Coluna Minas Gerais
Mulheres lideram a transformação da infraestrutura e mobilidade nos países do Brics
SIGMA | Divulgação
A quarta edição do Fórum de Mulheres Empreendedoras (WEFORUM 2025) reuniu líderes empresariais do Brasil e dos países do Brics para debater o protagonismo feminino na inovação e no desenvolvimento econômico. Em destaque, as discussões sobre infraestrutura e mobilidade urbana, setores estratégicos para o crescimento sustentável global. Ana Cabral, Fernanda Moraes, Hu Zhimin e Elena Chashchina falaram de suas experiências sobre indústria de base, tecnologia, colaboração internacional e o papel essencial das mulheres na construção de um futuro mais resiliente e inclusivo.
O Fórum de Mulheres Empreendedoras (WE FORUM 2025), um evento internacional dedicado a promover e fortalecer o empreendedorismo feminino e a liderança das mulheres no mercado de trabalho, reuniu entre os dias 26 e 27 em Belo Horizonte (MG), empresárias de diversos setores do Brasil e de países membros do bloco.
O principal objetivo do fórum foi fortalecer o protagonismo feminino no ambiente empresarial, fomentar a geração de negócios e estimular parcerias voltadas ao empoderamento econômico das mulheres, contribuindo para a construção de um mercado mais inclusivo e diversificado nos países membros do Brics.
A edição deste ano destacou-se pela diversidade de participantes e pela qualidade das discussões. Lideranças empresariais de diferentes países compartilharam experiências, desafios e sucessos, criando um ambiente rico para troca de conhecimentos e de novas parcerias. A programação trouxe experiências que buscam inspirar novas iniciativas e abrir caminhos para o sucesso empresarial feminino.
O painel sobre infraestrutura e mobilidade apresentou uma visão de lideranças femininas que estão revolucionando suas empresas. Ana Cabral, CEO e cofundadora da Sigma Lithium, empresa que inseriu o Brasil nas cadeias globais de materiais para baterias de veículos elétricos trouxe reflexões importantes sobre os desafios e oportunidades enfrentados pelos países do Brics na implementação de novas tecnologias nesses setores.
Ana Cabral destacou que os desafios de infraestrutura e mobilidade, muitas vezes vistos como obstáculos, podem ser grandes oportunidades para os países do Brics consolidarem sua resiliência industrial. Segundo ela, os países do bloco possuem os elementos fundamentais para construir uma cadeia global resiliente.
Construção de uma cadeia global resiliente
“Quando olhamos o mundo Brics, vemos que temos os ‘Legos’, blocos de construção dessa cadeia global resiliente. Quais são esses blocos? O capital de investimento disponível em países como os Emirados Árabes e a Arábia Saudita, a abundância de energia em algumas nações do Brics, a tecnologia avançada desenvolvida por países como China e Índia, e os vastos recursos naturais do Brasil e da Rússia. Além disso, há um grande contingente de engenheiros qualificados em todas essas nações, desmistificando a ideia de que não há capital intelectual suficiente no bloco”, afirmou Ana Cabral.
Ana Cabral avalia que a colaboração estratégica entre os países do Brics é essencial para superar desafios tecnológicos. Ela argumenta que um ecossistema de cooperação entre os países do bloco pode tornar o processo mais eficiente e viável economicamente.
“Podemos, por exemplo, utilizar o capital de investimento dos Emirados Árabes, aprimorar tecnologias chinesas, aplicar a expertise de engenheiros brasileiros e utilizar energia renovável a baixo custo no Brasil para viabilizar projetos industriais de grande escala. Esse modelo de integração pode garantir maior diversificação geográfica e fortalecer a resiliência da cadeia produtiva”, disse.
Ana Cabral acredita que a integração dos países membros Brics representa uma grande oportunidade para o Brasil se posicionar como um player estratégico na transição energética e no desenvolvimento sustentável da infraestrutura global. “Com recursos naturais abundantes, um parque energético renovável robusto e uma crescente base de profissionais qualificados, o país pode desempenhar um papel central na construção de soluções inovadoras para mobilidade urbana e infraestrutura sustentável,” destacou.
