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Quando o conhecimento transforma realidades

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FAEMG SENAR | Divulgação

Por Antônio Pitangui de Salvo, engenheiro agrônomo e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais

O acesso ao conhecimento e à informação é uma das mais poderosas ferramentas de transformação social. A qualificação profissional amplia oportunidades, reduz desigualdades e tem o potencial de impulsionar comunidades inteiras, promovendo aumento de renda e melhoria na qualidade de vida.

Essa realidade se aplica, também, ao meio rural. A agropecuária brasileira vive um processo contínuo de modernização, baseado no uso estratégico de tecnologia e gestão eficiente. Para que essa transformação alcance todos os cantos do país, é fundamental o trabalho de instituições que democratizam o acesso ao saber. Nesse contexto, o Sistema FAEMG Senar tem desempenhado um papel essencial, contribuindo diretamente para o desenvolvimento dos campos mineiros.

Um dos pilares dessa atuação é o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), que se consolida como um verdadeiro agente de mudança para a agropecuária de Minas Gerais. Unindo capacitação técnica e orientação personalizada, o programa oferece aos produtores — especialmente pequenos e médios — as ferramentas necessárias para que cresçam com mais autonomia, produtividade e eficiência.

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E os resultados são concretos. Para avaliar o impacto do ATeG, contratamos uma consultoria que realizou um estudo estatístico aprofundado, focado nas duas cadeias produtivas mais representativas de Minas Gerais: leite e café, nas quais somos líderes nacionais.

  • No leite, com cerca de 5 mil propriedades acompanhadas, os dados apontaram:

    • +11,15% na produção média por propriedade

    • +5,8% na produtividade por vaca

    • +20% na margem bruta ajustada

  • Na cafeicultura, os números também impressionam. Em 3.622 propriedades, os resultados foram:

    • +28% na produtividade média

    • +26% na produção total

    • -40% no custo operacional por hectare

Hoje, o ATeG está presente em 54 mil hectares de lavouras de café no estado, com uma produção estimada em 1,7 milhão de sacas por ano, movimentando cerca de R$ 4,2 bilhões. São resultados que vão além da porteira, gerando impacto direto na economia mineira.

Se hoje a agropecuária mineira supera até a mineração em importância econômica, isso se deve, em grande parte, ao trabalho técnico, comprometido e transformador do Senar Minas e de programas como o ATeG. Desde 2016, foram mais de 38 mil propriedades beneficiadas, e somente em 2025, a expectativa é alcançar cerca de 25 mil propriedades em todo o estado.

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Nos orgulhamos do ATeG em Minas Gerais. Sabemos que todo investimento feito no programa se traduz em resultados concretos. Que os mineiros também se orgulhem da nossa agropecuária e sigam acreditando que conhecimento, gestão e inovação são os caminhos para garantir um futuro mais produtivo, sustentável e próspero — no campo e fora dele.

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Escola SENAI Audiovisual participa do principal evento do setor na América Latina

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RioMarket 2025 reuniu empresários e especialistas para debater o audiovisual em âmbito nacional e internacional

A Escola SENAI Audiovisual foi destaque no principal evento do setor na América Latina. A RioMarket 2025, realizada entre os dias 2 e 11 de outubro, reuniu empresários e especialistas para debater os principais temas do audiovisual no Brasil e no mundo. Com uma programação voltada para negócios e capacitação profissional, o megaevento é referência no setor, que apresentou perspectiva de impacto de R$ 70 bilhões no PIB, segundo estudo divulgado nesta edição.

A diretora da Escola SENAI do Audiovisual e gerente de Cultura do SESI MG, Karla Bittar, participou do seminário “Desenvolvimento da Capacitação Técnica Regional no Audiovisual Brasileiro”. Ela ressaltou que o audiovisual vive um momento de expansão e consolidação como setor estratégico da economia criativa.

“A capacitação tem papel central nesse processo — é ela que impulsiona o crescimento, gera emprego, inovação e abre novas oportunidades para Minas Gerais e para todo o Brasil”, destacou, lembrando o apoio da Câmara da Indústria de Comunicação da FIEMG.

Também participaram do painel Marcelo Ikeda (professor da Universidade Federal do Ceará), Simon Brethé (professor da Universidade Federal de Minas Gerais), Lúcia Maria Marcellino de Santa Cruz (ESPM – Pós-Graduação, MBA e Master Rio de Janeiro) e Alfredo Manevy (professor da Universidade Federal de Santa Catarina). A mediação foi conduzida por Leonardo Barros, produtor de cinema e TV e sócio da produtora Conspiração Filmes desde 1996.

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Referência

A programação de dez dias incluiu seminários, workshops, rodadas de negócios e o RioMarket Jovem. Os seminários promoveram debates sobre temas atuais do setor, enquanto os workshops permitiram a troca de experiências entre profissionais. Já as rodadas de negócios proporcionaram encontros entre produtores e executivos interessados em aquisição, distribuição, licenciamento e coprodução. O RioMarket Jovem, por sua vez, foi dedicado à formação de novas gerações de profissionais.

Perspectivas

Durante o evento, foi apresentado um estudo da Oxford Economics, encomendado pela Motion Picture Association (MPA), que apontou que o setor audiovisual brasileiro gerou um PIB de R$ 70,2 bilhões em 2024. O levantamento também destacou a geração de 608.970 empregos diretos e indiretos, número superior ao da indústria automotiva. Em comparação com outros setores, o audiovisual empregou 121.840 pessoas, volume equivalente ao da indústria farmacêutica, por exemplo.

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