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Fecomércio MG: pesquisa revela que 58,4% dos empresários mineiros projetam crescimento das vendas no 1º semestre

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FECOMÉRCIO MG | Divulgação

Pesquisa realizada pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisa da Fecomércio MG, realizada com 421 empresas de todas as regiões do estado, entre os dias 02 e 09 de janeiro, apurou que 55,1% delas alcançaram as expectativas de vendas para o segundo semestre de 2024 e 42,8% não alcançaram.

O desempenho positivo no período faz 58,4% dos empresários do comércio mineiro projetarem um primeiro semestre deste ano ainda melhor que o segundo semestre de 2024. Os motivos para essa expectativa positiva, conforme a pesquisa, estão sustentados em esperança/otimismo, aquecimento do comércio e ações da loja. A pesquisa também mostra expectativa de estabilidade no comércio e de melhora nas vendas durante o ano de 2025 para 43,2% dos empresários ouvidos.  

Entre os que não compartilham do otimismo, os motivos citados para o primeiro semestre deste ano ser pior do que o segundo do ano passado estão: preço alto dos produtos, momento político e endividamento do consumidor.      

Quando se compara o desempenho do segundo semestre de 2024 com mesmo período de 2023, o volume de vendas aumentou para 34,0% das empresas, sendo que o incremento foi de 20% para 31,5% dela no período.

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A expectativa para as datas comemorativas do primeiro semestre desse ano frente ao do ano passado é de melhor resultado na opinião 31,9% dos empresários. Para 17,7% os resultados serão iguais. Entre as datas comemorativas do primeiro semestre que possuem impacto positivo, o Dia das Mães aparece com maior percentual entre as empresas (64,3%). Em seguida aparecem o Carnaval (36,1%) e o Dia dos Namorados (25,6%).

De acordo com Fernanda Gonçalves, economista da Fecomércio MG, Minas Gerais apresenta um cenário empresarial com perspectivas positivas para o 1º semestre em 2025.

“A pesquisa revelou que 58,4% dos empresários estão otimistas quanto à melhoria nas vendas. Esse aumento no otimismo é em parte decorrente da confiança nas estratégias comerciais, que utilizam métodos de comunicação que superam limites físicos e geográficos. Isso permite que os setores de comércio, serviços e turismo impulsionem suas vendas, fidelizem clientes e evidenciem seus diferenciais no mercado, tanto em relação aos produtos quanto ao atendimento”. Gonçalves explica que, apesar dos desafios econômicos e políticos enfrentados pelos empresários, datas comemorativas que despertam emoções na população, como o Dia das Mães, o Dia dos Namorados e o tradicional Carnaval, juntamente com melhores condições de pagamento, irão impactar positivamente os setores de varejo, comércio, serviços e turismo.

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Ainda de acordo com a pesquisa, as modalidades de pagamento que serão mais utilizadas no primeiro semestre do ano são: cartão de crédito parcelado, com 47,3% das indicações, seguido de pix (19,2%) e cartão de crédito, parcela única (14,3%).    

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais. Há 86 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

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Forrageiras mostram alto desempenho no semiárido

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FAEMG SENAR | Divulgação

As pesquisas que buscam identificar as melhores alternativas nutricionais para a alimentação animal em áreas de semiárido seguem avançando no Norte do estado. O Projeto Forrageiras para o Semiárido completou neste ano mais uma fase de testes, com resultados preliminares animadores da análise do plantio das forrageiras selecionadas sob pastejo e pisoteio animal.

Iniciado em 2017, o Forrageiras para o Semiárido é realizado pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por meio do Instituto CNA e da Embrapa, com apoio do Sistema Faemg Senar, do Sindicato dos Produtores Rurais de Montes Claros e da Epamig.

“Com os resultados obtidos até agora, as espécies Massai, Buffel e Paiaguás se destacaram, apresentando excelente desempenho nas condições do semiárido mineiro. Essas forrageiras demonstraram boa adaptação ao clima e recuperação rápida após o pastejo. Esses resultados reforçam que é possível ter pastagens produtivas e sustentáveis na região, desde que se utilize espécies bem adaptadas e práticas de manejo adequadas”, destacou a responsável técnica do projeto em Montes Claros, Inez Silva.

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Boas perspectivas

A região do Norte de Minas é a única do estado a receber a pesquisa e a contar com unidades de referência tecnológica para testes e análises de resultados, com foco na bovinocultura. O projeto encerrou a segunda fase em 2025 e se prepara para mais uma rodada de ações e análises em 2026, dando continuidade aos experimentos.

Segundo a assessora técnica do Instituto CNA, Marina Zimmermann, há um ganho de peso diário muito positivo nos animais analisados em Montes Claros que utilizam as variedades de capins pesquisadas, envolvendo espécies para os períodos de seca e de chuva.

“Esse ganho de peso fez com que o animal ficasse menos tempo no campo. O que significa que esse animal pasteja por menos tempo, ganha mais peso nesse período e isso, para o produtor rural, representa economia. O resultado já virou realidade e abriu os olhos dos produtores da região para utilizarem os tipos de capins que foram mais bem avaliados em relação ao ganho de peso e ao custo de implantação”, explicou Marina.

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Para o projeto em 2026, a expectativa é organizar os dados em relatórios e diretrizes voltadas aos produtores rurais, mostrando de forma detalhada como o projeto foi conduzido, como realizar a implantação das culturas, entre outros aspectos técnicos.

“Vamos ter um rol de publicações da Embrapa sobre o projeto com os resultados. Além disso, estamos prevendo a realização de dias de campo para reforçar a questão do manejo, ou seja, o que o produtor rural precisa fazer para utilizar de forma mais correta e eficiente os seus capins. Estamos oferecendo um verdadeiro cardápio de forragens para que esse produtor seja cada vez mais assertivo”, pontuou Marina Zimmermann.

A equipe de trabalho já avalia um novo experimento na Unidade de Referência Tecnológica (UTR) de Montes Claros, com o uso de uma molécula que será aplicada nos capins sem irrigação, em sistema de sequeiro. A pesquisa está em fase de desenvolvimento, em parceria com a Universidade de Brasília, a empresa Criotec e o Hub CNA.

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