Fernanda Moraes Tauffenbach, Sócia da Infraestrutura & Capital Projects na Deloitte Brasil, e Líder do Pilar Origens e da Infra Mulheres Brasil, complementou a visão de Ana Cabral trazendo uma perspectiva sobre os desafios enfrentados pelo setor de infraestrutura no Brics. Ela citou relatório do Fórum Econômico Mundial de 2020 sobre Infraestrutura 4.0, destacando que a adoção de novas tecnologias não é apenas um desafio técnico, mas envolve também barreiras culturais, institucionais e de capacitação.
“A inovação está disponível e precisa ser usada para elevar o nível do nosso setor, mas precisamos entender que não se trata apenas de tecnologia. Estamos falando de pessoas, processos e do impacto que essas mudanças terão na sociedade. Precisamos refletir sobre como fazer diferente para superar esses desafios e alcançar o cenário que a Ana propôs”, disse Fernanda Moraes.
Cooperação entre os países do Brics
Hu Zhimin, executiva da China Communications Construction Company (CCCC) falou sobre a importância da adoção de tecnologia socioambiental para transformar o modelo de negócios das empresas e promover a mobilidade social em um cenário de mudanças climáticas. Hu disse que sua companhia está tentando transpor esse modelo para seus negócios no Brasil.
“Os modelos de negócios de hoje devem levar em conta também todos os valores que estão embutidos nas nossas sociedades, incluindo questões tocantes à inclusão para produzirmos benefícios aos envolvidos nos nossos negócios. E as mulheres são catalizadores desse processo de transformação tecnológica,” comentou Hu.
Elena Chashchina, gerente do grupo de empresas Epotos, da Rússia, disse que a liderança das mulheres é fundamental na transformação do setor de infraestrutura e no desenvolvimento de soluções sustentáveis para a indústria. Segundo Elena, as mulheres têm facilidade para trabalhar em parceria, pois sabem criar acordos.
A idealizadora do evento, Mônica Monteiro, que articulou participações de delegações da Rússia, China e de países América do Sul, disse que culturas tão ricas e distintas se encontram no fórum com o mesmo propósito, fortalecer o papel da mulher empresária no mundo dos negócios.
“O protagonismo feminino será capaz de reduzir a desigualdade e transformar a realidade e trazer mais mulheres por centro da roda do negócio da economia global, “afirmou”, Mônica Monteiro, que preside o Fórum Nacional da Mulher Empresária da CNI, global chairperson do Brics WBA e presidente do Capítulo Brasileiro, conselheira da CNE Group e consultora executiva da presidência da CNBC Brasil.
A executiva disse ainda que o WE FORUM 2025 é um espaço de conexões, de crescimento e de impacto duradouro. “O Brasil é uma terra de diversidade, de criatividade e de oportunidades que conseguimos mostrar para a delegação, tanto chinesa quanto russa que andou com a gente esses dias. E temos certeza de que parcerias importantes surgirão a partir desse encontro”, afirmou.
O debate promovido no WE FORUM 2025 reforça a importância da cooperação entre os países do bloco e a necessidade de um novo olhar sobre os desafios da mobilidade e infraestrutura. Com planejamento estratégico e investimentos direcionados, o bloco pode transformar desafios em oportunidades e liderar a inovação nesses setores essenciais para o futuro da economia global.
