falta de planejamento de longo prazo ainda compromete o desenvolvimento do país.
Hoje, mais uma vez, sentimos os efeitos colaterais desse cenário. Apesar de sermos o maior produtor mundial de alimentos e garantirmos segurança alimentar a mais de um bilhão de pessoas, os preços nas gôndolas dos supermercados seguem elevados para os consumidores brasileiros. Mas por quê?
A alta dos preços se deve a diversos fatores. No momento, estamos colhendo a primeira safra de grãos, o que significa a redução da oferta de milho e soja, que são cereais básicos para compor a alimentação de aves, suínos e bovinos. A disponibilidade desses farelos está mais baixa e, consequentemente, os preços estão mais altos. Além disso, eventos climáticos afetaram a safra de café, enquanto a gripe aviária nos Estados Unidos e o aumento no consumo interno pressionaram o preço dos ovos — dois produtos essenciais na dieta da população. No entanto, é um equívoco afirmar que os alimentos são os grandes vilões da inflação.
Um dos problemas está no chamado “Custo Brasil”. A precariedade logística e a falta de uma gestão econômica clara e eficiente agravam este cenário. Uma taxa Selic alta dificulta a produção. Isso desvaloriza o real, encarece os alimentos e compromete toda a cadeia produtiva, afetando diretamente o consumidor final.
Alimentos caros não beneficiam ninguém. Inflação alta significa um país sem crescimento e com menor poder de compra para a população. Para reverter esse quadro, é essencial investir em infraestrutura — rodovias, ferrovias, portos e energia renovável. O Brasil precisa superar a condição de economia emergente e consolidar-se como a potência que ele naturalmente tem vocação para ser.
A população também desempenha um papel crucial nesse processo: é preciso eleger líderes comprometidos com planejamento estratégico e crescimento sustentável. Se não mudarmos o cenário agora, ao menos devemos garantir que as próximas gerações vivam em um país próspero e estruturado.
O Sistema Faemg Senar seguirá firme na defesa e no apoio aos produtores rurais mineiros e brasileiros, que são parte da solução, e não do problema. Levamos qualificação e investimentos em inovação, para que esses homens e mulheres possam continuar produzindo e garantindo a segurança alimentar, sabendo que o campo é a base do desenvolvimento e o agro tem significativa contribuição para o PIB nacional.


Coluna Minas Gerais
AMM se aproxima da totalidade dos municípios mineiros e alcança 824 filiados com adesão de Senador Firmino

AMM | Divulgação
A Associação Mineira de Municípios (AMM) atingiu um marco histórico com a filiação do município de Senador Firmino. Agora, a entidade conta com 824 municípios afiliados, consolidando-se como a maior organização municipalista estadual da América Latina. A conquista representa mais um recorde da atual gestão, liderada pelo prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão, que tem como meta afiliar os 853 municípios mineiros.
O crescimento expressivo no número de filiações reforça a confiança dos gestores municipais no trabalho desenvolvido pela AMM, além de evidenciar o reconhecimento da efetividade das ações e serviços prestados. A adesão contínua de novas prefeituras comprova a força do municipalismo em Minas Gerais e o compromisso da diretoria e equipe técnica da entidade.
“Queremos todos os municípios de Minas afiliados, para que possamos lutar em bloco pelas causas que impactam o dia a dia das administrações municipais. O trabalho da AMM fortalece as prefeituras, impulsiona o desenvolvimento local e contribui para uma gestão mais eficiente, especialmente nos pequenos municípios”, destacou Luís Eduardo Falcão, presidente da AMM.
Desde o dia 7 de maio, data de posse da atual diretoria, outros municípios como Betim, Lavras e Itaverava também oficializaram sua adesão, ampliando o alcance das ações e garantindo acesso aos diversos serviços e ferramentas oferecidos aos gestores públicos.
Benefícios aos municípios filiados
Os municípios adimplentes com a AMM têm acesso a uma ampla variedade de serviços estratégicos, que contribuem diretamente para o fortalecimento da gestão pública municipal. Entre os principais benefícios estão:
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Acesso ao Espaço AMM, na Cidade Administrativa, com estrutura completa (computadores, internet, impressoras, atendimento técnico e suporte institucional);
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Carteira oficial de prefeito e vice-prefeito;
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Crachá oficial de prefeito, com acesso liberado a todas as dependências da Cidade Administrativa;
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Direito de uso do Diário Oficial dos Municípios (Diário Online), com condições especiais;
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Acesso ao Portal das Transferências, com dados estratégicos e informações prioritárias;
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Descontos em capacitações promovidas pela AMM, incluindo cursos da Escola de Gestão Municipalista, fóruns, congressos, seminários e outros eventos.
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