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Posicionamento da FECOMÉRCIO MG sobre a PEC da jornada de trabalho

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Fecomércio / Divulgação

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (FECOMÉRCIO MG) manifesta sua posição contrária à Proposta de Emenda à Constituição que visa a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais, conforme proposta no Projeto de Lei em análise.

Embora entendamos e valorizemos as iniciativas que visam promover o bem-estar dos trabalhadores e ajustar o mercado às novas demandas sociais, a Federação destaca que a imposição de uma redução da jornada de trabalho sem a correspondente redução de salários implicará diretamente no aumento dos custos operacionais das empresas. Esse aumento inevitável na folha de pagamento pressionará ainda mais o setor produtivo, já onerado com diversas obrigações trabalhistas e fiscais.

O impacto econômico direto dessa mudança poderá resultar, para muitas empresas, na necessidade de reduzir o quadro de funcionários para adequar-se ao novo cenário de custos. Com isso, antecipamos que, ao invés de gerar novos postos de trabalho, a medida pode provocar uma onda de demissões, especialmente em setores de mão de obra intensiva, prejudicando justamente aqueles que a medida propõe beneficiar.

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Além disso, as atividades comerciais e de serviços exigem uma flexibilidade que pode ser comprometida com a implementação da semana de quatro dias, dificultando o atendimento às demandas dos consumidores e comprometendo a competitividade do setor. A Fecomércio MG acredita que a redução da jornada de trabalho deve ser discutida no âmbito das negociações coletivas, respeitando as especificidades e limitações de cada setor econômico e evitando a imposição de uma regra única.

Nadim Donato, Presidente da Fecomércio Minas, “nosso compromisso é com a geração de empregos e o fortalecimento do setor produtivo, ressaltando que qualquer mudança na legislação trabalhista deve ser amplamente debatida e analisada quanto aos seus impactos econômicos e sociais, para que possamos construir um ambiente sustentável para trabalhadores e empresas. Entendemos que as pequenas e médias empresas jamais conseguirão trabalhar com seus funcionários 36 horas. Essa mudança terá consequências graves, fazendo com que elas fechem as portas. Essas pequenas e médias empresas representam 92% do empresariado mineiro.

Por fim, a Fecomércio Minas reforça que não é o momento adequado para discussão de mudanças na legislação trabalhista. Visto que o momento é de adequação dos gastos do governo com a possível volta da inflação, o que criaria impactos sociais e econômicos extremamente negativos para o crescimento do nosso país”.

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Conclamamos os parlamentares que tirem de pauta esta discussão, consciente que temos enormes desafios a serem enfrentados antes de pensarmos em modificar as relações trabalhistas. Nossa prioridade é a preservação dos empregos, o equilíbrio fiscal, a estabilização da economia, e o enfrentamento da inflação.

 

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Coluna Minas Gerais

AMM realiza o maior Fórum de Educação de Minas Gerais, reunindo prefeitos, gestores e especialistas em Belo Horizonte

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AMM | Divulgação

A Associação Mineira de Municípios (AMM) promove, nos dias 9 e 10 de setembro de 2025, no Expominas, em Belo Horizonte, o maior Fórum de Educação do estado de Minas Gerais. O evento reunirá prefeitos, secretários municipais, gestores, professores e especialistas de renome nacional para debater os principais desafios e soluções para a educação pública.

O presidente da AMM e prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão, destaca a importância do encontro:
“Estamos reunindo os maiores especialistas e lideranças da educação para discutir soluções concretas, práticas e inovadoras para as escolas de Minas. É um momento de capacitação, de construção coletiva e, acima de tudo, de reafirmação do compromisso com uma educação pública inclusiva e de qualidade para todos.”

Programação diversa e de alto impacto

Entre os temas em debate estão os Planos Municipais de Educação, a inserção da BNCC de Computação nos currículos, o financiamento da educação e os desafios da inclusão e da equidade na rede pública de ensino.

Um dos diferenciais do Fórum é a Sala de Formação, ambiente criado para aprofundar debates e promover troca de experiências entre gestores e educadores.

  • 1º dia: foco na implementação da Política Nacional de Equidade, nas políticas de educação para relações étnico-raciais e na educação escolar quilombola, com destaque para iniciativas de sucesso como o Projeto Ubuntu, de Machado.

  • 2º dia: discussões sobre acessibilidade, inclusão e a inserção da computação como disciplina obrigatória nos currículos escolares.

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Para a assessora técnica de Educação da AMM, Ednamar Assunção, o Fórum é estratégico para consolidar avanços:
“Este é um espaço essencial para fortalecer o regime de colaboração entre Estado e municípios e impulsionar a qualidade da educação pública em Minas Gerais.”

Serviço:
Local: Expominas – Belo Horizonte
Data: 9 e 10 de setembro de 2025
Programação completa e inscrições: https://portalamm.com/forum-mineiro-de-educacao/

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