Coluna Minas Gerais
70 milhões em rede de eletropostos em Minas
Foto: Divulgação CMU Energia
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70 milhões em rede de eletropostos em Minas
O mercado mineiro e brasileiro de veículos elétricos está em um ciclo acelerado de expansão. Aproveitando o momento e a potência do segmento – que cresceu cerca de oito vezes nos últimos cinco anos – a CMU Comercializadora de Energia, com sede em Belo Horizonte, vai diversificar a atuação e investir em mobilidade elétrica. Entre 2026 e 2027, a CMU investirá cerca de R$ 70 milhões na instalação de 100 eletropostos nas principais rodovias de Minas Gerais. O projeto, que visa impulsionar a mobilidade elétrica no Brasil, terá como foco inicial as principais estradas de Minas Gerais. (Diário do Comércio – Belo Horizonte)
https://diariodocomercio.com.br/negocios/cmu-investira-r-70-milhoes-eletropostos-rapidos-minas-gerais/
Prefeita de JF rechaça candidatura
Na última terça-feira, 25, na reunião da bancada federal do PT com a presidenta do partido em Minas Gerais, surgiram especulações na imprensa de que as prefeitas de Contagem, Marília Campos, e a de Juiz de Fora, Margarida Salomão, teriam sido citadas como possíveis candidatas ao Governo de Minas Gerais, em 2026. A assessoria de Margarida rechaçou a possibilidade: “A prefeita considera que é inteiramente natural que seu nome seja especulado, uma vez que ela é a chefe do executivo de Juiz de Fora, uma das grandes cidades do país e uma das maiores administrações municipais do PT. Contudo, ela reitera a disposição de cumprir com a palavra dada e completar o mandato até 2028”. (Tribuna de Minas – Juiz de Fora)
https://tribunademinas.com.br/noticias/politica/26-11-2025/em-meio-a-especulacoes-margarida-rechaca-candidatura-ao-governo-de-minas.html
Orçamento de Ipatinga é de R$ 2,035 bi
A Câmara Municipal de Ipatinga abriu na quarta-feira, 26, o prazo para que o orçamento do município receba emendas parlamentares ao orçamento de 2026. O Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima receita e fixa despesa do município, está avaliado em R$ 2,035 bilhões e tramita na Casa desde 30 de setembro. De acordo com a proposta, a saúde será a área com o maior volume de recursos no próximo ano. O Fundo Municipal de Saúde deve receber R$ 710,3 milhões. (Jornal Classivale)
https://jornalclassivale.com.br/noticia/5051/orcamento-de-ipatinga-para-2026-esta-estimado-em-r-2-035-bilhoes
IF Sete Lagoas confirma cursos
A conquista do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) para Sete Lagoas avança para sua fase final: a seleção dos primeiros alunos. O IFTM, por meio da Coordenação de Processo Seletivo, publicou o Edital para o Processo Seletivo dos Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio do novo Campus, com ingresso previsto para o primeiro semestre de 2026. A notícia marca a concretização de anos de articulação e trabalho. (Diário de Sete Lagoas)
https://www.diariosetelagoas.com.br/iftm-lanca-edital-para-cursos-tecnicos-em-sete-lagoas-e-confirma-inicio-das-aulas-em-2026
Cooperativa fortalece presença no Mucuri
Dando continuidade ao seu projeto de expansão, a Sicredi Cooperação inaugurou na noite da última terça-feira, 25, a Agência da cidade de Nanuque, em Minas Gerais. A nova unidade é a 25ª da Cooperativa e a quarta em solo mineiro. Conhecida como a “Joia do Vale do Mucuri”, Nanuque ocupa posição estratégica na tríplice fronteira entre Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, sendo um polo de negócios e oportunidades que conecta três estados. A cidade é marcada por tradição, trabalho e espírito Cooperativo – valores que também movem o Sicredi. (Em Tempo – Nanuque)
https://jornalemtempo.com/sicredi-cooperacao-inaugura-agencia-em-nanuque-e-fortalece-presenca-no-vale-do-mucuri
Estreia na Zona da Mata documentário ‘Ary’
O talento e a irreverência de Ary Barroso, um dos maiores nomes da música brasileira, vão emocionar o público da Zona da Mata. A Energisa Minas Rio apresenta, em primeira mão, o documentário Ary, que chega à região após sua estreia no Festival do Rio 2025 e na Mostra Internacional de São Paulo. As exibições acontecem nos dias 27 de novembro em Muriaé, 28 em Cataguases e 29 e 30 em Ubá, cidade natal do compositor. O lançamento contará com a presença do diretor André Weller e do neto do artista, Márcio Barroso. (Gazeta de Muriaé)
https://gazetademuriae.com.br/noticia/detalhe/16166/energisa-leva-estreia-do-documentario-ary-em-primeira-mao-para-o-publico-da-zona-da-mata
Pesquisa investiga serviços de saúde
Uma análise sobre a situação dos processos de vacinação e das listas de espera por atendimento especializado de saúde, feita por técnicos da unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Minas Gerais, pode ajudar a melhorar tais serviços no estado. O estudo esteve em debate em um seminário que ocorreu segunda-feira (24) e terça (25) na Associação Médica de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Ao todo, 31 municípios, de cinco microrregiões do estado, foram pesquisados entre abril e julho de 2025, dentre eles Caeté. (Opinião – Caeté)
https://www.opiniaocaete.com.br/pesquisa-investiga-servicos-de-saude-publica-em-caete/
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